Espanhol 1 > Páginas > Suéliton Oliveira (Seul)
Relato 1 – Colégio Estadual Tiradentes (16/08/2016)
Após meu ingresso no programa – oficialmente, este se deu no dia 10 do corrente mês –, hoje foi minha primeira observação em sala de aula. Estive na turma da professora Paula, das 13:10 às 14:50, que é uma turma pequena – haviam sete alunos em sala. O conteúdo ministrado foi sobre “Los numerales”. A professora expôs na lousa os números de 0 a 30 e, a medida que explicava a especificidade de cada um – como o uso do 1 (uno/una/un) em espanhol, por exemplo –, ia preenchendo as lacunas e atentando para a pronúncia de cada número. Num segundo momento abordou os números: 31, 42, 53, 64, 75, 85, 95, 100, 200, 2016. Por fim, exibiu um vídeo produzido pela ESPN relacionado aos Jogos Olímpicos 2016, que abordava de maneira prática uso de números em geral – referente a medalhas, distâncias, anos, etc.
Pude perceber que a interação da professora com a turma é bastante agradável, e fui bem recepcionado por eles. Os alunos, em geral, pareciam tímidos, mas ainda assim me fizeram algumas perguntas após minha apresentação.
Relato 2 – Colégio Estadual Tiradentes (30/08/2016)
Como forma de preparar os alunos para um evento que será realizado na escola junto com a turma de inglês, a professora Paula começou a falar sobre a comemoração mexicana d’”O dia dos mortos”. Como forma de introdução, foram feitas perguntas gerais sobre como cada cultura costumava lidar com a morte. Num segundo momento, os alunos foram levados à sala de informática para que pudessem pesquisar sobre a cultura dos Astecas e Maias e como tais povos lidavam com a morte. Os estudantes foram divididos em dois grandes grupos e cada grupo ficou responsável por um dos povos. Ao início da segunda aula, passados cinquenta minutos, os alunos retornaram à sala de aula e expuseram as informações julgadas relevantes para o grande público. Um dos alunos que pesquisou sobre o povo Asteca fez a pesquisa em espanhol e também a síntese foi produzida nesta língua. Alguns dos alunos não se valeram de nenhuma anotação, guiando toda sua apresentação pelos fatos que realmente tinham lhes despertado interesse – o que causou uma impressão bastante positiva, inclusive.
P.S.: Na semana do dia 22 ao dia 26 não teve aula devido a um evento realizado pelos alunos (o que para a gente corresponderia à semana acadêmica). De modo que não fomos ao Colégio Tiradentes na terça do dia 23.
Relato 3 – Colégio Estadual Tiradentes (06/09/2016)
Provavelmente por conta dos feriados que teremos amanhã e dia oito em Curitiba, sendo o dia nove ponto facultativo, apenas quatro alunos apareceram na aula de hoje. De modo a não prejudicar a aprendizagem do grande grupo, a professora Paula preferiu dedicar as aulas de hoje para a discussão dos preparativos da festa sobre “O dia dos mortos”. Desta forma, os alunos presentes puderam contribuir com ideias enriquecedoras para o evento. Uma das ideias de destaque foi a construção d’um inframundo que guiará a comemoração. Outra ideia bastante inovadora foi dada por uma aluna, Laurinha, que constitui na junção de partes dos nomes dos três inframundos (dos povos Astecas, Incas e Maias – respectivamente: Mictlán, Ukhu Pacha, Xibalbá), ficando, assim: “Ukmixi – el inframundo de Tiradentes”.
Basicamente as aulas de hoje foram guiadas por tais discussões e relatamos aqui os pontos que julgamos mais interessantes.
