8A 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Setor de Ciências Humanas

Curso de Graduação em Letras

 

 

PLANO DE AULA 1.1

 

  1. Atividade: Colocar na apresentação de slides os gráficos de resultados do questionário feito em sala de aula. Discussão. Perguntar aos alunos a opinião deles a respeito do resultado dos gráficos (por exemplo, se concordam ou discordam do resultado). (15 minutos)http://ufpr.sistemaspibid.com.br/site/uploads/sigpibid_ufpr/arquivo/Portugues 3/413/GR_FICOS_QUESTION_RIO_8A.pptx
  2. colocar os alunos a par do objetivo do questionário por eles respondido (conhecermos melhor a realidade e interesses de leitura dos alunos).
  3. Não é preciso dar retorno de todas as perguntas (foco nas perguntas relacionadas ao hábito da leitura), mas deixar claro aos alunos que isso não significa que as outras respostas foram ignoradas. 
  4. Atividade: Apresentar alguns índices de leitura nacionais e discutir em sala.
  5. Mostrar que o questionário se encaixa num contexto de pesquisa sobre leitura nacional mais amplo. Destacar que o aluno faz parte dessa realidade leitora. 

 

ANEXO ­ Dados para discussão

 

“Em 2005, uma pesquisa feita pela NOP World, empresa norte­americana de consultoria, revelou que os brasileiros dedicavam apenas 5,2 horas por semana para a leitura, colocando o país em 27º lugar no ranking mundial, liderado pela Índia.” ABDL (associação brasileira de difusão do livro)

<http://abdl.com.br/noticias/index.php?noticia=204&titulo=Brasil%20ocupa%20o%2027%BA

%20lugar%20em%20%EDndice%20de%20leitura>​

 

“D​e acordo com os dados da pesquisa realizada entre junho e julho de 2011, o brasileiro lê em média quatro livros por ano, entre literatura, contos, romances, livros religiosos e didáticos. ​Deste total, o brasileiro lê 2,1 livros inteiros por ano e dois em partes [...]​

Considerando­se ​apenas os últimos três meses entre todos os entrevistados​ o brasileiro lê a média de 1,85 livros, sendo que a maior parte deste número (1,05) são os escolhidos por iniciativa própria e o restante (0,81) os indicados pela escola.” ANL (associação nacional de livrarias) <http://anl.org.br/web/news/noticia_40.html>​

 

“​Ministro da Cultura diz que baixo índice de leitura no Brasil ‘é uma vergonha. ​​Índice é de 1,7 por ano.” Diário da Manhã

<http://www.dm.com.br/cidades/2015/06/ministro­da­cultura­diz­que­baixo­indice­de­leiturano­brasil­e­uma­vergonha.html​>

 

 

Comentário 8ª A: A atividade 1 foi uma forma de conhecer os alunos a partir das suas reações e comentários sobre o questionário feito. A partir desse primeiro momento, os alunos passaram a ter confiança nos bolsistas, pois explicamos que não estávamos lá para obrigá-los a ler para uma prova que vale nota, por exemplo, e sim para ajudá-los a descobrir as possibilidades que a leitura traz, as diversas leituras que podem ser feitas do mesmo livro. Já na atividade 2, as informações apresentadas não pareceram surpreender os alunos. Todos os alunos, até mesmo os que não gostavam de ler, entenderam o problema e aceitaram que esses números não são ideais e nem motivo para orgulho.

 

PLANO DE AULA 1.2 – ATIVIDADE DE MOTIVAÇÃO

  1. Leitura do texto ​Dos piratas do Caribe aos piratas da Somália​.  Os alunos devem ser separados em grupos de 5 componentes. Será dado a cada um dos componentes do grupo uma parte do texto da revista Super Interessante. A atividade consiste em os alunos fazerem a leitura do texto, que estará separado em trechos, e tentar colocá­lo novamente em ordem. (20 minutos)

Objetivo: Motivação para as próximas leituras, despertando o interesse e a curiosidade sobre o assunto. Contato direto do aluno com o texto, com as possibilidades de interpretação e lógica/coerência textual. .

