UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Setor de Ciências Humanas

Curso de Graduação em Letras

 

 

Formação de Leitores: Integrando Biblioteca e Sala de Aula

Coordenadora: Profª. Drª. Renata Praça de Souza Telles

Supervisora: Jussara Jorge

Turma: 6º F

Bolsistas responsáveis: Fernanda Zimmermann e Roberta Maran Perins

 

Os livros da selva: literatura e oralidade no sexto ano

 

 

Cronograma:

22/08 e 25/08 - observação de aula

29/08 e 01/09 - observação de aula + aplicação do questionário

05/09 e 08/09 - recesso (trabalhar nos resultados do questionário), CONCELC

12/09 e 15/09 - Aula 01

19/09 e 22/09 - Aula 02

26/09 e 29/09 - Aula 03

03/10 e 06/10 - Aula 04

10\10 - Aula 5

 

Observação das aulas da supervisora

 

22\08

 

Na primeira aula, a professora Jussara fez o ensalamento da turma a pedido da coordenação, pois a turma estava apresentando problemas de comportamento. Na segunda aula, a professora trabalhou o conteúdo que iria cair na prova marcada para a mesma semana. Os conteúdos trabalhados foram interpretação de texto, artigo, pronome, numeral, variedade linguística e gênero diário. A professora é bastante firme com os alunos para que haja cooperação em sala de aula. Segundo ela, eles costumam levantar bastante durante as aulas e conversar. Não percebemos grandes problemas de comportamento, pois já no nosso primeiro dia de observação, como dito anteriormente, foi feito ensalamento de turma. Há participação e solicitude por parte dos alunos, mas notamos certa dificuldade em relação aos conteúdos estudados. Eles se distraem com facilidade e não entendem determinadas palavras\expressões. Outra questão que observamos, e que já havia sido colocada pela professora, é a questão do ruído que vem de fora e que atrapalha bastante o trabalho em sala de aula.

 

29\08

 

Na primeira aula houve reunião na sala dos professores em função da paralisação agendada para o dia seguinte (30\08). Essa reunião durou toda a primeira aula. Aplicamos o questionário nos quinze minutos iniciais da segunda aula, enquanto a professora terminava de ajustar o ensalamento iniciado na última segunda. Eles foram rápidos em responder o questionário e não tivemos nenhum problema relacionado a comportamento, provavelmente devido ao ensalamento. Em seguida, a professora fez uma recuperação da prova que havia sido aplicada na semana anterior, pois a maioria dos alunos não havia ido bem.

 

 

Questionário:

 

 

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Setor de Ciências Humanas

Curso de  Letras

 

 

IDADE:

COM QUEM MORA:

 

 

QUESTIONÁRIO

1. Gosta de ler?

 

 

2. Qual livro você mais gostou de ler?

 

 

3. Qual sua matéria preferida na escola?

 

 

4. O que gosta de fazer quando não está na escola?

 

 

5. Se um amigo te indica um livro, onde você busca esse livro (biblioteca, pede emprestado, livraria, etc.)?

 

 

 

Comentário: Procuramos, ao elaborar o questionário, fazer perguntas simples e diretas. Os alunos foram rápidos ao responder o questionário e não tiveram dificuldade em entender as perguntas feitas. Um dado que nos chamou a atenção foi o percentual de alunos que disse gostar de ler. A quase maioria dos alunos - 48% - respondeu que sim, (12 alunos), e outros 40%  responderam que mais ou menos (10 alunos) , o que nos surpreendeu, dada a faixa etária da turma (entre 11 e 13 anos). Outro dado que consideramos interessante foi o percentual de alunos que afirmou ser Diário de um banana seu livro preferido (45%, 12 alunos), o que nos mostra o resultado do trabalho realizado no semestre passado pelos bolsistas PIBID, no qual foi trabalhado o gênero diário. Outros livros do gênero também apareceram no questionário, como o Diário de Débora. Em relação à disciplina preferida, a maioria dos alunos (26%, 8 alunos) respondeu gostarem de matemática, enquanto português ficou apenas com 7% (2 alunos), o que nos indicou o desafio que encontraríamos pela frente.  O total de alunos que respondeu ao questionário foi de 25.

Anexo – gráficos questionário 6F

 

Aula 01 - Motivação (2 horas-aula)

 

Primeira hora-aula

 

Objetivos: Conhecer melhor os alunos de maneira leve e descontraída, incentivando as livres opiniões e a expressão oral. Introduzir o tema do ‘’ser deslocado’’, frequente entre os alunos do sexto ano. Registrar das impressões de leitura de forma lúdica, trabalhando com pintura.

 

Estratégias:

 

1. Leitura: contar o livro Flicts para os alunos. A leitura deve ser dividida entre os bolsistas responsáveis pela turma. Nesse momento, os alunos deverão sentar no chão e formar uma roda para que todos consigam ver o livro enquanto ouvem a história. (20 minutos)

 

- A leitura será feita na sala alternativa.

