Português 3 > Posts > 2016/4: ROMEU E JULIETA EM SALA DE AULA - TURMA D
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Setor de Ciências Humanas
Curso de Letras
SUBPROJETO PORTUGÊS 3: Formação de leitores – integrando biblioteca e sala de aula
Coordenadora: Profa. Dra. Renata Telles
ROMEU E JULIETA EM SALA DE AULA
BOLSISTAS RESPONSÁVEIS: FERNANDA ZIMMERMANN, VALENTINA THIBES DALFOVO, MARIANA BUCHMANN, ROBERTA PERINS
Aula de observação e diagnóstico - Observação de aula da professora Delvir e aplicação do questionário abaixo (respostas anônimas), com o objetivo de conhecer hábitos de leitura, interesses e expectativas dos alunos.
IDADE:
GRAU DE ESCOLARIDADE DOS RESPONSÁVEIS:
QUESTIONÁRIO |
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4. Você gosta de filmes? Cite alguns de seus filmes preferidos.
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5. Qual sua disciplina preferida na escola? Por quê?
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6. Você gosta de ler? Qual seu livro preferido?
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7. Já leu alguma peça de teatro? Qual?
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8. O que você acharia de ler uma peça escrita em 1590?
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Resultados quantificados em anexo. (ANEXO 1 D – DADOS INICIAIS 9D)
Comentários:
Considerando as poucas respostas claramente negativas, considerando chato ler a peça, o saldo de interesse é positivo. Entre comentários empolgados quanto à leitura, e comentários sucintos como “interessante” ou “depende, se for legal”, temos 23 alunos (de 29) avaliando positivamente a possibilidade de leitura. Ainda, o interesse por filmes e música destaca-se, é quase unânime a apreciação desses. Diferente da leitura, que de 29 respostas teve apenas 12 positivas para interesse. Por fim, a leitura prévia de outras peças de teatro se mostra baixa, com apenas seis casos, em 29. Apenas cinco alunos consideram português sua matéria preferida.
Comentário geral sobre a observação dos alunos: É uma turma agitada, em duas aulas acompanhadas, de duas professoras diferentes (Delvir e Ana Maria), foi necessária bastante intervenção por parte delas para conseguir silêncio. De qualquer maneira, quando envolvida no assunto, a turma parecia engajada e colaborativa – participaram moderadamente. A grande maioria respondeu o questionário de maneira séria, as brincadeiras que impossibilitam uma contagem e análise foram bem poucas. Foram receptivos quanto à ideia do Pibid.
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Setor de Ciências Humanas
Curso de Letras
PLANOS DE AULA
Aula 01 – Motivação
Objetivo: Despertar o interesse dos alunos pelo tema (casamentos arranjados, amores proibidos), estabelecendo relações com a atualidade e o cotidiano a partir de formas de comunicação diferentes (a princípio, música e notícia de jornal) com a orientação das bolsistas. Introduzir os alunos no mundo de Shakespeare, despertando seu interesse pelo assunto a partir de um trecho de seriado de TV.
Estratégias:
- Dividir os alunos em grupos. Colocar a música O casamento de Romeu e Julieta, de Marcelo Camelo (em anexo). Entregar aos alunos notícia sobre casamentos arranjados na atualidade. Ler com os alunos a notícia (em anexo), enquanto a música toca como pano de fundo.
- Após a leitura da notícia, debate com os alunos. O que vocês fariam em uma situação dessas? Após a discussão, entregar aos alunos a letra da música, porém sem o título. Explorar a opinião dos alunos sobre a relação entre a notícia e a música.
- Assistir ao episódio do seriado Doctor Who, como uma rápida introdução a Shakespeare. Chamar a atenção dos alunos para detalhes importantes do episódio como o teatro Globe, como eram as encenações na época, a rainha Elizabeth, etc.
4. Após o término do episódio, conversa com os alunos a respeito de suas impressões sobre ele e da bagagem que trazem em relação ao assunto. O que vocês acharam? Já foram ao teatro? Já ouviram falar em Shakespeare?
Comentários
A aula de motivação teve ótimo resultado. Houve participação da maioria dos alunos e conseguimos fazer tudo o que estava planejado, faltando apenas os cinco minutos finais do episódio de Doctor Who que, aliás, eles gostaram bastante, assim como da música. Nós interrompemos o Doctor Who por achar que não iríamos conseguir fazer a discussão, porém a conversa sobre Shakespeare foi rápida. Falamos sobre o teatro, como eram as encenações na época, sobre o Theatre Globe e sobre a rainha Elisabeth. Após a conversa, retomamos o vídeo. Eles conseguiram fazer relações entre a música e a notícia, sendo que mais de um aluno falou sobre a parte "o amor não se tem na hora que se quer" e relacionaram com os casamentos arranjados.
