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Contextualização do conhecimento
Mateus Peressuti Batista dos Santos
Eu coordenei a reunião reflexiva do dia 28 de Abril de 2015, sobre o texto Caro professor, do filósofo Rúbem Alves. Escolhi esse texto por ser do Rúbem Alves, que escrevem textos bons sobre educação, por focar bastante no gosto de aprender e que são textos fáceis de entender.
Os objetivos do texto são o incentivo à contextualização do conhecimento e amar aprender. O aprendizado não é tão objetivo quanto é ensinado atualmente. Esse conhecimento só faz com que a pessoa ganhe um diploma, pois muito do que é ensinado hoje não tem grande utilidade na vida do aluno e, quando tem, o aluno não sabe relacionar isso com a sua realidade. Essa aula objetiva é mais fácil de ensinar, pois o professor só vai usar o que ele aprendeu do seu conteúdo no qual é especializado, sem praticamente usar seus conhecimentos em didática. Isso forma alunos desinteressados e que, mesmo quando passam de ano, não aprendem a relação do conteúdo com a realidade, enquanto os profissionais que tenham relação com esse conteúdo reprovariam na matéria, já que não saberiam a relação entre esse conteúdo e sua profissão. Muitas vezes, quem vai bem nas provas de uma matéria seria um péssimo profissional (quem vai bem em matemática, não necessariamente seria um bom pedreiro).
Por isso é necessário contextualizar o conteúdo, pois é apenas assim que o aluno aprende a utilidade dele na realidade. Outro fator importante é que ele precisa gostar do conteúdo, pois o aluno só realmente aprende o que ele gosta, além da ciência ser o que ela é hoje por causa do amor dos cientistas que gostavam daquilo e o mesmo vale para a filosofia. Ou seja, sem o amor a ciência é indiferente. Para que o conhecimento evolua e os alunos aprendam é necessário o amor (também demonstrado pelo professor) pelo conhecimento.