Relato 4 – Colégio Estadual Tiradentes (13/09/2016)
O encontro de hoje foi aberto com três vídeos (um sobre os Incas, outro sobre os Astecas e o último sobre os Maias) do canal no YouTube: Se liga nessa história. Tal canal produz vídeos super recomendados a se trabalhar com adolescentes, primeiro pela duração que eles costumam ter, assim como pela linguagem, super acessível ao público jovem. No vídeo sobre os Astecas, por exemplo, o youtuber se vale de um fragmento do seriado Chaves – inserção da cultura pop – em que o personagem central explica na aula do professor Girafales, de forma divertida, quem foram os Astecas. Além disso, tanto no vídeo deste povo, quanto no dos Incas, o rapaz que comanda o canal se dispõe a explicar o conceito de Teocracia, tudo de maneira bastante didática.
Dando continuidade à aula, num segundo momento os alunos se dividiram para produzir moldes de morcegos e caveiras, passando-os, em seguida, para folhas/cartazes EVA e cortando – tal produção servirá para a ornamentação da festa d’”O dia dos mortos”, organizada por eles junto com a turma de inglês.
Relato 5 – Colégio Estadual Tiradentes (15/09/2016)
A professora Paula pediu para que todos nós – alunos e “pibidianos” – descêssemos e, assim, pudéssemos dar continuidade à atividade de confecção das caveiras mexicanas e morcegos numa grande mesa do térreo, no pátio da escola. A atividade foi bastante produtiva visto que os alunos ficaram entretidos durante todo o tempo de aula, desta forma, eles conseguiram dar um salto significativo com os itens decorativos da festa d’”O dia dos mortos”.
P. S.: Fui à escola no dia de hoje como forma de adiantar a observação que faria no dia 27/09, data em que não estarei na cidade.
Relato 6 – Colégio Estadual Tiradentes (20/09/2016)
No início da aula, foi exibida uma animação que trazia caveiras como personagens. Tal curta tinha características de um musical, trazendo uma canção instrumental de fundo – com ares de clássica – chamada “Dança macabra”. A animação estava ambientada no continente europeu e retomava o contexto da peste negra – peste bubônica, séc. XIV – que assolou parte do continente.
Após a exibição, aproveitou para retomar o vocabulário utilizando objetos presentes no vídeo. Foram eles: óculos = gafas/lentes; luvas = guantes; boné/chápeu = gorro/sombrero.
Dando continuidade, mostrou um quadro famoso que retratava corpos em putrefação de mãos dadas com pessoas de várias camadas sociais. Na tentativa de interpretação da imagem, foi sugerido ser uma forma de dizer que a morte atinge/atingirá a todos. Mostrou outros quadros que retomavam a mesma mensagem, além de vitrais.
A partir destas primeiras discussões, pudemos chegar à origem e história de “La Catrina” e foi lido um texto de 2014, produzido por Pilar Turu. Para a manutenção da dinâmica, os alunos se intercalaram, lendo um parágrafo cada um. Foi lido, também, um poema do dia dos mortos que exibia mensagem similar à presente nas imagens: a morte atingirá, de igual maneira, a mulheres muito vaidosas.
Por fim, foi exibido um curta menor que o primeiro – também de animação – chamado “Hasta los huesos”. Além de retomar todas as ideias discutidas durante a aula, nele apareceu também uma representação de “La Catrina”.
Relato 7 – Colégio Estadual Tiradentes (27/09/2016)
Hoje não fizemos observações pelo fato de os alunos terem ocupado o colégio – como forma de protesto à reformulação do Ens. Médio imposta pelo governo através de uma medida provisória. Ainda assim, estivemos no local, mas os manifestantes não permitiram que todos nós ingressássemos no espaço, liberando, apenas, a entrada de dois colegas. Para tal, eles tiveram que deixar todos os pertences conosco. A impressão obtida é de ser uma manifestação bastante pacífica e organizada. Neste período, a ideia inicial é de auxiliarmos os alunos de outra forma – embora as observações não possam continuar uma vez que as aulas regulares estão suspensas.