 

  1. Para a correção da atividade:

    Serão sorteados os grupos que devem dar a ordem encontrada para o texto, justificando o porquê de tal sequência textual. As respostas devem ser postas no quadro, seguidas de suas justificativas. Outros grupos podem dizer se concordam com a sequência ou não, segundo a lógica textual encontrada por eles. (15 minutos)

 

  1. As respostas devem ser desvendadas pelas bolsistas em conjunto com os alunos. Elas devem direcionar as leituras deles para os pontos mais pertinentes e que, consequentemente, contenham as respostas. Mostrar aos alunos, a partir do mapa que será levado para a sala de aula, os lugares pelos quais os piratas abordados no texto passam. (15 minutos)

 

 

ANEXO – TEXTO A SER TRABALHADO

 

Dos piratas do Caribe aos piratas da Somália - por Fabio Marton

Piratas do Caribe

No século 16, o Caribe virou um corredor de riquezas: tudo o que a Espanha, a Inglaterra, a França e a Holanda tiravam da América passava por lá. Isso atraiu muitos grupos de piratas, que eram pagos pelas potências europeias para atacar navios de países rivais. Eles eram chamados de corsários (a palavra corso significa pilhagem). Entre os mais temidos estavam os corsários otomanos, que vinham da...

 

Berbéria

Era uma região no norte da África habitada por povos caucasianos e grandes piratas - o lendário Barba Ruiva, por exemplo, era um berbere. Os berberes adoravam armar ataques contra navios europeus, tomando riquezas no Mediterrâneo e no Atlântico. Em 1801, quando quase já não havia mais piratas no Caribe, os berberes sentiam-se tão poderosos que resolveram declarar guerra aos...

 

Eua

Assim que Thomas Jefferson assumiu o poder nos EUA, em 1801, o líder dos berberes, Yusuf Karamanli, exigiu o pagamento de US$ 250 mil a título de "tributos". Jefferson não aceitou e os bérberes declararam guerra - foi o primeiro conflito militar da história dos EUA, que tinham apenas 30 anos de idade. Os americanos venceram. E só voltariam a se envolver em conflitos africanos muito tempo depois, na...

 

Guerra Civil Somali

Em 1977, o ditador Siad Barre ficou de mal com a URSS, virou a casaca e passou a ser patrocinado pelos americanos. Essa mudança desagradou profundamente alguns grupos locais, que pegaram em armas para derrubar o governo - coisa que conseguiram em 1991. Mas não conseguiram impor controle sobre o país, que mergulhou no caos e abriu espaço para profissões "alternativas". Como a dos infames...

 

Piratas da Somália

Eles são cerca de 1 000 ex-guerrilheiros e ex-pescadores, que se dividem em 5 gangues e tocam o terror na costa da Somália: só no ano passado, atacaram 95 navios. Eles são bem ricos - lucram cerca de US$ 150 milhões por ano exigindo resgates. Mas ainda estão muito atrás dos piratas do Caribe - que inspiraram uma série de filmes, games e brinquedos que já faturou mais de US$ 3 bilhões.

 

 Comentário 8°A: A atividade de motivação foi bem sucedida, os alunos gostaram muito da proposta. Embora alguns alunos tenham demorado a começar a produzir em função  da atividade ter sido desenvolvida em grupos e alguns alunos ficarem conversando, todos mostraram-se interessados e realizaram a atividade.

