Prática de Fotossíntese com Elodea

 

A aula foi aplicada dia 09 de maio de 2016 pela PIBIDiana Angela Cristina, no Colégio Estadual Santa Gemma Galgani, em uma turma de 1º do ensino médio.

Após a explanação do conteúdo teórico, realizado pela professora supervisora em sala, a PIBIDiana aplicou a prática da aula de fotossíntese com a planta aquática Elodea sp.

Para realização da aula, foram necessários béqueres e tubos de ensaios com pedaços de ramos da planta, além de água de torneira, 04 luminárias e canudos (Figura 01).

Figura 01. Luminária e tubo de ensaio com o ramo da planta aquática Elodea sp. Os estudantes receberam um roteiro que os instruía a contar o número de bolhas que seriam liberadas pela planta em função da distância da fonte de luz.

 

Inicialmente, a professora fez outro experimento, que consistiu de tubos de ensaio com uma solução aquosa de óxido de cálcio. Os estudantes não sabiam que tal substância estava presente nos tubos, pois a mesma é transparente como a água. A professora entregou canudinhos para que eles soprassem dentro da água, agitando-a e pediu que observassem o que ocorria. O resultado foi que a água ficou com coloração esbranquiçada.

Quando eles sopraram dentro do tubo, formando bolhas, agitando a água, o que eles estavam soprando era o gás carbônico exalado na respiração. Esse gás, quando entra em contato com óxido de cálcio, sofre uma reação, se transformando em carbonato de cálcio, resultando no precipitado esbranquiçado.

Após a explicação, a PIBIDiana entregou outros canudos e pediu que eles soprassem dentro do tubo de ensaio contendo água e um ramo de Elodea. Houve uma breve explicação até os estudantes concluírem que após fornecer água, luz e o gás carbônico, a planta iria fazer fotossíntese, e que as bolhas que seriam liberadas durante o experimento seria o oxigênio (Figura 02).

Figura 02. Estudantes contaram quantas bolhas eram liberadas do ramo da planta aquática Elodea sp. As distâncias da fonte de luz foram 50, 30 e 20 cm, sendo que a cada nova distância deveria ocorrer à aclimatação por 5 minutos, antes de começarem a contagem de bolhas durante 5 minutos.

 

Foram formados 04 grupos, com aproximadamente 04 estudantes. Cada um recebeu um roteiro (Anexo 01), e deveriam contar o número de bolhas que seriam liberados em função da distância que a fonte de luz se encontrava. Além disso, o roteiro deveria ser preenchido também com a construção de um gráfico e explicar o que aconteceu com a taxa de bolhas em relação à diminuição da distância entre a planta e a luz.

Notou-se que os estudantes apreciaram muito essa aula prática. Foi interessante observar como eles questionaram o porquê de alguns tubos de ensaio liberavam mais bolhas que outros, e os mesmos foram criando hipóteses para explicar tal fato.

 

Relato PIBIDiana Angela: Adorei montar e aplicar essa aula prática de fotossíntese. Percebi que os estudantes gostaram bastante. Foi interessante notar como eles mesmos acabaram questionando e criando hipóteses para a taxa de liberação de bolhas, comparando com a dos colegas que liberavam mais ou menos bolhas. Acredito muito no poder do aprendizado através de aulas práticas, os estudantes acabam compreendendo melhor e irão se lembrar da experiência se a mesma significou algo para eles.

 

Roteiro aula prática