Relato 8 – Colégio Estadual Tiradentes (08/11/2016)
O colégio Tiradentes foi desocupado de maneira pacífica, após os alunos receberem uma ordem judicial, e as aulas retomadas na última sexta-feira, 04/11.
Hoje foi a primeira aula dos alunos da disciplina “Lengua española” e, num primeiro momento, a professora aproveitou para recapitular o que foi visto com a turma até então. Em seguida, passou um curta metragem sobre o personagem “espantapájaros”, que já foi considerada uma criatura assustadora mas, com o passar do tempo, tal característica foi perdida na cultura hispana. Por último, começou a trabalhar com as horas, fornecendo todas as peculiaridades que um falante hispano transmite ao ser perguntando sobre “?qué hora es/qué horas son?”.
Nesta primeira semana, todas as primeiras aulas serão duplicadas. Desta forma, ao invés de cinco, os alunos terão seis aulas. Na segunda semana, acontecerá o mesmo com as segundas aulas. Na terceira, com as terceiras e assim sucessivamente. A expectativa é que todas as aulas possam ser repostas até o final de dezembro, não prejudicando as férias dos funcionários e alunos.
Relato 9 – Férias (12/2016 a 02/2017)
Em razão das férias da universidade e escolas, não tivemos reuniões ou observações da metade de dezembro até o final de fevereiro, quando retomamos com as reuniões do PIBID. Pelo fato da professora Paula precisar abandonar o projeto, tivemos que aguardar a professora Gisele Ruy Bueno, do CEP, assumir como uma de nossas novas supervisoras para que pudéssemos começar a realizar as observações – que tiveram início na primeira semana de abril.
Relato 10 – Retomada das atividades (21/02/2017)
Retomamos com as atividades do PIBID mas ainda não temos previsão de quando iremos à escola. Além de ser necessário um processo seletivo para a entrada de novos bolsistas, estamos discutindo em conjunto acerca da permanência da professora Paula – que não está dando mais aulas no Colégio Estadual Tiradentes e foi transferida para um colégio de difícil acesso para a maioria dos bolsistas.
Relato 11 – Carnaval (28/02/2017)
Devido à comemoração do Carnaval, não tivemos encontro nesta semana.
Relato 12 – Seleção de uma nova supervisora (06/03/2017)
Pelo fato de não termos ainda uma outra supervisora, não pudemos iniciar com as observações visto precisarmos fazer uma divisão que distribua os pibidianos nos dois colégios.
Relato 13 – Indefinição quanto a uma nova supervisora (13/03/2017)
Continuamos apenas com a nossa reunião semanal visto não ter sido decidido ainda qual a segunda escola na qual iremos empreender as nossas observações.
Relato 14 – Apenas reunião semanal (20/03/2017)
Provavelmente esta tenha sido a última semana a qual tenhamos permanecido sem empreender observações. Há expectativa de que na próxima reunião já tenhamos uma nova supervisora e, desta forma, possamos realizar as escalas do semestre.
Relato 15 – Definição de uma nova supervisora (27/03/2017)
Finalmente foi definido uma nova supervisora. Além do CELEM, no Colégio Paulo Leminski, durante todo este semestre trabalharemos com duas turmas do 6º ano – ensino regular – no Colégio Estadual do Paraná. Aproveitamos a reunião de hoje para fazer a divisão dos pibidianos. A maioria de nós realizará observações nas duas escolas – uma a cada semana.
Relato 16 – Colégio Estadual do Paraná (04/04/2017)
Hoje foi minha primeira observação no CEP e posso dizer que foi uma experiência bem diferente da que vinha tendo até então. O primeiro ponto a destacar é que, além do Espanhol fazer parte da grade curricular – e não se configurar como uma turma do CELEM, como a observada no semestre passado –, a turma da professora Gisele Ruy Bueno, nossa nova supervisora, é de sexto ano e os alunos são muito jovenzinhos – faixa etária de 10 a 11 anos.