Materiais:
Sites casamenteiros promovem uma mudança nos casamentos arranjados na Índia
The NewYork Times; Gardiner Harris; 27/04/2015
O abandono dos casamentos plenamente arranjados é movido em boa parte pela simples dinâmica de mercado entre os indianos
Por milhares de anos, os pais na Índia arranjam casamentos para seus filhos, e Garima
Pant – como estimados 95% de seus pares milenares – pretendia seguir essa mais indiana das tradições.
O pai dela encontrou um homem de alta escolaridade de sua casta em um site de
casamentos que oferece perfis de candidatos potenciais e apresentou a escolha dele para ela.
Foi quando a rebelião dela teve início.
"Acho que não", respondeu Pant, uma professora de ensino especial de 27 anos, após ver
a foto de um homem com mechas coloridas no cabelo. Então seu pai escolheu outro. "Está
brincando?" E outro. "Ugh." E dezenas de outros.
Quando finalmente apareceu o perfil de um homem que a intrigou, Pant de novo rompeu com a tradição, encontrando o número do celular do homem e enviando secretamente uma mensagem de texto para ele. A ousadia dela formou o par. Quando os pais descobriram que suas famílias eram da mesma gotra, ou subcasta, geralmente tornando o casamento tabu, seus filhos já tinham trocado mensagens de texto e emails o bastante para estarem ligados. Meses depois, o casal trocou os votos com as bênçãos contrariadas de seus pais. O deles foi um dentre um crescente número de casamentos "semiarranjados", no qual a tecnologia fez o papel de casamenteira, ajudando a lapidar uma tradição antiga, mas com uma peculiaridade particularmente indiana.
Em uma sociedade onde o casamento é em grande parte um pacto entre famílias, a
maioria dos pais (principalmente o pai) está encarregada da busca pelo cônjuge, inclusive revirando os agora ubíquos sites de casamento à procura de candidatos aceitáveis. Mas um crescente número, especialmente nas cidades da Índia, agora oferece poder de veto aos filhos. Até mesmo irmãos começaram a opinar; o irmão mais novo de Pant se tornou um dos primeiros defensores do homem com o qual ela acabou se casando, após ver a foto dele com um labrador preto.
Ativistas de direitos humanos saudaram a evolução como uma mudança significativa no status das mulheres em todo o mundo e esperam que até mesmo as famílias pobres, rurais,comecem a permitir casamentos baseados na escolha.A cada ano, eles notam, cerca de 8 milhões de noivas, a maioria adolescentes, se casam com homens escolhidos por seus pais, com muitas conhecendo seus noivos pela primeira vez no dia do casamento. Recusas podem resultar em violência e, às vezes, assassinato. Em um caso em novembro, uma universitária de 21 anos de Nova Déli foi estrangulada por seus pais por se casar contra a vontade deles.
O abandono dos casamentos plenamente arranjados é movido em boa parte pela simples dinâmica de mercado entre os indianos, que há muito veem o casamento como uma garantia de status social e segurança econômica.Por séculos, os pais buscam cônjuges entre seus contatos sociais, com frequência com a ajuda de casamenteiros locais que levam currículos de porta em porta. Mas as redes de afinidade aldeãs estão desaparecendo à medida que mais famílias se mudam para cidades grandes, e as mulheres com alta escolaridade com frequência não conseguem encontrar um homem de posição igual nesses círculos. Diante disso, as famílias buscam redes maiores, cada vez mais recorrendo a sites de casamentos.
Os sites – a Índia conta atualmente com mais de 1.500 – nacionalizam o pool de cônjuges potenciais, dando aos pais milhares de opções, permitindo ao mesmo tempo que mantenham as antigas restrições de casta e religião. (Os candidatos que não identificam sua casta obtêm bem menos respostas, dizem os casamenteiros.)
O sistema funciona, dizem os analistas, porque os jovens da Índia permanecem excepcionalmente abertos à opinião de seus pais sobre seus cônjuges. "As relações entre gerações na Índia não são hostis. Nossos adolescentes não têm angústia. Eles não se rebelam ou se comportam mal com seus pais", disse Madhu Kishwar, uma proeminente autora feminista e professora do Centro para o Estudo do Desenvolvimento das Sociedades, em Nova Déli. "E o motivo para os casamentos na Índia serem mais estáveis do que no Ocidente é porque as famílias estão ativamente envolvidas."
Mas à medida que os costumes sociais mudam, relativamente poucos jovens indianos,
incluindo aqueles que exigem opinar em seus casamentos, se desviam demais da tradição.