 

 

PLANO DE AULA 2.1

 

  1. Pré­leitura do livro ​A ilha do tesouro.
  • Entregar os livros e chamar a atenção para a capa do livro ​A ilha do tesouro​. Perguntar que elementos do título se repetem na imagem da ilustração. A seguir, perguntar como os dois textos (o texto da revista Super Interessante e a imagem da capa do livro) se relacionam, levando em consideração o título do livro (3 min);
  • Colocar no quadro a palavra “pirata” e incentivar os alunos a estabelecerem relações com imagens/clichês/estereótipos ligados a ela (perna de pau, chapéu, bandeira com caveira, navio com velas negras, bandido, etc.). Depois colocar também no quadro nomes que os alunos sugiram que possam ser enquadrados nesses estereótipos. Conversar a respeito com os alunos. ­ O que vêm à mente quando vocês veem a palavra "pirata"? Vocês já ouviram falar de algum pirata famoso, seja dos livros\cinema ou da vida real? Qual? Vocês conhecem histórias famosas de piratas? Qual? Como vocês acham que era a aparência de um pirata? Por quê? Discutir sobre o que é o pirata e falar sobre a época de ouro da pirataria e piratas mulheres famosas. Discussão e relação entre piratas do mundo real e piratas da fantasia (livros e cinema). Inspiração para obras literárias e cinematográficas.

Objetivo: criar uma espécie de laço com o que venha a ser trabalhado durante a leitura do livro ​A Ilha do Tesouro​, de Robert Stevensen. (10 min)

 

  1. Em grupos de 4 ou 5 alunos, fazer um pequeno texto (entre 5 linhas) que conte as expectativas do grupo para o possível enredo do livro, baseando­se na capa e no título. (10 min).
  2. Trocar os enredos entre os grupos e, após a leitura dos textos dos colegas, perguntar impressões e opiniões do grupo. O que o outro grupo espera que é diferente da sua expectativa? (10 min)

 

 Comentário 8°A: Assim como na atividade de colocar em ordem o texto sobre piratas, esse exercício de produção de texto também contribuiu para a motivação da leitura. Da mesma forma que a atividade da aula 1, alguns alunos começaram logo e outros demoraram mais, mas todos entregaram e tivemos produções muito criativas! O problema com essa atividade é que esperávamos que os alunos escrevessem algo que fosse semelhante à sinopse do texto, mas a professora  falou para que escrevessem como “Eu acho que…”. Isso aconteceu também nas atividades das conchas. Eles não escreveram uma história, e sim contaram sobre ela.

 

PLANO DE AULA 2.2

 

  1. Início da leitura da obra ​A Ilha do Tesouro.

 

  • Fazer a leitura em voz alta do primeiro capítulo. Após a leitura, retomar alguns elementos importantes do enredo, como a descrição das personagens e o cenário. Perguntar a primeira impressão da turma em relação ao capítulo e chamar a atenção para elementos cativantes (que despertem o interesse pela leitura). (40 minutos) 
  • Leitura para casa: capítulos 2 e 3. 
  • Tarefa de casa: Antes de ler os capítulos propostos para casa, o aluno deve escrever um pequeno texto para entregar que narre uma possível continuação para a história a partir do capítulo 1.

 

Comentário 8°A: Até os alunos que disseram não gostar de ler acompanharam a leitura. Um fator que parece ter contribuído para isso foi a proposta de cantar a canção do capitão. Além disso, foi chamada atenção para aspectos textuais como a maneira como o Cão Negro falava com o Jim e eles perceberam o “falso carinho” utilizado, para tentar ganhar a confiança do menino. Isso é ótimo, eles estão conseguindo ler além das palavras.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANO DE AULA 3.1

 

  1. Recuperar a leitura feita em casa (capítulos 2 e 3), através do estímulo de questões a serem respondidas oralmente, a fim de interagir com a turma. (15 min) 
    1. Quais os personagens que conhecemos até agora?
    2. Quem era o Cão Negro e qual foi a reação do capitão ao encontrá­lo?
    3. O que é o Sinal Negro?
    4. Como o garoto caracteriza o mendigo cego? Qual sua impressão dele? 
  2. Ler em sala os capítulos 5 e 6, alternando a leitura entre os alunos. (30 min)

 

PLANO DE AULA 3.2

 

  1. Atividade de produção textual a ser desenvolvida em duplas: contar/recriar a história das conchas que estão guardadas no baú do capitão. Atividade individual a ser entregue. (20 min)

 

3. Leitura para casa: capítulos 6, 7, 8 e 9 

 

Comentário 8°A: A atividade de produção textual foi extremamente bem sucedida e realizada em sala de aula, devido à produção em grupo. Os textos ficaram muito bons e mostraram apropriação de vocabulário, além de coerência com a história do livro. Durante a realização da atividade 3, os alunos mostraram terem lido em casa, pois eles mesmos conseguiram caracterizar os personagens.