Intercalo minhas observações entre as turmas A e B – primeiro e segundo horário, respectivamente. Tive uma ótima primeira impressão das turmas, que já estão há pouco mais de dois meses com a professora, pelo fato dos alunos demonstrarem bastante interesse e serem colaborativos – no sentido de questionar e participar das atividades propostas. É interessante apontar, ainda, que há alunos que sempre se oferecem para fazer as leituras, fornecer as respostas daquilo que está sendo perguntado, e a dinâmica que a professora utiliza para que haja uma participação mais heterogênea parece eficaz – chegando, por vezes, a solicitar pelo número da chamada, ao invés de o fazer pelo nome do aluno.
No mais, este primeiro encontro me despertou várias expectativas, o que me leva a crer que as observações deste ano serão bastante desafiadoras – por se tratar de um público infantil – e proveitosas.
Relato 17 – Colégio Estadual do Paraná (11/04/2017)
Além de fazer a observação, como de costume, hoje me propus a auxiliar os alunos do sexto ano B – esclarecendo dúvidas em relação as atividades do livro que eles deviam fazer. Curiosamente, todos os alunos que solicitaram a minha ajuda tinham dúvidas a respeito da questão de número 3, assim como do que significava a palavra “suele”. O conteúdo que estão trabalhando diz respeito às formas de tratamento (formal/informal), assim como aborda a questão dos pronomes. É válido ressaltar, ainda, que por não saber como geralmente raciocina uma criança de 10/11 anos, inicialmente fiquei super travado na explicação individual; mas, à medida que ia percebendo que elas entendiam o que eu falava, fiquei mais confortável com os alunos seguintes. Em relação ao sexto ano A, onde estive no primeiro horário, os alunos mantiveram o nível de interesse e participação observados na terça-feira passada e, infelizmente, só nos ocorreu a ideia de fornecer ajuda para o desempenho das atividades na segunda turma.
Relato 18 – Colégio Estadual do Paraná (18/04/2017)
Na aula de hoje foi trabalhado, com as duas turmas, o gênero textual carta, juntamente com o conteúdo gramatical do presente do indicativo. Já nas aulas seguintes foi realizada uma retomada da prova feita por eles e, assim, tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas quanto aos erros cometidos individualmente.
Relato 19 – Colégio Estadual do Paraná (25/04/2017)
Hoje trabalhamos com a canção Querido Tommy, de Tommy Torres – junto com ela foi abordada a questão da correspondência epistolar, e-mail, redes sociais ou sugestão de outras formas de contato que os alunos usavam para se comunicar quando não o faziam pessoalmente. Em seguida eles puderam ouvir a música e depois responder as questões da unidade didática. Foi bastante interessante observar a recepção da atividade por meio das turmas. Na turma A, por exemplo, foi quase geral a aceitação. No entanto, havia alguns meninos e poucas meninas que desempenhavam alguns trejeitos enquanto ouviam e liam a letra da canção – talvez por abordar um tema romântico –, depois podendo tornar público o que haviam achado (enquanto muitos pareciam idealizar o exposto, outros deixaram claro que a música lhes pareceu meio brega ou algo do gênero – distante da realidade deles, melhor dizendo, visto estarmos trabalhando com crianças de 10, 11 anos). A turma B, em contrapartida, recebeu bem melhor a atividade. Todos pareciam muito envolvidos, souberam receber com maturidade o conteúdo ficcional, cantaram juntos (acompanhando a letra) e ao final aplaudiram. Foi mesmo curioso observar como um público de igual faixa etária pode se comportar diante de um mesmo conteúdo. Chegou a ser instigante e revelador, uma vez que dismistifica certas premissas tomadas como regra.