Namorar –ou pelo menos namorar abertamente com o consentimento dos pais– ainda é relativamente raro. E muitos dos que optam por casamentos semiarranjados dizem que o amor romântico, do tipo de virar a cabeça de Bollywood, não é sua meta. A compatibilidade sim, em um sentido de controle sobre o próprio destino.
"Eu não diria que estou perdidamente apaixonada pelo meu marido", disse Megha Sehgal, uma comissária de bordo. "Mas ele me conforta e tenho ele como um amigo." Para as mulheres pobres e rurais, a noção até mesmo de um casamento semiarranjado ainda está em grande parte fora do alcance – um fato que ativistas de direitos humanos dizem deixar as meninas especialmente vulneráveis.
"O casamento é o maior risco individual para as meninas indianas", disse Joachim Theis, chefe de proteção à criança do UNICEF na Índia, que diz que o país conta com um terço das noivas menores de idade do mundo. "Elas abandonam a escola; elas perdem sua liberdade; elas ficam sob controle de seus maridos e sogras; elas perdem sua rede social; e apresentam maior probabilidade de morrer e uma probabilidade 10 vezes maior de serem vítimas de violência sexual do que as meninas adolescentes não casadas", ele disse. Muitas das mortes estão vinculadas a disputas em torno dos dotes exigidos pelas famílias dos noivos.
Os indianos urbanizados que estão passando a casamentos semiarranjados dizem que a mudança não teria ocorrido tão rapidamente sem o crescimento dos sites de casamento e a proliferação de celulares, que dão aos indianos jovens uma forma de conversar longe dos ouvidos de suas famílias.
À medida que noivas e noivos potenciais cada vez mais assumem um papel no cortejo, as fórmulas dos sites de casamento para sugestão de candidatos e candidatas potenciais tiveram que mudar, disse Gourav Rakshit, chefe de operações do Shaadi.com, o maior desses sites. "Nós vimos mudanças acentuadas em pessoas usando fatores de compatibilidade em suas buscas, em vez de apenas os parâmetros mais restritivos do passado", como riqueza e casta, disse Rakshit.
No final, Garima Pant, cujo celular se tornou um instrumento de rebelião, em grande parte conseguiu o que quis. Ela insistiu em se encontrar com seu futuro marido, Manas Pant, sozinha antes de tomar uma decisão, uma exigência antes rara que agora é rotina nos casamentos semiarranjados. Uma data foi marcada no Café Turtle, no luxuoso Khan Market de Nova Déli, e Garima Pant concordou em ir de carro buscar Manas Pant (cujo sobrenome era coincidentemente o mesmo dela).
"Eu atrasei 20 minutos para pegá-lo e ele odeia quando pessoas se atrasam", disse
Garima Pant. Manas Pant, 28 anos, um profissional de marketing para empresas de tecnologia,apresentou uma versão ligeiramente diferente: "Na verdade, ela chegou 25 minutos atrasada", ele disse. "Então ela bateu em um carro." Mas ele já estava comprometido em se casar com ela,e ela ficou impressionada com a reação dele. "Ele disse, 'Começamos bem'", ela contou. "Era uma piada e pensei, 'Ok'. Não estou dizendo que ouvi sinos ou algo assim, mas foi a coisa certa a dizer."
Tradutor: George El Khouri Andolfato__
O casamento de Romeu e Julieta (Marcelo Camelo)
Assim que o amor entrou no meio
o meio virou amor
O fogo se derreteu,
o gelo se incendiou
e a brisa que era um tufão,
depois que o mar derramou,
depois que a casa caiu o vento da paz soprou
Clareou,
refletiu,
se cansou do ódio e viu que o sonho é real
e qualquer vitória é carnaval, carnaval, carnaval.
Muito além da razão bate forte emoção,
ilusão que o céu criou onde apenas o meu coração amará, amará.
O amor não se tem na hora que se quer,
ele vem no olhar.
sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz.
Vem aqui
vem viver
não precisa escolher os jardins do nosso lar preparando a festa pra sonhar, pra sonhar, pra sonhar.
Faça chuva, vem o sol em comum o futebol deu você e o nosso amor convidando as mágoas pra cantar,
pra cantar, pra cantar.
O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olhar.
sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz.
Assim
que o amor entrou no meio
o meio virou amor
O fogo se derreteu,
o gelo se incendiou
e a brisa que era um tufão,
depois que o mar derramou,
depois que a casa caiu o vento da paz soprou
Clareou,
refletiu,
se cansou do ódio e viu que o sonho é real
e qualquer vitória é carnaval, carnaval, carnaval.
Muito além da razão bate forte emoção,
ilusão que o céu criou onde apenas o meu coração amará, amará.
O amor não se tem na hora que se quer,
ele vem no olhar.
sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz.
Vem aqui
vem viver
não precisa escolher os jardins do nosso lar preparando a festa pra sonhar, pra sonhar, pra sonhar.
