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Jogos didáticos concretos
Os jogos quando usados no ensino possibilitam uma maior aprendizagem, pois os alunos podem participar de maneira ativa nesse processo, estimulando seu raciocínio. Na tabela abaixo são descritos alguns jogos encontrados em diversos trabalhos que visam atender a esse objetivo de facilitar a aprendizagem e a abordagem do conteúdo sobre o sistema reprodutor feminino. Segue-se a descrição de alguns jogos, não virtuais, encontrados.
JOGOS DIDÁTICOS |
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FONTE: |
DESCRIÇÃO DO MATERIAL: |
1 - Artigo: “A utilização dos jogos de trilha como instrumento facilitador no ensino sobre o sistema genital humano, com alunos do 8º ano”. Data de 2009”.
Autores: Silas Nery de Oliveira, Aldeniza Cardoso de Lima e Ana Paula Sá Menezes. |
Este material intitulado “Corrida pela fecundação” é um jogo de tabuleiro que possui o formato de um octógono regular e é formado por dez trilhas que contem quatro casas com formato de trapézio (varias cores) que simulam a corrida dos espermatozoides que convergem para o centro (cor vermelha) que seria o óvulo. Nesse jogo os alunos devem responder perguntas, com alternativas de respostas, feitas pelo professor. O jogo é direcionado a alunos do 8º ano do ensino fundamental e aborda o aspecto da fisiologia. |
2 - Artigo: “A utilização dos jogos de trilha como instrumento facilitador no ensino sobre o sistema genital humano, com alunos do 8º ano”. Data de 2009. Autores: Silas Nery de Oliveira, Aldeniza Cardoso de Lima e Ana Paula Sá Menezes. |
Jogo intitulado “Jogo da reprodução”, segundo os autores foi baseado em uma proposta do Instituto Kaplan. São dois tabuleiros com o desenho do sistema reprodutor feminino e masculino. Esse jogo consiste em perguntas e respostas e possui aspectos como a anatomia e fisiologia.
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3. Site: Instituto Kaplan Clique aqui para acessar |
O jogo “Aprendendo a viver” proporciona aos estudantes que aprendam a como se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS. |
4 - Monografia de especialização no ensino de ciências, intitulado: “Jogos da memória para o ensino do corpo humano em ciências e biologia”, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, data de 2013. Autora: Michely Almeida |
Jogo intitulado “Jogo da memória do corpo humano”. Para produzir este material a autora fez um levantamento de informações a respeito dos órgãos que compõem os sistemas do corpo humano, dentre eles o sistema reprodutor feminino. A produção se deu por meio de desenhos dos órgãos e estruturas desse sistema, posteriormente foram digitalizados e impressos em duplicatas. O jogo da memória do sistema reprodutor feminino contem 26 peças. Com esse jogo os alunos podem aprender a anatomia dos sistemas do corpo humano. |
5 - Artigo intitulado “Educação em sexualidade no contexto da extensão universitária: o jogo como prática de intervenção”, data 2015.
Autores: José Roberto da Silva Brêtas, Luiz Fabiano Zanatta,Maria José Dias de Freitas, Silvia Piedade de Moraes, Juliana Brito de Moraes, Ana Maria Limeira de Godoi e Lais de Souza Ricardo. |
O jogo é intitulado “Sexgame”, é um jogo com perguntas, que abordavam os temas mudanças corporais, DST, gravidez e aborto, relações interpessoais e relação sexual.
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O material 1 é um jogo didático denominado “Corrida pela fecundação”, e simula o encontro do espermatozoide até o ovulo. O jogo se da por meio de perguntas referentes ao tema, o que estimula a reflexão e raciocínio por parte dos alunos. Já o jogo didático 2 difere dos anteriormente citados no sentido de possuir um caráter anatômico uma vez que o jogo de trilha se desenvolve em um tabuleiro com imagens do sistema reprodutor masculino e feminino, mas também simulam o caminho que é percorrido pelo espermatozoide até o ovulo. O material 4 também foca apenas a questão anatômica e trata-se de um jogo da memória sobre o sistema reprodutor feminino. Enquanto que o material 3 aborda questões referentes a DSTs e sexualidade, e possui um aspecto interessante como cartas com perguntas divididas por faixas etárias, de 7 a 12 anos e cartas para acima de 12 anos. Esse jogo é contextualizado ao cotidiano do aluno, uma vez que apresentam situações e locais que os jovens vivenciam, como festas, shopping, escola, entre outros. Nestes ambientes são simuladas situações que levam a prevenir uma doença sexualmente transmissível, já que o objetivo do jogo é chegar até o fim sem ter adquirido a AIDS, além de incentivar o uso de preservativos. O jogo 5 aborda diversas situações do dia a dia dos estudantes, além da sexualidade, anatomia, fisiologia e mudanças corporais que os adolescentes estão passando nessa fase. Além disso, trata temas difíceis de serem tratados como a questão do aborto.
A questão da sexualidade, também conteúdo da disciplina de ciências, é um assunto no qual muitas vezes os professores não se sentem à vontade para trabalhar. Sendo assim os jogos educativos podem contribuir para facilitar a abordagem desses assuntos, além de auxiliar no sentido da promoção da saúde (Bretas et al, 2015). Corroborando isso, Reis (2014) em um trabalho realizado em uma escola, afirma que através de um jogo com perguntas aos alunos sobre os diversos sistemas do corpo humano, os estudantes participam e se sentem motivados. Quando trabalhado o tema sexualidade foi possível notar que houve um bom aproveitamento, pois os estudantes não ficaram constrangidos com o tema, e isso é algo que se pode alcançar com o material 3 e 5, se utilizados de maneira adequada.
REFERÊNCIAS
BRÊTAS, J. R. S.; ZANATTA, L. F.; FREITAS, M. J. D.; MORAES, S. P.; MORAES, J. B.; GODOI, A. M. L.; RICARDO, L. S. Educação em sexualidade no contexto da extensão universitária: o jogo como prática de intervenção. Revista Ciência em Extensão, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, São Paulo, v.11, n.2, p.21-37, 2015.
REIS, V. R. Ensino em ciências: a avaliação da aprendizagem por meio do jogo didático. 49 f. Monografia (Monografia de especialização em ensino de Ciências) – Campus Medianeira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2014.