 

2. Discussão: perguntar aos alunos o que eles acharam da leitura que acabaram de fazer. Gostaram? Já tinham lido? Conseguem traçar paralelos entre a história e a sua vida? (25 minutos)

 

- A ideia é que cada aluno fale um pouco sobre o que achou da leitura. Perguntar circularmente na roda as opiniões e impressões (assim os alunos respeitam a vez de cada um falar). Caso os alunos estejam tímidos, os bolsistas podem participar da discussão e relatar o que acharam da leitura.

 

Segunda hora-aula

 

3. Pintura: a partir da leitura de Flicts e da discussão feita em sala, os alunos receberão uma cartolina em branco e tinta guache. O tema da pintura é ‘’livre’’, mas deve refletir a conversa do momento anterior e suas impressões sobre o livro. Os alunos se dividirão em grupos menores (aproximadamente 5 alunos por grupo) e cada grupo receberá uma caixa de tinta guache. Os bolsistas devem circular entre os grupos e auxiliar com o uso da tinta, controlar a bagunça, etc. (45 minutos)

 

Material:

 

Papel canson (aprox. 35 folhas por sala), papel toalha, copo descartável, tinta guache e pincel, jornal ou craft para cobrir o chão.

 

ZIRALDO. Flicts. São Paulo: Melhoramentos, 2012.

 

 

Comentário: Na primeira aula, fizemos a leitura e discussão do Flicts na sala alternativa. Dispusemos as cadeiras em círculo. Enquanto uma bolsista lia a parte do narrador, a outra bolsista lia as falas das personagens e mostrava o livro aos alunos. Depois da leitura, iniciamos a discussão. Gostaram do livro? O que vocês entenderam? Como o Flicts se sentia? Eles estavam bem tímidos e não participaram muito da discussão. Tentamos fazer com que eles se sentissem à vontade, mas pouquíssimos alunos falaram. Achei interessante o fato de um deles ter comentado que gostou do final da história (que a cor da lua, de perto, é Flicts). Como a discussão rendeu pouco, acabamos terminando a aula antes do previsto e voltamos com eles para a sala de aula.

 

A segunda aula teve um andamento bem diferente. Resolvemos tentar retomar a discussão sobre o Flicts antes de iniciar o trabalho com a pintura (relemos alguns trechos curtos). Os alunos participaram mais nessa segunda discussão e fizeram mais comentários sobre o livro, porém eles estavam muito agitados e foi difícil controlar a turma. Depois, explicamos a proposta do trabalho de pintura. Eles se mostraram bastante interessados e atentos. Os trabalhos ficaram lindos!

 

 

Aula 02 - Introdução (2 horas-aula)

 

Primeira hora-aula

 

Objetivos: Introduzir  o ambiente e o assunto da leitura a ser feita, despertando a curiosidade e o interesse dos alunos, validando conhecimentos prévios. Apresentar aos alunos a Índia vivida por Rudyard Kipling e a selva representada no livro. Incentivar a participação e expressão oral dos alunos.

Observação: Essa exposição se dará sem que o nome Mowgli seja citado para que os alunos não pressuponham logo de saída que se trata da leitura de Os livros da Selva.

 

Estratégias:

 

1. Apresentação da Índia:

 

1.1. Discussão: perguntar aos alunos o que vem à cabeça quando falamos sobre Índia. Já viram algum filme que se passa em, ou fala de,  Índia? E novelas? O que vocês sabem sobre a Índia? (5 minutos)

 

1.2. Apresentação: com auxílio de PowerPoint, os bolsistas apresentarão rapidamente a cultura indiana (roupas, deuses, comidas, arquitetura etc.), a língua híndi, outras línguas faladas na Índia e a geografia do país, a partir de um mapa, fazendo relação com a apresentação do vídeo da selva, a ser apresentado na sequência. (10 minutos)

 

2. Apresentação da selva: 

 

2.1. Mostrar imagens e vídeos da selva: utilizando o PowerPoint,  mostrar templos, cavernas, florestas, etc. (10 minutos)

 

2.2. Mostrar imagens e vídeos de animais: aproximando um pouco mais do tema de Os Livros da Selva, mostrar também tigre, urso, cobra, macaco, pantera e lobo. (10 minutos) 

 

2.3. Discussão: O que acharam? Já viram algum lugar assim? De que paisagem gostaram mais? Se fossem contar uma história de um lugar assim, como seria etc. (10 minutos)

 

Segunda hora-aula

 

3. Expressão oral

 

 Com os alunos separados em grupos de 5, propor a seguinte questão: "Se vocês fossem contar uma história de um lugar assim, como seria? e\ou "Como vocês imaginam uma história que se passa na Índia?" Eles podem tomar como referência tanto os vídeos, quanto os slides a respeito da cultura indiana, da selva e dos animais. (45 minutos)

 

Material:

 

PowerPoint com imagens da Índia e vídeos da selva e dos animais. Anexo 1 - Mowgli

 

Comentário: Começamos a primeira aula com a apresentação dos slides da Índia, com os alunos sentados em filas na sala alternativa. Desde o começo os alunos demonstraram interesse e participaram bastante das discussões, fazendo perguntas e falando o que eles sabiam sobre a Índia. Muitos citaram a novela “Caminho das Índias” e alguns comentaram sobre o Taj Mahal antes mesmo de mostrarmos. Terminamos a primeira aula logo após o vídeo da selva.