Faça chuva, vem o sol em comum o futebol deu você e o nosso amor convidando as mágoas pra cantar,
pra cantar, pra cantar.
O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olhar.
sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguém feliz.
Doctor Who : Episódio 2, Terceira temporada - “The Shakespeare Code” -
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ygSnltuueLM
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Curso de Letras
Aula 02 – LEITURA
Objetivo: Introduzir algumas informações sobre Shakespeare e a estrutura de uma peça teatral. Iniciar a leitura de Romeu e Julieta, marcando personagens, entonação e ritmo de leitura, para que os alunos possam prosseguir sozinhos.
Estratégias:
- Apresentação de Shakespeare e estrutura da peça:
- Utilizando do PowerPoint (ANEXO 2) sobre Shakespeare, apontar marcos na vida do autor, relacionando-os com o que foi visto do episódio de Doctor Who na aula passada.
- Distribuir os livros.
- Explicar a estrutura de uma peça: composta só de diálogos, com indicação dos cenários (na rua, na sala, etc) e da movimentação dos personagens (entra Julieta, sai o criado, lutam, dançam, etc).
- Situar Romeu e Julieta: onde se passa e quais são os personagens e sua relação (powerpoint com divisão das famílias, slide 1 e 2 - ANEXO 3).
- Leitura dramatiza do primeiro ato de Romeu e Julieta:
Leitura em voz alta pelos bolsistas do primeiro ato, enquanto os alunos acompanham no livro. No datashow, cenas congeladas de filme são projetadas, como um cenário para as cenas do primeiro ato. (ANEXO 3.)
Prólogo: slides 3 e 4 (Verona);
Cena 1 (até a entrada do Príncipe e de Capuleto e Lady Capuleto): slides 5, 6, 7;
Cena 1 (entrada do Príncipe): slides 8 e 9;
Cena 2 (uma rua): slide 10;
Cena 3 (uma sala na casa dos Capuleto): slide 11;
Cena IV (uma rua com os mascarados): slide 12;
Cena V (salão dos Capuletos, músicos): slide 13;
Cena V (Romeu dança e conversa com Julieta): slides 14 e 15.
- Comentários e discussão em sala:
Perguntar aos alunos suas impressões sobre o primeiro ato e tirar dúvidas que possam ter surgido com relação a leitura: acharam algo engraçado? Gostaram do que leram?; etc.
Comentários e contextualização histórica: dados de analfabetismo da época (fala do criado dos Capuleto para Romeu); idade de Julieta e casamento, relacionar com a notícia da primeira aula sobre casamento na Índia.
Tabela 3.1 – Dados sobre analfabetismo – Índice de leitores na Inglaterra:
Década |
Leitores |
Total da população |
1790 |
80 mil |
6 milhões |
Tabela 3.2 – Dados retirados através da circulação de jornais e periódicos:
Ano |
Diariamente |
Semanalmente |
1704 |
6.257 |
43.800 |
1753 |
23.673 |
165.711 |
4.Indicar leitura dos atos 2 e 3 para casa:
Criar suspense sobre o que vai acontecer nos próximos atos: como vai se desenrolar o namoro?; o que acontecerá na festa?; etc.
Comentários:
A aula foi ótima. A leitura fechou o tempo certo e conseguimos dividir os personagens para leitura sem muita confusão. Os alunos foram participativos, fizeram perguntas e comentários sobre as partes que gostaram e sobre suas dificuldades, como uma aluna que comentou que tinha dificuldades para seguir uma leitura. Houve um comentário também de que se impressionaram com a linguagem da obra e acharam que ia ser uma leitura bem mais difícil e antiga. Alguns alunos brincaram no momento da leitura nas partes com conotação sexual, mas consideramos uma reação normal, contornamos a situação e a aula seguiu naturalmente. Ao fim da aula, alguns alunos até lamentaram por ter que acabar a leitura. De uma maneira geral, a recepção foi positiva. A professora Delvir comentou que eles prestaram atenção enquanto fizemos a leitura. E, por fim, tivemos voluntários para a leitura da próxima aula!
Materiais:
SHAKESPEARE. Romeu e Julieta. Trad. Beatriz Viégas-Faria. Porto Alegre: LP&M, 1998.
Obs: os livros foram adquiridos com a contribuição dos alunos e a verba foi complementada pela supervisora e pela coordenadora.
ANEXO 2 – Power point – Shakespeare Introdução
ANEXO 3 – Power point – Romeu e Julieta cenários.
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Aula 3 – Continuidade da leitura
Objetivo: Retomar a leitura feita em casa e envolver os alunos na sua continuidade.