 

 

 PLANO DE AULA 4.1 – 8°A

 

  1. Atividade de recuperação de leitura: escrever no quadro “me fazia pensar que ele (Silver) era o melhor dos Homens”. Cap 10, p. 77 (15 min)
  • Por que Jim pensa isso? Quais atitudes de Silver, desde o começo, o levam a acreditar nisso? E isso que vocês afirmam está presente no texto? Onde? Obs: buscar aspectos de outros capítulos que comprovem.
  • Em que momento Jim percebe que Silver não está sendo sincero?

 

  1. Releitura do cap 11, p. 83. Mostrar aos alunos a conversa dos bucaneiros quando eles falam sobre a “coisa”, “aquilo”. Conversar com os alunos sobre a capacidade da linguagem em expressar-se mesmo sem especificar a que essas palavras se referem. (15 min)

 

  1. Atividade de leitura: ler o capítulo 13 até a p. 96 - último parágrafo para conversar sobre “manter os amigos perto e os inimigos mais perto ainda”. (15 min)

 

PLANO DE AULA 4.2

 

  1. Atividade de leitura: ler cap 14, 15 e 16 (no cap 16, os alunos devem fechar o livro e apenas ouvir a narração). (30 min)
  • No cap XVI - O que acontece nesse ponto da narrativa? Onde acontece isso? Com quais personagens? Quem está contando essa parte?
  • Fazer os alunos notarem que o narrador muda de voz, quem assume é o médico.
  1. Para casa capítulos 17, 18, 19 e 20.

 

Comentário 8°A: Essa aula foi um pouco problemática, uma vez que não foi seguido o planejado por um dos bolsistas e os alunos não realizaram a leitura de todos os capítulos solicitados. Além disso, a pedido da professora foi realizada a leitura dos capítulos 11, 12, e 13 na primeira aula. Já na segunda, uma vez que a sala interativa havia sido solicitada, os alunos foram dispostos em roda para permitir a formação de uma roda de leitura. Dessa forma, foi realizada uma leitura dramatizada por parte dos alunos. Sempre alternando os voluntários a fim de permitir que o maior número possível de alunos participasse. Na segunda aula, foram lidos os capítulos 14 e 15. Para casa ficaram os capítulos 16, 17, 18, 19 e 20.

 

PLANO DE AULA 5.1 – 8°A

  1. Feedback da produção textual realizada no dia 06/08
  • Apresentar o seguinte trecho do livro sem pontuação, perguntar  como os alunos pontuariam e o porquê. Depois das respostas, os bolsistas explicam a pontuação do texto. (15 min)

 “Gray e eu havíamos sentados juntos, do outro lado da casamata, em uma posição que fosse difícil escutar a conversar que os nossos oficiais faziam entre si; e Gray tirou o cachimbo da boca e praticamente esqueceu-se de colocá-lo de novo de tão assombrado que ficou com essa ocorrência.

-Ora, com os demônios! – exclamou ele -, o Dr. Livesey ficou louco?

-Ora, é claro que não- disse eu.- Acho que ele é o último de nós que enlouqueceria , pelo menos é o que eu penso!”(pagina 151)

  • Atividade: a partir de um trecho sem pontuação, pedir para voluntários lerem como pontuaram e depois os bolsistas leem para que os alunos percebam a importância da pontuação em um texto. (15 min)
  • Devolver os textos corrigidos e realizar um comentário geral.
  1. Perguntar o que acharam da mudança de narrador dos capítulos. (15 min)

 