 

Na segunda aula organizamos as cadeiras em semicírculo, porque na aula anterior eles conversaram bastante. Então, mostramos o vídeo dos animais, que foi um dos que eles mais gostaram. Em seguida, pedimos para que eles se separassem em grupos para fazerem uma atividade. A atividade proposta foi de eles criarem uma história, em grupo, que se passa na Índia, inspirados pelo que mostramos de cultura, selva e animais. Falamos para eles criarem um personagem, que poderia ser humano, ou não, e pensarem onde ele vive, o que faz etc. Eles apresentariam o trabalho para a turma, com o objetivo de terem a oportunidade de se expressar oralmente e se sentirem mais à vontade com os colegas de turma. Os alunos se dedicaram muito ao trabalho (um grupo pediu para apresentar em forma de teatro!). O trabalho com oralidade foi um pedido da professora Jussara, no início das nossas atividades.

 

 

Aula 3 – Contextualização (2 horas-aula)

 

Objetivo: Retomar a aula anterior, incentivando a expressão oral e valorizando a criatividade na paresetnação de trabalhos dos  alunos. Apresentar alguns mitos e histórias relacionadas à crianças criadas entre animais, ampliando o conhecimento dos alunos e estabelecendo relações com o que já conhecem, para criar expectativa em relação à leitura a ser feita. Introduzir o autor, Rudyard Kipling e Os Livros da Selva para, então, dar início à leitura.

 

Primeira hora-aula

 

Estratégias:

 

 

 

1. Apresentação: Os grupos devem apresentar oralmente suas criações para toda a sala da atividade proposta aula passada: "Como vocês imaginam uma história que se passa na Índia?" (45 minutos)

 

Segunda-hora aula

 

2. Criança Selvagem:

 

2.1. Introdução: explicar rapidamente o mito da Criança Selvagem, fazendo conexão com as imagens da selva e animais apresentadas na semana anterior. (5 minutos)

 

- ‘’Crianças selvagens são crianças que logo nos primeiros anos de vida passaram a viver em completo isolamento da humanidade. São crianças que depois de pouco tempo de vida se perdem da população, vivem como animais, não falam e não andam como pessoas socializadas. Tais histórias se originaram de relatos relativamente comuns no século XVIII, que descreviam crianças encontradas no campo, tidas como sobreviventes por circunstâncias especiais, desde os primeiros anos de vida, criadas por animais, sem contato com humanos e assim se tornando selvagens. ’’

 

2.2. Discussão: perguntar aos alunos se eles conhecem alguma história assim e se já ouviram falar de alguma criança selvagem. (5 minutos)

 

2.3. Rômulo e Remo: contar brevemente a história de Rômulo e Remo como crianças selvagens, sua Mãe Loba e a criação de Roma. (5 minutos)

 

“Numitor era o rei da cidade de Alba Longa, sobre a margem direita do rio Tibre, quando seu irmão Amúlio o destronou, e, para que não tivesse descendentes que pudessem tirá-lo do trono, condenou Reia Silvia, filha de Numitor, a ser sacerdotisa da deusa Vesta, pois assim permaneceria virgem. Mas Marte, o deus da guerra, engravidou Reia, que deu à luz a dois meninos gêmeos, Rômulo e Remo. Por ordem do rei, ela os colocou em uma cesta deixada no rio Tibre. Por sorte, uma loba encontrou os bebês, abrigando e amamentando-os. Um tempo depois, eles foram encontrados e resgatados por um pastor, com quem começaram a praticar a caça e a corrida, e foram criados pela mulher dele. Mais tarde, os irmãos ficaram sabendo de sua origem e resolveram destronar Amúlio e recolocar Numitor no trono de Alba Longa. Rômulo e Remo decidiram, então, fundar uma cidade no lugar onde tinham sido amamentados pela loba, à margem do rio Tibre, para serem seus reis. Quando foram definir o lugar onde fundar a cidade, os irmãos se desentenderam, pois Rômulo queria que fosse no monte Palatino, e Remo no monte Aventino. Rômulo, então, traçou um limite no alto do monte Palatino e disse que mataria quem o cruzasse. Remo o desobedeceu e cruzou a linha, por isso foi morto por Rômulo, que se tornou o primeiro rei de Roma, aproximadamente em 754 a.C.

