O Sensoriamento Remoto como ferramenta didática para o diagnóstico de problemas ambientais

Ministrantes: Tamara Cristina da Silva BozzaRosana Arlete de Oliveira e Thiago Augusto Gonçalves

Coordenadora: Elaine de Cacia de Lima Frick

Esta oficina foi aplicada aos pibidianos da UFPR como uma das atividades programadas no V Seminário Institucional do PIBID que foi realizado no dia 20 de junho de 2015.

A proposta da inserção de tal atividade, baseia-se na consciência da necessidade da reflexão dos pibidianos como transformadores do meio em que vivem, sendo esses atuantes das mudanças através da relação estabelecida entre o homem/meio ambiente. Assim, buscou-se pela realização dialética entre a didática estabelecida por este tipo de atividade proposta o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem dos participantes, uma vez que trás a experiência como metodologia de aprendizagem. 

Baseando-se em análises espaço/temporais e os diversos elementos que podem ser compreendidos através de tal análise, buscou-se apresentar aos pibidiano imagens adquiridas no Google Earth dos anos de 2004 e 2013, a oficina propunha que se averiguassem mudanças ocorridas na paisagem, a fim de diagnosticar problemas oriundos da interação homem/natureza.

A utilização das imagens contemplava área do Parque Municipal do Iguaçu no Bairro Boqueirão, bem como de algumas regiões do bairro.

A Oficina foi realizada em três etapas: a primeira foi de forma expositiva, com apresentação de elementos necessários para o diagnóstico; a segunda foi de forma prática, com as imagens, buscando que os pibidianos realizassem a interpretação e as alterações temporais presentes nelas; e na terceira lhes foi proposta a elaboração de um croqui deste espaço, que se enquadra nas legislações ambientais.

Participaram da oficina pibidianos ID, supervisores e coordenadores de vários cursos, dentre eles Ciências Sociais, Química, Ciências e Geografia, isso permitiu as diversas análises sobre o espaço dependendo de sua formação e consciência crítica, assim, a discussão ficou frente aos problemas ambientaisxpopulação onde cada grupo entendia as causas e consequencias de se ocupar, mas divergiam na forma de reorganizar o espaço, pois, alguns apontavam a saída da população de áreas irregulares, outros defendiam que esse espaço foi construído por eles e que já existia toda uma relação sócioespacial e afetiva.