Relato 20 – Colégio Estadual do Paraná (02/05/2017)
Nas últimas aulas, as observadas por nós, os alunos responderam exercícios das unidades didáticas referentes ao conteúdo que viram na primeira aula – questão dos artigos definidos e indefinidos em espanhol. É interessante apontar nossas impressões entre as turmas à medida que vamos realizando nossas observações semanais. Enquanto na turma A parece haver um tipo de competição declarada (em relação a quem acerta mais respostas, ou quem sabe mais do conteúdo), mas que por vezes soa como uma ação inconsciente; na turma B os alunos parecem se ajudar mais, não havendo nenhum participante que demonstre um intento de se sobrepor aos demais colegas, etc. Outro acontecimento que reforçou a nossa impressão da aula passada, no final da aula de hoje os alunos pediram que a professora tocasse novamente a canção Querido Tommy, foi muito bonito ver o envolvimento deles e comprovar o quanto gostaram da canção.
Relato 21 – Colégio Estadual do Paraná (09/05/2017)
Enquanto a professora vistava os cadernos e materiais de todas as atividades já realizadas até aqui – um de seus métodos avaliativos –, os alunos tiveram que responder um exercício referente ao uso de artigos (femininos e masculinos/definidos e indefinidos) e substantivos (transcrição das imagens do material para os respectivos nomes em espanhol). Alguns alunos solicitaram ajuda enquanto respondiam. Após isso, houve uma correção em conjunto. Isso aconteceu nos últimos horários das duas turmas – A e B.
Relato 22 – Colégio Estadual do Paraná (16/05/2017)
Devido a um trabalho que estou desenvolvendo na disciplina Ensino de literatura em língua estrangeira moderna, não pude fazer a observação no dia de hoje. Como sigo com essa disciplina apenas até junho, reporei a observação mais adiante – assim que deixo aqui como registro.
Relato 23 – Colégio Estadual do Paraná (23/05/2017)
Nas primeiras aulas, os alunos (das turmas A e B) tiveram que responder um exercício relacionado ao conceito de família(estruturas familiares) no material didático, que foi corrigido nas duas últimas. Um elemento curioso a apontar é que, embora todos pareçam concordar que há várias combinações possíveis de família, ao se depararem com uma imagem que mostrava dois homens e uma criança, nem todos responderam que se tratava de um casal homoafetivo com o seu filho – alguns sugeriram que poderia ser o pai, o tio (irmão do primeiro, no caso) e a criança. Em seguida a professora deu exemplo de verbos regulares e irregulares em espanhol – focando especialmente nos irregulares. E, no final da aula, pediu que eles grifassem nomes de parentes que apareciam na letra da canção De amor y de casualidad, do cantor uruguaio Jorge Drexler. Como não deu tempo de ouvir a música, esta parte ficou programada para a próxima aula.
Relato 24 – Colégio Estadual do Paraná (30/05/2017)
Os alunos continuaram trabalhando com a unidade do livro referente à família, lendo textos em conjunto e resolvendo exercícios individualmente para serem corrigidos no grande grupo minutos depois.
Relato 25 – Colégio Estadual do Paraná (13/06/2017)
Ainda na unidade que trabalha com o conceito de família, os alunos precisaram desenvolver uma atividade que compunha na elaboração duma árvore genealógica de uma família específica. O 6º A concluiu a atividade em menos de uma aula e, assim, pôde avançar para outras atividades do livro. Já para o 6º B foi necessária toda a aula para que eles desenvolvessem a atividade.
Relato 26 – Colégio Estadual do Paraná (20/06/2017)
Hoje foi um dia bastante atípico, enquanto em uma das salas – 6º A –, pelo fato de um dos nossos colegas estar desenvolvendo também a sua prática de estágio obrigatória, foi trabalhada uma regência sobre pronomes demonstrativos – com a utilização de canções em espanhol como ferramentas de trabalho –, no 6º B a professora Giselle trabalhou com a canção Despacito, de Luis Fonsi e Daddy Yanke, que serviu de suporte para trabalhar com alguns verbos presentes nesta canção. Os alunos, principalmente da segunda turma, se mostraram bastante empolgados com a aula e, já perto de seu final, cantaram a música utilizando a letra que foi fornecida pela professora.
