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Modelos didáticos virtuais 3D
Recursos gráficos computacionais facilitam a representação mental de modelos complexos encontrados na natureza (McCLEAN, 2005; Hoffler & Leutner, 2007). Como no caso de estruturas anatômicas humanas, como o sistema reprodutor feminino, que nem sempre pode ser visualizado. Modelos tridimensionais ajudam a compreender a forma e a localização espacial dessas estruturas, através do forte apelo visual, o que pode ajudar no aprendizado. Os sites descritos na tabela abaixo traz um site com um modelo anatômico do sistema reprodutor feminino em 3D.
MODELOS DIDÁTICOS VIRTUAIS 3D |
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FONTE: |
DESCRIÇÃO DO MATERIAL: |
1 - Site: Atividades Educativas Consórcio cederj, Fundação CECIERJ. Clique aqui para acessar a página. |
Animação 3D sobre os órgãos internos do sistema reprodutor feminino. Ao passar o mouse sobre o nome da estrutura ela é evidenciada mudando de tonalidade. Não há explicação sobre as estruturas. A animação pode ser rotacionada, permitindo ter uma ideia de sua conformação dimensional dentro do corpo. |
O uso da tecnologia a favor da educação através de animações ou modelos em três dimensões pode auxiliar o aluno a compreender a complexidade dos sistemas vivos, despertando o interesse pelo conteúdo estudado (CARDOSO et al, 2010). Nesse aspecto as TICs adquirem grande relevância ao se trabalhar o sistema reprodutor, pois ajudam os adolescentes a compreenderem seu corpo, de forma dinâmica e interativa. Além disso, auxiliam os jovens a entender melhor as mudanças anatômicas que ocorrem na puberdade, os processos fisiológicos, psicológicos e sociais envolvendo essas mudanças. A animação 3D evidenciada na Tabela acima mostra as estruturas do sistema reprodutor feminino de forma tridimensional, que podem ser rotacionadas. Assim, o estudante pode interagir com o objeto de estudo de forma dinâmica e na medida de suas necessidades, colocando-se no centro do processo. Além disso, despertar a curiosidade e o interesse do aluno e permite que erros conceituais sejam corrigidos.
Porém deve-se tomar cuidado, pois materiais que não levam a questões problematizadoras ou reflexivas podem conduzir a uma aprendizagem mecânica ou memorística, o que segundo Tavares (2004) se contrapõe a aprendizagem significativa. Porém o autor expõe que para Ausubel a aprendizagem mecânica é efetiva e deve ser usada quando o indivíduo não possui ideias âncoras em estrutura cognitiva, que o ajude relacionar conhecimentos prévios a nova informação. Portanto cada material tem sua finalidade e objetivo e cabe ao professor criar um ambiente de aprendizagem no qual se agreguem vários tipos diferente de recursos que comtemplem a múltipla face educacional, levando a contextualização , a problematização e a ancoragem em conhecimentos prévios e ao verdadeiro conhecimento.
REFERÊNCIAS
CARDOSO, A. V.; ALMEIDA, A. C.; MATOS, L. V. S.; COSTA, C. R.; NASCIMENTO, F. P.; RIERA, H. R. E.; MAGALHÃES, L. S.; SILVA, L. I.; PENA, J. C. C.; MENESES, T. Aprendizagem científica e tecnológica no ensino médio: uma experiência de design de material didático em 3D. II Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia, UTFPR, Curitiba – PR, 2010.
HOFFLER T. N.; LEUTNER, D. Instructional animation versus static pictures: A meta-analysis. Learning and Instruction, v. 17, p. 722-738, 2007.
McCLEAN, P., JOHNSON, C., ROGERS, R., DANIELS, L., REBER, J., SLATOR, B. M., TERPSTRA, J. e WHITE, A. 2005. Molecular and cellular biology animations: development and impact on student learning. Cell Biology Education, v. 4, n. 2, p. 169-179, 2005.
TAVARES, R. Aprendizagem significativa. Revista Conceitos, Departamento de Física, UFPB, 2004.