Estratégias:
1. Retomar a leitura feita em casa, com brevíssimo resumo pelos bolsistas e perguntas aos alunos.
2. Leitura dramatizada pelos alunos e bolsistas de cenas-chave.
Cenas-chave: Os bolsistas devem estar preparados para esclarecer detalhes, trocadilhos, expressões de duplo sentido e referências que possam ter chamado a atenção dos alunos.
* Ato II; cena IV - Benvólio, Mercúcio e Romeu:
Pg. 14, conversa entre Sansão e Gregório: Cabeças x Cabaços (das virgens). Pg. 37, fala de Mercúrio: Cu ralado x Encurralado. Pg. 133, conversa entre os músicos e Pedro: Duplo sentido nas notas musicais (dó, ré, mi, etc.).
Mercúcio: Sem o “meu”, fica um “Ro”-“dela”, e mais parece um arenque defumado, manjuba inerte. – Ah, carne, carne, como estás em peixe morto transformada! – Agora está ele imerso na lírica que desaguava em Petrarca: Laura, em comparação com sua amada, não passa de uma ajudante de cozinha, mas, sim, ela teve quem melhor a cantasse em versos; Dido, uma desejeitada; Cleópatra, uma cigana; Helena e Hero, meretrizes, pessoas baixas; Tisbe, uma criatura insignificante.
Mercúcio, parente do príncipe e amigo de Romeu, está conversando com Benvólio, sobrinho de Montéquio e amigo de Romeu. Ambos se perguntavam o paradeiro de Romeu.
Referências:
Dido: Dido, Elissa ou Alyssa foi, segundo a lenda, a primeira rainha de Cartago. Era filha de Mattan I, rei de Tiro, e irmã do também rei de Tiro Pigmalião (r. 814–803), que mandou matar seu primeiro marido, Sicheus, de quem cobiçava a riqueza.
Cleópatra: Cleópatra Thea Filopator – Cleopátra Philopátor;( Alexandria, 69 a.C. — 12 de agosto de 30 a.C.) foi a última rainha da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após a conquista daquele país pelo rei Alexandre III da Macedônia. Era filha de Ptolemeu XII. O nome "Cleópatra" significa "glória do pai", "Thea" significa "deusa" e "Filopator" "amada por seu pai".
Helena: Na mitologia grega, Helena era filha de Zeus e de Leda, irmã gêmea da rainha Clitemnestra de Micenas, irmã de Castor e de Pólux e esposa do rei Menelau de Esparta. Seu rapto por Páris causou a Guerra de Tróia.
Hero: Hero era uma sacerdotisa de Vênus, morava às margens do Helesponto. Teve um romance com Leandro que terminou com a morte de ambos.
Tisbe: Píramo e Tisbe é um conto romântico da mitologia romana. Foi contada por Ovídio em sua Metamorfoses e influenciou muitos autores depois. Píramo e Tisbe eram filhos de pais muito ricos na cidade onde viviam que se conheceram e resolveram se casar de boa vontade, porém seus pais não permitiam por alguma mas não clara razão. Mas o amor consegue tudo e esses jovens descobriram uma fresta na parede, por onde se falavam diariamente através de gestos, sinais e palavras, mas sem contato físico. Um dia resolveram se encontrar para se verem e se tocarem. Como combinado, Tisbe foi ao túmulo de Nino, perto de uma fonte abaixo da amoreira branca, mas se deparou com uma leoa com a boca ensanguentada que acabara de sair da caça e foi beber água na fonte. Tisbe fugiu deixando cair seu véu branco, que, mastigado pela leoa, encharcou-se de sangue.Logo após o acontecimento, Píramo chegou, mas não encontrou Tisbe, que estava escondida em uma caverna ali perto. Píramo se assustou vendo o véu da amada ensanguentado. Assustado com a ''morte de Tisbe'' sacou sua espada e feriu seu próprio coração, se matando. Tisbe, assustada com o ocorrido, correu até Píramo e o socorreu, pegou-o em seu colo e chorou. Com tamanha tristeza, se matou também. Os ''deuses'' os presentearam pela coragem pintando a amoreira da cor de seu sangue, vermelha.
* Ato II, cena cinco:
O caráter cômico da Ama se estabelece em oposição ao desespero exagerado de Julieta. Enquanto ela se apressa fazendo perguntas sobre seu amado, Romeu, de quem a Ama traz notícias, a Ama insiste em lembrar que está cansada e sem fôlego pela caminhada. Uma fala em específico marca o desinteresse da Ama em revelar as notícias:
Julieta: Juro-te, eu sinto muitíssimo que não estejas bem. Minha querida, doce, amada ama, conta-me, o que disse-me meu amor?