Comentário 8°A: A atividade em questão realizada no dia 06/08 é a atividade das conchas. Ao corrigir as redações, foi percebida uma grande dificuldade em relação à pontuação. Portanto, foi decidido que trabalharíamos esse aspecto primeiro, uma vez que era isso que estava dificultando a compreensão dos textos. Para tal, foi selecionado um trecho do próprio livro que contivesse todos os tipos de pontuação. Os alunos participaram ativamente dessa atividade, fazendo comentários e tentando pontuar corretamente o texto, embora a resposta tenha sido dada rápido demais. Para a explicação da pontuação foram revistos pelos bolsistas os conceitos de pontuação presentes na gramática de Cunha e Cintra, entretanto esses conceitos não chegaram dessa forma aos alunos para não transformar a aula em uma aula monótona de gramática. 

 

PLANO DE AULA 5.2 – 8°A

  1. Atividade de produção textual: Dar voz a outros personagens e produzir um texto a partir do foco narrativo desse personagem.
  2. Para casa:Leitura dos capítulos 21, 22, 23 e 24, 25

 

ANEXO – ATIVIDADE

  1. A piada abaixo foi escrita sem pontuação ou paragrafação. Reescreva a piada em seguida, arrumando-a de modo que fique mais fácil sua leitura e correta sua pontuação.

 

O boletim do Joãozinho

No último dia de aula o pai de Joãozinho espera o filho na porta de casa quando ele chega o pai fala filho a professora entregou o boletim rapidamente o menino responde sim o pai então lhe diz ótimo deixe-me ver o menino olha para ele e fala não posso o pai fica enfurecido e logo pergunta o motivo Joãozinho dá de ombros e responde desinteressadamente é que emprestei para o meu amigo dar um susto no pai dele

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Comentário 8°A: Como não foi possível ler o capitulo 16 em sala de aula, em que há mudança no foco narrativo da historia, resolvemos chamar atenção para esse aspecto realizando uma atividade individual de produção de texto. Não foi especificado um personagem para a criação da historia, deixando os alunos livres para escolherem. Dessa forma, surgiram muitas sugestões (como os bucaneiros, a mãe do Jim, Ben Gunn, etc.). Os alunos se mostraram muito interessados e requereram atenção o tempo todo. Entretanto, não tiveram tempo hábil para terminar a atividade e a entrega ficou para a próxima semana.

 

 

 

PLANO DE AULA 6.1- 8°A (AULA NA BIBLIOTECA)

  1. Atividade de recuperação do capítulo 21 ao 25: A partir de uma informação fictícia dada pelos bolsistas (por exemplo, no capitulo 26 Israel Hands recupera o Hispaniola e faz de Jim seu refém – o que ocorre no livro é que Jim mata Israel Hands), os alunos que deverão ser separados em grupos completarão a história.
  • Objetivo: Fazer com que os alunos interpretem, argumentando no texto, tendo em vista que, por se tratarem de diferentes tipos de leitores, cada grupo realçará uma parte do texto. Assim, incentivaremos diferentes interpretações sem privilegiar nenhuma.
  • Alguns pontos importantes dos capítulos que poderão ser levantados pelos alunos:
  • O grupo do Conde se escondeu na casamata com poucos mantimentos.
  • Tom (o velho) morreu em combate.
  • Jim aparece novamente.
  • Silver faz uma embaixada que dá errado.
  • Acontece o ataque dos homens de Silver contra a casamata.
  • O Conde e seus homens vencem, mas Hunter ficou desmaiado. Joyce morreu e o capitão Smollet ficou ferido.
  • Jim vai atrás do barco de Ben Gunn a fim de deixar o Hispaniola à deriva.
  • Jim vê Hands e seu companheiro brigando.
  • Jim recupera o Hispaniola e encontra Hands machucado.
  • Hands ajuda Jim a controlar o navio.