 

2.4  Estabelecer relação da história de Rômulo e Remo com um dos capítulos da obra Harry Potter, no qual um dos personagens, inspirado na história dos fundadores da cidade de Roma, se chama Remo Lupin. O personagem aparece no capítulo cinco do terceiro livro Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban. (5 minutos)

 

2.5 Marie Angelique LeBlanc: contar brevemente a história da menina selvagem francesa. (5 minutos)

 

- “Em 1731, uma menina aparentando 10 anos foi encontrada em uma árvore em Songi - Chalons, distrito de Champagne, França. Descalça, com o vestido reduzido a trapos e um gorro feito de folhagens na cabeça. Em uma espécie de bolsa, guardava um porrete e uma faca onde distinguiam-se caracteres indecifráveis. Emitia gritos agudos; sua pele estava tão suja e escurecida que alguns acharam que era uma menina negra. Comia passarinhos, sapos e peixes, folhas, brotos e raízes. Quando colocaram um coelho em sua frente ela imediatamente o matou, abriu sua entranhas e comeu sua carne. A garota de Champagne é um dos raros casos de criança selvagem que aprendeu a falar coerentemente o que faz pensar que, antes de ser abandonada ou perder-se, já sabia a falar. Em pouco tempo ela esqueceu a maior parte de sua vida na floresta que, supõe-se, durou cerca de dois anos. "Seus dedos, especialmente os  polegares, eram extraordinariamente largos" - relatou uma testemunha da época, o famoso cientista Charles Marie de la Condamina. Ela usava esses dedos para extrair raízes e como apoio para agarrar nos ramos das árvores, entre as quais movia-se como um macaco. Era muito rápida na corrida e tinha uma visão fenomenal. A menina recebeu o nome de Marie-Angélique Memmie le Blanc. Cresceu e se estabeleceu em Paris onde trabalhava no artesanato de flores artificiais. Suas memórias foram escritas por Madame Hecquet. Morreu na obscuridade com a maioria das crianças selvagens.’’

2.6 Discussão: perguntar aos alunos o que acharam dos relatos, se já tinham ouvido falar dessas histórias, se gostaram das histórias e se tem curiosidade em saber mais. (5 minutos)

 

3. Introdução a Os Livros da Selva

 

3.1. Livro e autor: apresentar o autor e sua relação com a Índia.

 

‘’Kipling nasceu na Índia, filho de um escultor e ilustrador (que dá ‘cores’ a edição da Zahar), foi para a Inglaterra aos 5 anos de idade para estudar, onde ficou por alguns anos. Durante sua vida, voltou várias vezes para a Índia. O autor, assim como Mowgli, se sentia sempre um estrangeiro. Sua obra, Os Livros da Selva, recebeu diversos prêmios e inspirou até o Escotismo - o fundador desse movimento usou o livro como pano de fundo para escoteiros de 7 à 11 anos, chamados lobinhos.’’

 

Utilizando o PowerPoint, mostrar a capa do livro aos alunos, assim como a capa do livro original, e perguntar se eles conhecem, se já ouviram falar, quais são as histórias que eles imaginam ter no livro, etc. Exemplares do livro também serão levados e circularão pela sala. Apresentar aos alunos a leitura que faremos com eles. (5 minutos)

 

- ‘’A obra Os Livros da Selva se divide em dois exemplares, ambos possuem diversos contos com histórias de Mowgli - menino selvagem que se perdeu de seus pais - e de vários outros animais da floresta, como os elefantes, tigres, focas, etc. Todos esses animais são regidos por uma lei especial, chamada Lei da Selva, que dita o que cada bando de animais deve (ou não) fazer.’’

 

4. Início da leitura

 

4.1. Entregar para cada aluno uma cópia do conto "Os irmãos de Mowgli".

 

4.2. Dar início ao poema-canto que introduz o conto. Após essa leitura em que se aborda a lei da selva, perguntar aos alunos o que eles acham que é a lei da selva e como ela funcionaria. (10 minutos)

 

4.3. Continuação da leitura após a discussão sobre a lei da selva. (5 minutos)

 

A leitura deve ser pausada e com bastante calma para que os alunos possam acompanhar, em caso de dispersão da turma a leitura deve ser interrompida para que se faça um resumo do que lemos até o momento e para que as dúvidas sejam tiradas. Caso sobre tempo, a discussão da segunda aula pode ser feita nesse primeiro momento.

 

Materiais: 

PowerPoint com imagens de Rômulo e Remo, do personagem Remo Lupin, da obra Harry Potter, e da capa da primeira versão da obra Os livros da Selva.

 

KIPLING, Rudyard. Os livros da Selva: contos de Mowgli e outras histórias. Trad. Alexandre Barbosa de Souza. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

Cópias impressas do primeiro conto de Os livros da Selva, “Os irmãos de Mowgli”, digitado pelos bolsistas, para que todos os alunos acompanhem a leitura.

 

 

 

Comentário: A primeira aula começou com as apresentações que os alunos haviam preparado na aula anterior, que era uma história que eles deveriam contar em grupo com a temática da Índia, tendo como base os vídeos da selva, cavernas, templos e dos animais e do que foi apresentado nos slides. Surgiram histórias bem criativas, como um grupo que apresentou a amizade entre duas personagens, uma indiana e outra brasileira. Alguns grupos também fizeram pequenas encenações para complementar a história. As apresentações se mostraram fundamentais, pois percebemos de fato a dificuldade dos alunos em se expressar oralmente. Muitos se mostraram envergonhados diante dos colegas e a maioria não se mostrou totalmente à vontade durante as apresentações. Porém, apesar da dificuldade em se expressar, percebemos o quanto a atividade os ajudou a se sentirem mais à vontade diante dos colegas de classe. Depois das apresentações, na segunda aula, falamos sobre criança selvagem - os alunos se interessaram bastante pelo tema e deram como exemplo de criança selvagem o próprio Mowgli! -, apresentamos uma pequena biografia do autor e mostramos a capa do primeiro livro. Em seguida, distribuímos as cópias do conto para iniciar a leitura.