Relato 27 – Colégio Estadual do Paraná (01/08/2017)
Retomamos com as observações após as férias do meio do ano. Nela, os alunos do 6º A tentaram relatar, em espanhol, sobre o período de recesso que tiveram. Enquanto os alunos do 6º B, por conta de uma competição vencida por eles, ganharam como prêmio uma ida ao cinema. Como não pudemos acompanhá-los, só observamos as aulas do 6º A.
Relato 28 – Colégio Estadual do Paraná (08/08/2017)
No encontro de hoje, além das atividades respondidas do livro e corrigidas, em conjunto, logo em seguida, os meus colegas pibidianos aplicaram um questionário – desenvolvido em nossas reuniões semanais – com o intuito de conhecer melhor os alunos. O questionário foi elaborado em sua maioria com questões de múltipla escolha, sendo, as que não atendiam a esta prerrogativa, de resposta bastante objetiva. Os alunos das duas turmas conseguiram realizar e entregar os respectivos questionários.
Relato 29 – Colégio Estadual do Paraná (15/08/2017)
Na aula de hoje eu e um outro bolsista, Danilo, trabalhamos com exercícios do material didático referente às horas, assim como a afazeres do cotidiano em geral. Pelo fato de termos observado algumas inadequações no material didático – como o fato de ele trazer o cotidiano de um homem adulto – na reunião do dia anterior pudemos reformular tal atividade e levar uma outra mais próxima a experiência de vida dos alunos. A aula ocorreu de forma bastante satisfatória e, além do que nos propusemos a trabalhar, ensinamos ainda alguns alunos a verificar as horas num relógio de ponteiros – eles pareceram ter entendido já que, após a explicação, fizemos algumas atividades para que estes alunos (que revelaram não saber) viessem responder no quadro.
Relato 30 – Colégio Estadual do Paraná (22/08/2017)
Nesta semana aconteceu a Semana de Integração, que é um evento anual realizado pelo CEP em que cada turma fica responsável por desenvolver um projeto em conjunto. Enquanto as alunos do 6º A fizeram uma apresentação junto com a professora de inglês – com uma canção presente no clássico A noviça rebelde –, os do 6º B foram auxiliados pela professora de geografia a fazerem uma incursão pela história do pão (alimento). Nesta segunda turma pudemos observar um caráter mais científico, enquanto a primeira estava mais atrelado a uma espécie de show de talentos. No mais, pudemos perceber que foi tudo bastante organizado e produtivo.
Relato 31 – Colégio Estadual do Paraná (29/08/2017)
Na aula de hoje foi realizada uma revisão, com os alunos, de todo o conteúdo que cairia na prova de logo mais. Esta foi aplicada nas duas últimas aulas, sendo realizada individualmente e com o auxílio de material para consulta de cada um dos alunos.
Relato 32 – Colégio Estadual do Paraná (12/09/2017)
Os alunos que ficaram com nota abaixo do esperado, assim como aqueles que desejaram, puderam realizar uma avaliação substitutiva com todo o conteúdo que abarcou a primeira prova. Tal prova foi realizada no primeiro horário e, no segundo, a professora trabalhou com novos conteúdos do material didático.
Relato 33 – Colégio Estadual do Paraná (19/09/2017)
A professora continuou com a unidade do livro didático que trata sobre esportes. Num primeiro momento ela perguntou para eles nomes de esportes conhecidos, enquanto ia preenchendo no quadro as respostas fornecidas. Em seguida os alunos tiveram que ler um texto em voz alta, que servia como texto de apoio para que eles respondessem as atividades do livro.