Ama: Teu amor disse, como um cavalheiro honesto, e cortês, e gentil, e bonitão e – garanto-te – virtuoso... – Onde está tua mãe? (Pág. 75)
Ainda, outra passagem deixa mais clara a comicidade da ama:
Ama: (...) Eu sou burro de carga, e me esfalfo em prol do teu prazer. Mas logo à noite, és tu que vai ter um peso em cima de ti. Vai de uma vez. (...) (Pág. 76)
* Ato III, cena II:
Julieta aguarda por notícias de Romeu. Ama chega contando sobre a morte “dele”. Para a ama, "dele" remete diretamente a Teobaldo, para Julieta, remete a Romeu. Enquanto Julieta se desespera, ama vai narrando outras partes da morte, sem ouvir o desespero da Julieta, aparentemente, o que causa o desencontro de falas. O plano inicial era usar uma corda para encontrar Romeu, agora que ele está banido, ela pede para que a ama entregue um anel como presença dela, pois ainda vão tentar se reencontrar.
* Ato III, cena V:
Pensar a relação anterior do pai. Pág. 26 Ato I, cena II: “O que eu quero ou deixo de querer é apenas parte do consentimento dela”.
Comparar com pág 110 e 111: Imposição “Ajeita teus delicados ossinhos”, grosseria “Enforca-te, vagabunda! Rapariga, és um tipinho desobediente”.
3. Criar suspense sobre os próximos acontecimentos e combinar com os alunos a leitura em casa do ato IV para a próxima semana.
Comentário:
A recuperação da leitura dos atos II e III se mostrou pouco eficiente. Pouquíssimos alunos leram os atos em casa e, mesmo os que leram, não participaram ativamente da recuperação de leitura, o que dificultou o trabalho planejado. Devido a esses fatores, tivemos de fazer um resumo desses atos para podermos seguir com o plano de aula. O interesse dos alunos aumentou quando foi feita a leitura de determinados diálogos e cenas pelos alunos voluntários. Alguns demonstraram um pouco de dificuldade e se sentiram desconfortáveis ao ler, mas no geral foi o momento de maior concentração e interesse por parte dos alunos. A partir do resultado da aula de hoje, concluímos que é necessário rever os planos para que haja um maior interesse e participação por parte dos alunos e o trabalho com a leitura seja bem sucedido.
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Setor de Ciências Humanas
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Aula 4 – Continuidade da leitura
Objetivo: Recuperar a leitura dos atos I ao III, esclarecendo dúvidas dos alunos e engajando-os na continuidade da leitura. Situar os alunos no enredo, propiciando melhor aproveitamento da leitura. Despertar o interesse e a criatividade dos alunos através de músicas que abordam o tema de Romeu e Julieta.
Estratégias:
- Reproduzir áudio feito a partir de cortes de várias músicas que abordam a história Romeu e Julieta.
- Retomada da leitura dos atos 1 ao 3 e início do ato 4. Dividir a turma em grupos de aproximadamente 6 alunos. Cada bolsista ficará responsável por um grupo e irá discutir e retomar com eles as cenas e diálogos pertinentes dos atos já lidos em sala de aula e em casa.
Aspectos a serem retomados:
Releitura do prólogo (contém informações importantes: onde se passa a história e o que há entre essas famílias).
Ato I
Por quem o personagem Romeu é apaixonado no início da peça?
Rever as personagens. Quem pertence a qual família?
Página 17: o primeiro cidadão fala sobre as famílias.
Página 18: diálogo do príncipe.
Página 45: Romeu e Julieta se conhecem e se beijam pela primeira vez.
Ato II
Cena II: cena da sacada.
Ato III
Página 86. Final da disputa. Briga entre integrantes das famílias rivais. Teobaldo mata Mercúcio e Romeu mata Teobaldo. Motivo pelo qual Romeu foi banido.
Comentário:
A aula teve resultado muito positivo. A retomada de leitura em grupos se mostrou mais bem sucedida que a retomada geral. Recuperamos a peça desde o início devido ao fato de que a maioria dos alunos não estava efetuando a leitura em casa. A partir dessa estratégia, conseguimos situar os alunos na obra, ouvir suas dúvidas, conversar sobre cenas e diálogos pertinentes e, assim, com maior tranquilidade continuar com a leitura da obra. Os alunos se mostraram mais confortáveis ao fazer a retomada em pequenos grupos e houve grande participação em todos os grupos.
Materiais:
ANEXO 4 – MÚSICA ROMEU E JULIETA
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Aula 5 – Encerramento da leitura
Objetivo: Recuperar a leitura do ato IV através de perguntas e ler, em conjunto com os alunos do ato final. Estimular os alunos a falar livremente, expressar opiniões e construir uma interpretação do texto.
Estratégias:
- Através de perguntas sobre os principais acontecimentos do ato IV, recuperar as cenas e estimular o debate e comentários livres.