Dividimos a leitura entre as duas bolsistas, uma lia as partes do narrador e a outra lia os personagens. Os alunos estavam um pouco agitados, mas logo se concentraram na história, acompanhando o texto.

 

Aula 4 – Leitura (2 horas-aula)

 

Objetivos: Estimular o interesse pela leitura, valorizando a voz do aluno e criando expectativas sobre a história.

 

Estratégias:

 

1. Flashback: retomar a leitura feita na aula anterior, perguntado aos alunos se eles se lembram do que aconteceu na história até o momento lido e se eles tem alguma dúvida ou curiosidade. (10 minutos)

 

1.2. Continuação da leitura iniciada na aula anterior: após devolver uma cópia do conto para os alunos, a leitura em voz alta das págs. 27 até 37 continua. Um bolsista faz a voz do narrador, enquanto o outro se encarrega dos personagens (a leitura deverá ser treinada antes para que não aconteçam interrupções). (35 minutos)

 

1.3 Recolher as cópias, pra manter o suspense sobre os acontecimentos que serão trabalhados na próxima aula.

 

 

Material:

 

Cópias do primeiro conto de Os livros da Selva, “Os irmãos de Mowgli”, digitado pelos bolsistas, para que todos os alunos acompanhem a leitura.

 

Comentário: Como iniciamos a leitura na aula anterior, começamos essa aula perguntando aos alunos o que eles se lembravam da história, o que havia chamado a atenção deles e também sobre o que mais havíamos feito na aula anterior. Em seguida, continuamos a leitura até a página 37 (em que há um salto na história, parte em que se passam dez anos na vida de Mowgli). Os alunos estavam bastante concentrados e interessados na leitura, porém notamos que após cerca de 15 minutos de leitura é importante fazer uma pausa, pois os alunos começam a se distrair. Durante essa pausa na leitura, perguntamos aos alunos o que está acontecendo na história, se eles gostariam de perguntar algo, o que eles acham que vai acontecer em seguida.

 

Aula 5 - Atividade escrita e leitura (2 horas-aula)

 

Objetivo: Valorizar a opinião dos alunos, Incentivar a imaginação dos alunos a partir do que foi lido e a criação de expectativas. Estimular a argumentação oral e a escrita. Dar prosseguimento à leitura.

 

Primeira hora-aula

 

Estratégias:

 

  1. Flashback. Retomar a leitura feita na aula anterior, das páginas 27 até 37, através  perguntas sobre o que aconteceu na história até o momento lido.

 

Resumo da história (páginas 27 até 37)

 

Enquanto Pai e Mãe Lobo descansam em sua caverna, Tabaqui, o chacal, aparece pedindo comida, em seguida avisa que Shere Khan vai começar a caçar em outro lugar, o que é proibido segundo a Lei da Selva, pois ele só pode mudar de território com aviso prévio. Quando Tabaqui vai embora, Mãe Lobo percebe que o tigre está tentando caçar humanos. De acordo com a Lei da Selva, os animais não podem comer homens, pois isso significaria a chegada de mais homens, e, assim, uma ameaça à selva.

Mãe e Pai Lobo observam Shere Khan queimar a pata numa fogueira de um acampamento de lenhadores. De repente, ouvem um barulho de alguém subindo a colina da caverna, Pai Lobo prepara-se para atacar, porém para o pulo no meio ao se dar conta que é apenas um "filhote de homem". Shere Khan então aparece furioso na entrada da caverna, pequena demais para que pudesse passar, exigindo que entreguem o menino a ele. Pai Lobo tenta argumentar dizendo que o Povo Livre só recebe ordens do chefe da Alcateia, mas o tigre fica enfurecido, e apenas Mãe Lobo (Raksha, o Demônio) consegue intimidá-lo, e ele vai embora. Mãe Lobo dá o nome do menino de Mowgli, a rã, e diz que um dia ele irá caçar Shere Khan.

Decidem, então, levar Mowgli ao Conselho da Alcateia, junto com os outros filhotes, já que a Lei da Selva dispõe que uma vez por mês, na lua cheia, os lobos devem conhecer os novos filhotes. No Conselho, os filhotes ficam no meio de um círculo formado pelos pais enquanto os outros lobos vão até eles, olham e voltam aos seus lugares. Enquanto Akela, o líder da Alcateia, mostra os filhotes, Shere Khan aparece rugindo e exigindo que entreguem a ele o menino. Isso acaba gerando uma discussão entre os lobos sobre ficar ou não com Mowgli. Sobre a aceitação de um filhote na Alcateia, a Lei da Selva diz que pelo menos dois membros devem interceder a seu favor.