 

PLANO DE AULA 6.2 – 8°A

 

  1. Dividir a sala em grupos de forma que cada um tenha mais ou menos o mesmo número de alunos e delegar para cada grupo um dos seguintes capítulos: 26, 27, 28, 29,30. Os grupos devem: ler e estudar seus capítulos em sala; preparar uma apresentação sobre seu capítulo; apresentar (pode ser em forma de teatro, explicação oral,  desenhos) o capítulo pelo qual ficou responsável para a turma toda ouvir. (5 minutos para cada grupo). (45 minutos)
    • Objetivo: atividade lúdica para descontrair os alunos.

 

Para casa: Leitura dos seguintes capítulos: 31, 32 e 33

Comentário 8°A: Quando chegamos à biblioteca, as mesas já estavam arrumadas em 8 grupos de 4 lugares, o que facilitou bastante a separação e organização dos grupos. Como a biblioteca não foi projetada para regência de aulas, cada bolsista ficou responsável por 4 grupos. Os alunos levaram um tempo para entender a proposta da atividade 1, porém assim que entenderam se empolgaram muito. Alguns alunos não tinham lido os capítulos solicitados em casa, o que fez com que nós déssemos um tempo para que eles lessem e, dessa forma, realizassem a atividade. A maioria da turma apresentou em forma de teatro, provavelmente devido à familiaridade com o gênero. Essa atividade mostrou-se muito bem sucedida, uma vez que atingiu seus objetivos que eram incentivar a leitura e ser uma atividade dinâmica descontraída. Em função de tempo, apenas a atividade 1 foi realizada.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes

Curso de Graduação em Letras

 

 

PLANO DE AULA 7.1- 8°A          

  1. Corrigir a piada e fazer comentário geral (15 min)
  2. Recolher a produção textual sobre o foco narrativo
  3. Apresentação dos desenhos referente à atividade da ultima aula (15 min)
  4. Inicio da atividade “Mulheres Piratas” (15 min)

“Qual personagem você gostaria que fosse mulher? Por quê?”

PLANO DE AULA 7.2- 8°A

  1. Ler texto das “Mulheres Piratas” com a turma. Chamar a atenção para os papéis de gênero na sociedade atual e da época (existe trabalho de mulher e de homem? Vocês acham estranho que existam mulheres piratas? Por quê?).
  2. Começar a leitura dos próximos capítulos.

 

Para casa: Leitura dos seguintes capítulos: 30, 31, 32 e 33.

Comentário 8°A: A primeira parte da aula foi realizada em sala comum, iniciando-se com a apresentação artística de desenhos desenvolvidos por dois grupos de alunos da aula anterior da biblioteca. Tratava-se de uma atividade sobre o foco narrativo. Em seguida, propusemos um pequeno registro escrito de um personagem do livro que eles gostariam que fosse mulher e o porquê. Desses textos surgiram muitas ideias legais e ousadas, e as recolhemos, para mais tarde retomá-las. Por fim, fizemos a "correção" da atividade da pontuação (da Piada) no quadro, e os alunos ajudaram a corrigir, sobretudo porque estavam bem agitados. A segunda parte da aula foi realizada na sala alternativa, pois a atividade das “Mulheres Piratas” exigiu uso de projetor. Nesse momento lemos e debatemos (todos sem exceção!) as ideias contidas no registro escrito por eles, que versava sobre as personagens femininas. Contextualizamos a obra a partir do momento histórico em que se passa (século XIX), do papel social da mulher nessa época e da questão de gênero. Assunto que saltou os olhos de todos, reunidos em círculo e estimulou um fervoroso debate com diferentes argumentos (sobre os personagens, como o nome angelical de Jim e seu comportamento meio meigo, a educação e a posição cortês de Silver e os papeis variáveis de delicadeza e brutalidade, atribuídos a homens e mulheres). No projetor mostramos imagens de Mulheres Piratas reais dos séculos XVI e XIX e suas respectivas biografias (bem resumidas). Eles ficaram também interessados e, ao mesmo tempo, espantados. Finalmente, lemos com eles os capítulos 29 e metade do 30, pois não haviam lido em casa. Nesse plano, especificamente, a bolsista Fernanda Zimmermann substituiu a bolsista Sabrina Anhaia.

