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Avani Tomporoski
Relatório 2016 – Colégio Estadual Ângelo Gusso
Nossas atividades no colégio estadual Ângelo Gusso foram bastante dinâmicas no transcorrer desse ano. Foi um ótimo aprendizado trabalhar com os universitários, alguns agora já formados Biólogos. Também por isso passamos no segundo semestre por um processo de renovação da equipe.
Nesse transcurso cada um contribuiu, e muito, para concretizarmos diversas atividades, teóricas e práticas, e assim também puderam ajudar no despertar do interesse pelo estudo da ciência, na busca de conhecimento e da informação junto aos adolescentes que estudam na escola.
Muitos desses adolescentes, recém egressos do ensino fundamental, ao olharem para os também jovens universitários vislumbram uma possibilidade futura que passa pela formação acadêmica, e para muitos, pela origem social essa é, também, uma ampla porta que se abre para transformar seu futuro.
Buscamos sair da dúvida, da interrogação, para encontrarmos no conhecimento biológico respostas para essas incertezas, ou pelo menos, ter e manter o impulso e o ânimo de continuar procurando as respostas.
Também de minha parte como professora verifico que nesse período foi possível acrescentar novos conhecimentos, ampliar minha visão, tanto sobre o conteúdo didático, bem como sobre novas dinâmicas de aulas e relações humanas.
Fomos muito felizes convivendo juntos bons momentos na escola.
Talvez a felicidade não faça parte do PIB do país, mas nos ajudou, com certeza a sorrir um pouco durante esse ano um tanto incerto, e possivelmente essa alegria ajudou a produzir mais ânimo em cada um de nós na batalha diária por ensinar e aprender.
Que possamos seguir em frente, e que o vento norte – aquele que Wellington Calasans em seu texto Vento Norte, Professor!, define como o vento que abre a nossa visão, aquele que fala do desconhecido e permite a luz do sol, fazendo com que os céus se abram ao afastar as nuvens – nos permita encontrar novos e esperançosos rumos na educação.