 

Baloo, o urso-pardo que ensina a Lei da Selva aos filhotes, manifesta-se e oferece suas aulas a Mowgli. Em seguida, Bagheera, a pantera-negra, lembra que se existe uma dúvida quanto ao novo filhote a vida dele pode ser comprada, e então oferece um touro que havia acabado de matar, para que Mowgli seja aceito. Os lobos aceitam a oferta e admitem o filhote de homem na Alcateia.

 

Perguntas elaboradas:

 

* Como era a vida na selva?

* Como os animais viviam?

* O que vocês lembram da Lei da Selva?

* Quem era Shere Khan?

* Como encontraram Mowgli? Quem o encontrou?

* Por que ele se chama Mowgli? Quem deu o nome?

* O que vocês lembram do Conselho da Alcateia?

* Quem se manifestou para aceitar Mowgli no Conselho?

 

  1. Debate: perguntar aos alunos o que eles acharam da leitura feita anteriormente, qual  detalhe chamou mais a atenção,, se tem alguma dúvida e se gostaram ou não da história e o porquê. (10 minutos)

 

 

  1.  Conselho da Alcateia:  Perguntar aos alunos quem é a favor e quem é contra a entrada do menino Mowgli no grupo de lobos e o por quê. Eles devem justificar sua resposta sem ferir as leis da selva apresentadas na história. (10 minutos)

 

3. Atividade escrita

 

  1. Retomar o ponto em que a história do conto é interrompida pelo narrador, que avisa:: “Agora você deverá se contentar em pular uns dez ou onze anos inteiros, e simplesmente imaginar a vida magnífica que Mowgli teve entre os lobos, pois se isso fosse escrito preencheria uma infinidade de livros.’’ (p.37)
  2. Proposta de escrita ‘’O que você acha que aconteceu nesses dez anos que se passam na vida do Mowgli?’’ Os alunos devem agora escrever, como se fossem o narrador da história, criando livremente o que teria acontecido nesse período de tempo. Cada aluno deve entregar um texto ao final da primeira hora-aula. A atividade deve ter no mínimo 7 linhas. Os bolsistas devem percorrer as carteiras auxiliando os alunos em suas dúvidas. (25 minutos)

 

Segunda hora-aula

 

            3.3 . Finalização da atividade escrita. (10 minutos)

 

  1. .Leitura.
    1. Devolver as cópias do conto aos alunos.
    2.   Prosseguir a leitura do conto do ponto em que havia sido interrompida (p. 37)  até o final  (p.49) . A leitura deve ser pausada e com bastante calma para que os alunos possam acompanhar. (35 minutos)

 

-

Material:

 

Cópias do primeiro conto de Os livros da Selva, “Os irmãos de Mowgli”, digitado pelos bolsistas, para que todos os alunos acompanhem a leitura.

 

Comentário: Começamos a aula fazendo perguntas específicas aos alunos sobre a parte da história que lemos na aula anterior. Eles participaram bastante e responderam as perguntas rapidamente, acrescentando outros detalhes de que se lembravam. Relemos os últimos parágrafos lidos na aula anterior, para propor  aos alunos uma atividade escrita.. Antes de falarmos qual a proposta da atividade escrita, fizemos uma brincadeira com eles sobre o "Conselho da Alcateia", perguntando quem era a favor e quem era contra o menino Mowgli entrar para o grupo de lobos e o porquê. A atividade teve ótimo resultado, pois os alunos se mostraram interessados, participaram e elaboraram ótimos argumentos. Um aluno argumentou que Mowgli poderia, por ser humano, se voltar contra a alcateia depois de adulto e prejudicá-los. Em seguida, uma aluna em resposta a esse argumento, disse que Mowgli poderia, por ser humano, proteger de forma mais eficiente a alcateia que o acolheu.

Em seguida, apresentamos a atividade escrita, em que eles deveriam escrever individualmente uma narrativa contando o que eles imaginam que aconteceu com Mowgli nesses dez anos, com no mínimo 7 linhas. Os alunos escreveram durante o resto da primeira aula e nos primeiros dez minutos da segunda. Em seguida, entregamos de novo as cópias do conto a eles e retomamos a leitura do ponto onde tínhamos parado. Os alunos ficaram em silêncio durante toda a leitura, sendo que a maioria estava concentrada acompanhando o texto. Lemos quase o conto inteiro, faltando apenas alguns parágrafos, que pedimos para eles terminarem em casa.

 

 

* Até aqui as aulas foram realizadas com os alunos em sala. Os planos que se seguem ainda não foram aplicados devido à ocupação do colégio por parte dos alunos e à greve dos professores, em resistência à quebra de acordo por parte do governo estadual e à imposição da MP do Ensino Médio pelo governo federal. As aulas foram reotmadas na metade novembro, sem tempo hábil, no entanto, para a inclusão de comentários e resultados, em função do prazo do relatório final PIBID/Capes.

 

 

 

 

Aula 6  - Retomada (2 horas-aula)

Objetivos: Retomar o contato com os alunos, depois da longa paralisação. Reavivar o interesse pela leitura do conto Os irmãos de Mowgli, dando espaço para a livre manifestação dos alunos. Comentar e valorizar a criatividade dos alunos na atividade escrita realizada antes da paralisação, chamando a atenção para a importância da pontuação.