Relato 34 – SIEPE (03/10/2017)
Nesta semana não tivemos a reunião semanal, assim como não fomos fazer as observações no CEP devido ao SIEPE. Nele, eu apresentei a minha unidade didática Heroínas del cine, que foi aplicada na turma do CELEM do Colégio Estadual Paulo Leminski, no Tarumã. Além do Feedback da professora, que assistiu à minha apresentação, a turma parecia interessada pelo tema, o que resultou nalgumas perguntas após a exposição. De modo geral, também fiquei satisfeito de apresentar tal unidade para outros estudantes de licenciatura da minha instituição.
Relato 35 – Colégio Estadual do Paraná (10/10/2017)
Na aula de hoje a professora entregou as notas obtidas pelos alunos até agora, nas duas turmas, e pediu para que ele anotassem em seus respectivos cadernos um bilhete que deveria ser apresentado, na aula seguinte, com a assinatura de seus pais.
Relato 36 – Colégio Estadual do Paraná (17/10/2017)
Os alunos das duas turmas tiveram a oportunidade de refazer uma atividade para a nota, uma vez que a maioria não obteve nota satisfatória. Na aula seguinte eles continuaram trabalhando com a unidade didática referente aos esportes.
Além disso, eu e outros colegas do PIBID desenvolvemos, com os 8 alunos sorteados das duas turmas, a gravação do vídeo institucional que foi gravado com o intuito de mostrar a importância do PIBID dentro da escola, através de relatos próprios dos alunos.
Relato 37 – Colégio Estadual do Paraná (18/10/2017)
Hoje, eu e outros colegas fomos ao Colégio Estadual Paulo Leminski, para gravar o vídeo institucional do PIBID que havíamos gravado ontem no CEP. Tal atividade se mostrou bastante produtiva e conseguimos finalizá-la em menos de 1h40.
Relato 38 – Colégio Estadual do Paraná (24/10/2017)
Não pude comparecer à aula de hoje por não estar me sentindo bem. No entanto, sabia que muitos dos meus colegas desenvolveriam uma atividade de contação de histórias. Pude acompanhar algumas fotos e vídeos que foram divulgados em nosso grupo do Whatsapp.
Relato 39 – Colégio Estadual do Paraná (31/10/2017)
Fazendo um adendo com a contação de histórias desenvolvida na semana passada, na aula de hoje levamos um material para a escola que abordava a comemoração do dia de finados em diferentes culturas. Num primeiro momento exibimos um curta de animação, aproximadamente 3 minutos, que trazia a celebração do dia dos mortos no México – seguido de discussão – e, depois, dividimos cada turma em 6 grupos e cada grupo, com o auxílio de 2 monitores (pibidianos), ficou responsável por expor para os colegas como o dia dos mortos era comemorado na cultura em que eles haviam lido.
Relato 40 – Colégio Estadual do Paraná (07/11/2017)
Por também estar desenvolvendo a prática de estágio obrigatório com as turmas A e B do 6º ano, na aula de hoje levei a unidade Soy algo de intermedio, elaborada por mim, com o auxílio da professora Deise Picanço.
A ideia de tal unidade partiu de discussões empreendidas pelo professor Josafá, convidado pela nossa coordenadora para participar de duas de nossas reuniões semanais, assim como pelo último acontecimento trágico em nosso país envolvendo a prática do bullying. Nesta aula, como atividades de pré-leitura, foram exibidos dois vídeos – um trecho em português do filme brasileiro Muito gelo e dois dedos d’água, seguido do trailer (em inglês, com legenda em espanhol) da adaptação fílmica do livro Extraordinário, de R. J. Palácio. Cada vídeo trouxe consigo uma discussão que foi proposta logo em seguida.
Na segunda aula – pelo fato de, mais adiante, trabalharmos com a primeira parte do conto La noche de los feos, de Mário Benedetti – trabalhamos juntos com alguns aspectos da literatura, fazendo uma distinção entre os gêneros literários e, para garantir que eles conseguiram apreender o conteúdo, distribui vários livros (referente a um dos 3 principais gêneros literários) para que eles analisassem e fizessem a diferenciação – dissessem a qual gênero o livro em questão pertencia.