Perguntas possíveis:
- Quem Julieta encontra na cela do Frei Lourenço?
- Como você define a reação de Julieta ao encontrar Páris na cela do Frei.
- Qual é, nesse momento da peça, a relação de Julieta com os demais (com exceção do Frei)?
- De quem foi a ideia do uso do veneno?
- Como o veneno funcionava?
- Julieta fez tudo de acordo com o que o Frei mandou?
- Por que você acha que Julieta, na hora de tomar o veneno, deixa a adaga ao seu lado na cama?
- Por que estava acontecendo uma festa na casa dos Capuleto?
2. Leitura pelas bolsistas e releitura pelos alunos do diálogo de Julieta com Páris e Frei Lourenço (Quarto ato, cena 1, página 115, 116 e 117), estimulando as diferentes possibilidades de interpretar Julieta nesse diálogo específico.
3. Leitura do último ato da peça (ato V).
Comentário
A aula teve resultado extremamente positivo! Uma média maior de alunos havia feito a leitura do ato IV em casa e as perguntas que formulamos foram respondidas com facilidade. Havíamos programado ler para os alunos o último ato, com cada bolsista fazendo a leitura de uma personagem, porém mais da metade da turma se voluntariou para ler e todos fizeram uma leitura "dramatizada" e excelente! Ao final da leitura, perguntamos o que eles tinham achado da leitura. Vários alunos responderam que gostaram e alguns questionaram o final da história, se ele poderia ter sido diferente, menos trágico. Alguns alunos responderam a esse questionamento, dizendo que a morte do casal serviu para unir as famílias. Uma aluna respondeu que Romeu e Julieta tinha sido o único livro que ela realmente tinha gostado de ler. O resultado, portanto, foi surpreendente e emocionou a nós, bolsistas, e a professora supervisora.
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Aula 6 - Repercussão de Romeu e Julieta através dos tempos e proposta de atividade escrita
Objetivo: Ampliar o acesso à cultura, através de relações intertextuais e releituras de Romeu e Julieta, nas mais variadas representações artísticas, ao longo dos tempos. Estimular a escrita criativa e o registro de leitura, a partir das representações vistas e discutidas.
Estratégias:
1. Reproduzir clipe da banda Daft Punk com temática da obra Romeu e Julieta; trecho de vídeo do balé; slides de imagens de Romeu e Julieta nas artes plásticas (pinturas e esculturas) ao longo dos séculos.
2.Conversa com os alunos a respeito de suas impressões sobre os vídeos e imagens. Vocês já conheciam alguma dessas obras? Já foram ao museu? Alguma dessas obras chamou mais a sua atenção?
3. Discussão com os alunos a respeito das relações estabelecidas entre o clipe, o balé, as artes plásticas e a leitura da peça e comentários rápidos das bolsistas nos intervalos entre os vídeos e as imagens.
4. Dividir os alunos em 4 grupos e distribuir um soneto de Shakespeare para cada. Após a leitura e discussão dentro dos grupos, propor a leitura em voz alta pelos alunos dos sonetos e discussão no grande grupo.
5. Proposta de escrita criativa: A partir das releituras trabalhadas na primeira parte da aula apresentar as opções de escrita: poema, final diferente, reescrita de trecho, reescrita de uma cena na atualidade em outro cenário, história em prosa, diálogo, letra de música, desenho seguido de comentário.
6. Discussão em grupos sobre as opções de escrita, com auxílio dos bolsistas.
Comentário:
Os alunos se mostraram interessados e participaram ativamente das atividades propostas. Durante os slides das artes plásticas, houve um pouco de distração e conversa, porém após entregarmos os poemas para leitura e discussão os alunos se mostraram concentrados e realizaram a atividade com interesse.
Materiais:
Vídeoclipe Daft Punk - Instant Crush disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a5uQMwRMHcs&ebc=ANyPxKqSPUAbSjL_EaLJc6LF98r1_seh8IrMDrG0TCLqLb_40MjVs0nbXznuHSE5lUO28LT4U8UwTvcDrwtRnf8vMhQnUKfDAg&spfreload=5
Balé: Romeu e Julieta, de Prokofiev, Ballet Boshoi. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=da8GvPijJIo
ANEXO 5 (slides de artes plásticas)
Sonetos trabalhados:
Soneto 12
Quando conto as horas que passam no relógio,
E a noite medonha vem naufragar o dia;
Quando vejo a violeta esmaecida,
E minguar seu viço pelo tempo embranquecida;
Quando vejo a alta copa de folhagens despida,
Que protegiam o rebanho do calor com sua sombra,
E a relva do verão atada em feixes
Ser carregada em fardos em viagem;
Então, questiono tua beleza,
Que deve fenecer com o vagar dos anos,
Como a doçura e a beleza se abandonam,
E morrem tão rápido enquanto outras crescem;
Nada detém a foice do Tempo,
A não ser os filhos, para perpetuá-lo após tua partida.[1]
Soneto 116
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Setor de Ciências Humanas
Curso de Letras
AULA 7 – ATIVIDADE ESCRITA
Objetivo: Estimular a criatividade dos alunos, registrar o processo de leitura, desenvolver a escrita.