Primeira hora-aula

Estratégias:

1. Restabelecer contato: Conversar brevemente com os alunos sobre o que fizeram durante o tempo sem aulas, se sentiram falta da escola. Contar que também passamos pela mesma situação na universidade. Dizer que estávamos com saudades, que no intervalo preparamos várias atividades  e estamos felizes em encontrá-los novamente.

2.. Flashback. Perguntar aos alunos o que eles se lembram da última aula. Que história estávamos lendo? Quais eram os personagens? Quem é Mowgli? O que aconteceu durante a história? Auxiliar os alunos na retomada do conto. ( 10 minutos)

2. Finalização da leitura: Reler os últimos parágrafos da aula anterior e os parágrafos finais do conto, que os alunos deveriam ter lido em casa. (10 minutos)

3. Livre interpretação:. Perguntar aos alunos o que acharam do conto lido, se gostaram ou não e o porquê, se acharam que terminaria de uma maneira diferente, qual personagem gostaram mais e qual gostaram menos e o porquê, etc. (5 minutos)

- Os bolsistas devem escrever um breve resumo da história para facilitar a retomada e escrever o nome das personagens no quadro para que os alunos usem como apoio.

4. Retorno sobre a atividade escrita:

4.1 Os bolsistas devem lembrar os alunos da atividade escrita feita antes da paralisação, retomando a proposta.

4.2  Elogios e comentários sobre a criatividade e a imaginação dos alunos. Explicar os critérios de correção: adequação à proposta e, sem dizer ainda que se trata da pontuação, alguns detalhes que podem parecer pequenos, mas atrapalham a compreensão do texto.

4.3 Escrever no quadro ou projetar em Power point  o primeiro parágrafo do próximo conto a ser lido (“A caçada de Kaa”, de Os livros da selva), sem pontuação alguma e sem letras maiúsculas. Pedir aos alunos que leiam em voz alta (sem o auxílio dos bolsistas). Observação: o título do conto e a sua leitura não devem ainda ser anunciados.

“Tudo o que segue contado aqui aconteceu algum tempo antes de Mowgli ser expulso da Alcateia de Seeone ou de sua vingança contra Shere Kahn o tigre foi na época em que Baloo estava lhe ensinando a lei da selva o grande sério e velho urso-pardo adorava ter um aluno tão esperto pois os jovens lobos só aprendem a parte da lei da selva que se aplica ao seu próprio bando e à sua própria tribo mas Mowgli que era filhote de homem precisava aprender muito mais do que isso às vezes Baghera a pantera negra vinha sossegadamente pela selva observar os progressos do seu mascote e ronronava com a cabeça apoiada numa árvore enquanto Mowgli recitava a lição do dia para Baloo o menino já subia em árvore quanse tão bem quanto nadava e nadava tão bem quanto corria assim Baloo o porfessor da lei ensinou-lhe as leis da madeira e da água qual a diferença entre um galho podre e um galho firme como falar educadamente com abelhas selvagens quando encontrasse uma colmeia a quinze metros do chão o que dizer a Mang o morcego quando o incomodasse em seu sono nos galhos ao meio-dia e como avisar às cobras-d’água no lago antes de mergulhar junto a elas” (p. 50/51)

4.4 Dar um tempo para que percebam o problema. Solicitar e ajudar os alunos na pontuação. Ler novamente, chamado a atenção para a diferença.

 

4.5 Levar trechos curtos de humor e\ou piadas que mostrem como a falta de pontuação traz consequências para o entendimento do texto. (15 minutos)

um gato estava caçando um rato depois de muita correria o rato esconde-se em sua toca e escuta um latido
au au au

pensando que estava salvo o rato sai da toca e o gato o abocanha

antes de ser engolido o rato pergunta pro gato
mas e o cachorro que estava aqui
e o gato
pois é meu filho hoje em dia quem não fala dois idiomas não sobrevive

 

Fonte: http://criancas.uol.com.br/piadas/livro-de-piadas/gato-malandro.jhtm

*

um carteiro chegou na casa de dona filó para deixar uma carta e viu uma placa dizendo cuidado com o papagaio

só pode ser gozação quem vai ter medo de um papagaio pensou.

então o carteiro entrou no quintal para deixar a carta foi quando o papagaio gritou

pega rex pega rex

 

Fonte: http://criancas.uol.com.br/piadas/livro-de-piadas/aviso.jhtm

 

 

 

Segunda hora-aula

5. Reescrita . (25 minutos)

5.1. Devolver os textos anotados aos alunos e pedir que reescrevam a partir da correção feita. Os bolsistas devem circular e auxiliar os alunos na tarefa, esclarecendo as correções. (Anexo – textos 6F primeira versão)

5.2 Apresentação da atividade:  perguntar aos alunos se alguém gostaria de ler a versão corrigida de seu texto para o resto da turma, para que todos possam compartilhar as ideias. Apresentação da atividade: em grupos de aproximadamente 5 alunos, para que se sintam mais à vontade, eles irão para frente da sala apresentar.  Caso os alunos estejam tímidos, os bolsistas contam o que imaginaram que poderia ter acontecido nesses dez anos como se também tivessem escrito um texto. ( 20 minutos)

6. Criação de expectativa: retomar o primeiro parágrafo de “A caçada de Kaa”, trabalhado na atividade de reescrita. Contar que esse é o início de outra aventura de Mowgli. Colocar o título no quadro e perguntar o que imaginam que pode acontecer nessa história.