A primeira parte da unidade foi bastante satisfatória de modo que os alunos, das duas turmas, superaram as expectativas que tínhamos ao decidirmos trabalhar sobre este assunto com eles.
Relato 41 – Colégio Estadual do Paraná (14/11/2017)
Dei continuidade com a unidade didática desenvolvida, Soy algo de intermedio, em que os alunos, ao lerem a primeira parte do conto de Mario Benedetti, La noche de los feos, realizaram uma roda de leitura de modo a compartilhar as suas respectivas impressões de leitura. Enquanto no 6º B tudo ocorreu de forma bastante esperada, motivo que proporcionou o fato de eles terem iniciado a oficina de escrita criativa nesta mesma aula, no 6º A – durante a roda de leitura – surgiram algumas perspectivas bastante trágicas e que iam totalmente de encontro ao que havíamos discutido até ali.
Assim, enquanto no 6º B a atividade foi finalizada com maestria – culminando na exposição dos finais da oficina de escrita, discussão de encerramento da unidade e sorteio de um exemplar do romance Extraordinário –, no 6º A os mesmos problemas já apresentados no momento das impressões, voltaram a aparecer na produção escrita dos alunos. Desta forma não pudemos finalizar a unidade e não foi realizado o sorteio. Assim, também, saímos bastante contentes pelo fato de numa turma tudo ter saído como planejado, e bem tristes pelo fato de, na outra, o resultado obtido ter sido bastante destoante.
Relato 42 – Colégio Estadual do Paraná (21/11/2017)
Pelo fato de o 6º A ter apresentado resultado insatisfatório na atividade desenvolvida através da unidade Soy algo de intermedio, hoje retornamos à escola com um questionário de 6 questões com o intuíto de compreender o que realmente havia acontecido naquela turma em questão. Os alunos tiveram 50 minutos para responderem, individualmente, tal retomada e entregaram logo em seguida.
A “correção” foi realizada, inicialmente, por mim durante este mesmo dia, e levada para a reunião do PIBID, para que selecionássemos quais produções auxiliariam em nosso feedback da aula seguinte.
Relato 43 – Colégio Estadual do Paraná (28/11/2017)
Após realizada a correção e discutida uma possível retomada na reunião do PIBID de ontem, hoje voltei ao 6º A bastante satisfeito com as respostas fornecidas pelos alunos. Deste modo, o feedback foi bastante satisfatório, uma vez que os alunos demonstraram haver apreendido o essencial da discussão desenvolvida a partir da unidade elaborada e, chegamos à conclusão, de que tal tomada de atitude que foi de encontro ao que constatamos a partir desta retomada, possivelmente tinha o intuito de despertar a nossa atenção – ainda que de forma negativa. Desta forma, também, pelo fato de termos verificado que houve total aproveitamento de todo o assunto discutido, pudemos realizar no dia de hoje o sorteio de um exemplar de Extraordinário também nesta turma.
P. S. Vale ressaltar, ainda, que a professora Giselle solicitou que eu elaborasse duas questões, referente à unidade didática trabalhada, para que fossem inseridas na prova dos alunos. Assim, elaboramos uma de análise de imagem, em que os alunos deviam discorrer sobre a prática do bullying, seguida de uma outra de verdadeiro ou falso a respeito dos gêneros literários trabalhados com eles.
Relato 44 – Colégio Estadual do Paraná (05/12/2017)
Na última observação empreendida por nós, do ano, a professora começou a trabalhar com eles a unidade didática que tratava sobre tipos de casas. Com o uso de imagens e textos de pré-leitura, os alunos das duas turmas puderam realizar atividades individualmente que foram corrigidas, em seguida, no grande grupo.