Estratégias
- Recuperar a discussão da última aula sobre as releituras apresentadas.
- Retomar as opções propostas para a atividade escrita.
- Lembrar os alunos que, depois da discussão em grupo, a atividade de escrita deve ser individual.
- Circular na sala, estimulando os alunos e ajudando nas dúvidas.
Comentário:
Deixamos os alunos livres para que optassem por uma dentre as diferentes possibilidades de produção escrita. Grande parte dos alunos optou por produzir um poema, o que nos deixou bastante surpresos. Ficamos extremamente orgulhosos dos trabalhos excepcionais produzidos pelos alunos e pela cooperação da turma.
Os textos produzidos pelos alunos foram considerados excelentes, tendo como primeiro critério de avaliação o atendimento da proposta da atividade e a adequação à leitura e discussões da peça. Os problemas de ortografia, concordância e pontuação foram anotados e comentados, para serem trabalhados na próxima aula (reescrita.)
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Setor de Ciências Humanas
Curso de Letras
Aula 8 - REESCRITA DA ATIVIDADE
Objetivo: Dar retorno aos alunos sobre os textos produzidos na última aula e estimular o processo de reescrita. Aplicar questionário sobre a leitura e o resultado de nossas atividades, para que possamos refletir sobre nossa prática.
Estratégias:
- Aplicação do questionário.
- Solicitar aos alunos que respondam (anonimamente) ao questionário, com o intuito de saber o que os alunos acharam da leitura de uma peça de Shakespeare, se eles se surpreenderam com a obra e se leriam outra peça do autor.
- Perguntas do questionário:
- Você gostou de ler Romeu e Julieta? Você se susrpreendeu?
- Você gostaria de ler outra peça de Shakespeare?
- O que você achou da experiência de ter o livro e poder ler em casa?
- O que você achou das atividades feitas em sala com o livro? Gostou das aulas? Tem alguma sugestão?
- O que você pensa sobre as aulas de Português?
- Reescrita da produção textual dos alunos.
- Depois de elogiar e comentar o resultado da atividade de escrita da última aula, os alunos serão estimulados a, individualmente, trabalhar seus textos em cima dos comentários e correções feitas pelos bolsistas.
- Os bolsistas circularão entre os alunos, tirando dúvidas e esclarecendo os comentários e correções.
Comentário:
Os alunos fizeram rapidamente tanto a reescrita da produção textual, quanto o questionário. Separamos os alunos em dois grupos com o objetivo de direcionar e facilitar o trabalho. Duas bolsistas ficaram responsáveis pelos alunos que não atingiram a proposta e fizeram uma cópia de cenas\diálogos da peça. As outras duas bolsistas ficaram responsáveis pelos alunos que atingiram a proposta, mas precisavam aperfeiçoar (revisar) seus texto.
Ao final da aula, todos os alunos já tendo terminado seus trabalhos, fizemos uma gincana seguindo a sugestão da professora supervisora: separamos os alunos em duas grandes equipes e cada grupo fazia perguntas sobre a peça para o outro.
Resultado:
ANEXO 6D: Dados do questionário final 9D
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Setor de Ciências Humanas
Curso de Letras
AULA 9 - Encerramento das atividades em torno de Romeu e Julieta
Objetivos: Entregar para cada um o livro produzido com os textos dos alunos, como estímulo à leitura e escrita. Agradecer a participação da turma nas nossas atividades.
Estratégia:
- Elogiar o resultado final da produção textual.
- Anunciar a realização do livro com os textos dos alunos e distribuir os exemplares.
- Agradecer a participação da turma nas nossas atividades de formação.
Comentário final:
O trabalho foi extremamente gratificante. Ficamos orgulhosos e felizes, assim como os alunos, pelos resultados alcançados. Eles durante todo o trabalho demonstraram interesse e participaram ativamente das atividades propostas. O livro com as produções escritas é o resultado final do trabalho maravilhoso realizado em sala de aula. Todos os alunos receberam um exemplar, assim como as bolsistas, a supervisora, a coordenadora do projeto, a coordenadora pedagógica e o diretor da escola. Dois livros foram encaminhados para a biblioteca da escola.
Resultado:
Anexo 7D – Livro produzido pelos alunos da turma 9D