Explorando os limites do método: o caso do protocolo de extração de DNA

 

O protocolo de extração de DNA elaborado por Dessen & Oyakawa, do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP, já foi utilizado em outros momentos  neste projeto do PIBID, e desde então foi repetido por ser ma prática simples.

O relato aqui apresentado traz mais uma utilização deste protocolo, desta vez com alunos de ensino médio, objetivando verificar se este é aplicável a diferentes amostras biológicas. Para isto iniciamos a atividade questionando os alunos: o modo de extração de DNA deveria ser igual para todos os organismos?

Em seguida apresentamos o protocolo, já conhecido por alguns dos alunos, explicando alguns de seus princípios, como a lise celular, e a precipitação do DNA.

Os alunos foram divididos em 4 grupos, e cada um ficou encarregado de preparar uma amostra para a extração. As amostras biológicas foram carne bovina, frutos carnosos, cogumelos e solo. Cada material foi processado de acordo com o protocolo de Dessen & Oyakawa, e então o resultado observado e discutido.

Alguns dos resultados discutidos foram a qualidade do material extraído – devido adaptações do protocolo por limitações da escola –, a quantidade relativa deste material – devido às diferentes barreiras existentes ao redor da célula nos diferentes grupos de seres vivos –,  sua puraza – uma vez que este método pode levar à precipitação de proteínas –, e as representações do DNA circulantes entre eles, uma vez que não era visível a conhecida dupla hélice de Watson e Crick.

Mais uma vez esta atividade se mostrou atrativa, pois cada aluno teve a oportunidade de construir e proceder o experimento. Isto, acredito, tenha sido a principal motivação para uma participação massiva da prática, sem dispersão ou interrupções.

Protocolo de extração de DNA