Material:

Cópias do primeiro conto de Os livros da Selva, “Os irmãos de Mowgli”, digitado pelos bolsistas, para que todos os alunos acompanhem a leitura.

 

 

Aula 07 – Leitura de A caçada de Kaa (2 horas-aula)

Objetivo: Despertar o interesse pela leitura. Incentivar o estabelecimento de relações entre a história e o cotidiano do aluno, a partir da discussão das leis do grupo. Levar o aluno a perceber os mecanismos de leitura subjetiva, a partir do confronto entre a sua imaginação e interpretação, desenvolvidas na leitura do primeiro conto, e o que é narrado no segundo. Valorizar a leitura do aluno.

Estratégias:

Primeira hora-aula

1. Leitura

1.1 Anunciar que vamos ler outro conto sobre Mowgli, A caçada de Kaa (p. 50-74), do mesmo livro, recuperando a expectativa criada na aula anterior.

 

1.2 Leitura: distribuir cópia do conto digitado para cada aluno e iniciar a leitura.

A leitura será realizada entre um bolsista, que fará o narrador, e os alunos, que se dividirão para ler as falas dos personagens.

1.3 Interromper a leitura  na parte da narrativa em que Mowgli é levado pelos macacos e em que fica claro que os macacos não têm lei (p. 56). (20 minutos)

 

1.4 Discussão: perguntar aos alunos o que eles acham dos macacos. Por que eles vivem separados dos outros animais? No que eles são diferentes dos outros? (5 minutos)

 

2. Lei da turma:

2. 1 Propor aos alunos que se organizem em grupos e escrevam uma lei para a turma: o que todos teriam que respeitar para que não houvesse brigas na turma? Os bolsistas devem circular e auxiliar os alunos. (20 minutos)

2.3 Pedir que cada grupo leia as suas leis. Os bolsistas vão anotando no quadro, para tentar chegar a um consenso.

 

Segunda hora-aula

 

 

 

3. Leitura: retomar e finalizar a leitura do conto, alternando novamente a leitura entre bolsistas e alunos. (25 minutos)

 

4. Confronto de interpretações:

4.1 Devolver a segunda versão do texto dos alunos e solicitar que cada um releia o seu.

  1. Debate: o que foi narrado x o que haviam imaginado.

Estimular a livre manifestação dos alunos, organizando o debate e o compartilhamento das impressões.

 

 5. Avaliação de leitura: O que acharam da história? Gostaram mais dessa ou da primeira? Mudaram de opinião sobre algum personagem? (10 minutos)

 

 

Material:

 

Cópias do segundo conto de Os livros da Selva,  “A caçada de Kaa”, digitado pelos bolsistas, para que todos os alunos acompanhem a leitura.

 

 

Aula 08 – Encerramento (2 horas-aula)

 

Objetivos:  Levar os alunos a perceber as diferenças entre linguagens distintas, expandindo a leitura a partir da comparação com o cinema. Refletir sobre a nossa prática a partir da avaliação dos alunos. Agradecer a participação e encerrar as atividades em sala.

 

Estratégias:

 

Primeira hora-aula

 

  1. Retomada: perguntar aos alunos o que eles se lembram do segundo conto e complementar com um resumo dos principais acontecimentos. Relembrar os personagens e perguntar qual eles gostaram mais e por quê. (10 minutos).
  2. Apresentar o trecho em que Mowgli é raptado pelo bando dos bandar-log (macacos) no filme de 2016 e na animação da Disney de 1967. Além disso, reler o mesmo trecho no conto. (40 minutos)

 

 

 

Segunda hora-aula

 

3. Debate: discutir com a turma as semelhanças e diferenças das três cenas analisadas, pensando em características do enredo e em como o bando dos macacos é representado em cada uma. Comparar com o que tinham imaginado a partir da leitura.

4. Questionário: solicitar aos alunos que respondam a um questionário, com perguntas sobre as atividades de leitura realizada, as aulas de português e nossa prática em sala de aula.

4. Despedida: Agradecimento pelo envolvimento dos alunos no projeto. Incentivo para que continuem lendo. Festa de encerramento. (5 minutos)

 

Materiais;

Cópias do conto “A caçada de Kaa”, digitado pelos bolsistas, para que todos os alunos acompanhem a leitura.

Exemplares de KIPLING, Rudyard. Os livros da Selva: contos de Mowgli e outras histórias. Trad. Alexandre Barbosa de Souza. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

Projetor para exibição dos filmes.

Mogli: O menino lobo. Longa metragem produzido por Walt Disney Pictures em 2016 e dirigido por John Favreau.

Mogli: O menino lobo. Animação produzida por Walt Disney Pictures em 1967 e dirigida por Wolfgang Reitherman.

Questionário final