Desde que entrei já tive a possibilidade de ministrar minha primeira aula prática, uma aula sobre solos. E o que poderia ser uma aula totalmente massante para os alunos do sexto ano, se tornou surpreendentemente interativa e divertida. Apresentamos um experimento que explicava o processo de erosão e usamos analogias criativas para facilitar a assimilação do conteúdo.

Além disso ao decorrer do ano letivo, implantamos um sistema de horta rotativa com essa mesma turma no quintal da escola. O quintal estava bem descuidado, seria um desperdício não aproveitar o espaço para ensina-los a plantar, passar por essa experiência sustentável e adquirir parte da responsabilidade que o cuidar traz. Já que, cada aluno tinha seu dia de ir regar as alfaces e as outras hortaliças da horta. No fim eles levaram pra casa e comeram as próprias verduras. E a horta continua lá, sendo cuidada. 

Também, dentre outras aulas que ministramos, cabe mencionar as oficinas que fizemos em diversas escolas e, dessa vez, para toda a classe de alunos. Ora alunos de ensino médio, ora do fundamental. Sempre sobre o corpo humano e adequando o discurso para a idade dos ouvintes.

Nessa oficina eu participei apresentando aos estudantes o sistema respiratório, bem como as doenças ligadas a ele. Com um modelo de célula gigante, a fim de elucidar a transformação do oxigênio em energia, um modelo de hemoglobina, um modelo de pulmão com seus alvéolos e vasos sanguínios envolvendo cada alvéolo. E ainda, outro mais experimental, com pulmões que se enchiam ao puxar o "diafragma".

O ano foi muito produtivo. Tanto para os estudantes que acompanhamos, quanto para nós mesmos em nossa formação como professores.