Relato Gincana Parque São Lourenço

Ayrton Izaias de Oliveira

A gincana, ocorrida no dia 11 de setembro de 2015 no parque São Lourenço, Curitiba – PR, contou com a participação de aproximadamente 30 alunos, 3 professoras do Colégio Estadual Ângelo Gusso e 5 bolsistas PIBID (pibidianos), de forma que cada pibidiano ficou responsável por grupos de ±6 alunos, e as professoras supervisionaram a atividade, estando de prontidão para possíveis eventualidades.

            A gincana consistiu em uma sequência de tarefas a serem cumpridas pelos alunos, sem intervenção dos pibidianos ou das professoras para suas resoluções (exceto em casos de extrema dificuldade em solucioná-las). Na avaliação dos alunos os temas da gincana foram adequados e não muito complexos, de forma que eles conseguiram realizar com certa facilidade a atividade. Um ponto em que pode ser percebida a dificuldade dos estudantes foi a questão da localização geográfica e da leitura de mapa: eles precisaram, em vários momentos, recorrer aos pibidianos para se situarem no mapa fornecido.

            A compreensão/interpretação das pistas demandou um pouco de esforço dos estudantes, pois por um lado muitos termos utilizados eles não conheciam (ou não lembravam), e por outro eles não tinham paciência para ler a tarefa com calma e interpretá-la. Esse último problema pode ter sido influenciado pela caráter de competitividade da atividade; na euforia de tentar ganhar dos outros grupos, eles não se atentavam às informações contidas nas tarefas.

            Quanto à questão de ter a turma sob controle e supervisão não houve problemas; por estar coordenando uma turma pequena (6 alunos) a proximidade do diálogo com eles foi maior, de forma que a troca de experiências foi possibilitada. Em momento algum foi necessário um posicionamento autoritário para que a atividade transcorresse como previsto.

            A gincana teve pontos muito positivos, tais como o aprendizado e a vivência proporcionados aos alunos, porém alguns pontos devem ser alterados para que se torne mais proveitosa: modificar a linguagem de apresentação das tarefas para um tipo de texto mais próximo dos alunos possivelmente as tornarão mais compreensíveis; modificar a logística para torná-la uma atividade sem cunho competitivo talvez faça com que os alunos não procurem fazer a atividade no menor tempo possível, permitindo maior tempo para as reflexões/interpretações/observações necessárias a esta vivência.