 

 

 

 

 

PLANO DE AULA 8.1- 8°A

  1. Leitura em sala do capitulo 34. Após a leitura, que poderá ser interativa  (cada aluno lê um personagem ou trecho), trocaremos impressões de leitura. Nessa atividade é importante dar voz aos alunos, deixando eles se expressarem em relação à leitura do livro e à forma como foi lido. Temas como personagem preferido e final alternativo poderão ser evocados pelas bolsistas a fim de fomentar a discussão. (25 min)
  2. Contextualização da obra e de seu autor – imagens retiradas do site oficial de Stevenson e informações extras.  Nessa atividade é importante dar voz aos alunos, deixando eles se expressarem em relação à leitura do livro e à forma como foi lido. Perguntar suas opiniões sobre os personagens, o que eles teriam mudado na história. (20 minutos)

PLANO DE AULA 8.2

  1. Jogo de tabuleiro. Os alunos serão responsáveis por formularem as perguntas que serão utilizadas no jogo da 8ª B. (45 min)

Comentário 8°A: Como não dávamos aula fazia um tempo (em função de outras atividades do Colégio) e por solicitação dos alunos, foram lidos o capítulo 33 e 34 em sala. Em função de alguns problemas logísticos (necessitávamos da sala alternativa para realizarmos a contextualização; ela foi solicitada, porém ao chegarmos à sala, ela estava ocupada por outras professoras), a primeira aula foi comprometida, tendo apenas 25 minutos, e por isso a atividade de contextualização não foi realizada. Na segunda aula, promovemos um debate sobre a experiência de leitura de cada aluno, e tivemos um retorno muito positivo. Durante uma enquete informal realizada oralmente pela nossa supervisora, embora a maioria dos alunos tenha admitido que não pegaria emprestado o livro se ele estivesse disponível na biblioteca, a maioria deu à obra uma nota boa. Dessa forma, ficou demonstrado que a experiência foi bem sucedida. A nossa supervisora nos cedeu mais uma aula para que realizássemos a atividade 8.2. Com o objetivo de interagir mais com a turma, propusemos que, na atividade 2, os alunos lessem suas perguntas em voz alta e que a turma as “curtisse” ou “descurtisse” levantando as mãos para as melhores perguntas.

 

                                  

 

 

 

 

 

 

PLANO DE AULA 9

  1. Nesse dia, dobrará a quinta aula. Portanto, pediremos permissão a Vera para usarmos as três aulas para a exibição do filme. O filme possui 2 horas e meia e, portanto, não seria possível exibir em apenas um dia.

Comentário 8°A: Apesar de termos conseguido a sala alternativa para a exibição do filme, o reprodutor de vídeo não estava lendo o arquivo e para que conseguíssemos assistir, recorremos à internet. Entretanto, a internet da escola estava muito lenta e não carregou o filme por completo, o que fez com que os alunos só assistissem a meia hora do filme. Enquanto uma bolsista (a Rebeca que estava substituindo o Adriano) ficou na sala alternativa tentando resolver o problema, a outra subiu com os alunos para a sala regular e “improvisou”. Foi realizada uma discussão sobre literatura versus cinema com os alunos a partir do trecho assistido e experiências pessoais com outras obras. Nessa discussão os alunos demonstraram, além de uma excelente capacidade de argumentação, que realmente haviam lido o livro por inteiro e assistido ao trecho de maneira crítica. Os alunos foram além de apenas apontar cenas distintas, fizeram comentários sobre como os diversos recursos utilizados no cinema e na literatura são capazes de mudar os personagens e criar expectativas sobre eles. Essa discussão procurou ser informal a fim de que os alunos pudessem se expressar livremente. Para tanto, supervisora e bolsista deram exemplos pessoais de comparações e indicações de livros e filmes. O principal objetivo era promover o diálogo entre essas duas formas de arte e explicar que são linguagens distintas e, portanto, um não é melhor do que o outro, mas que uma experiência completa outra. Além disso, acredita-se que essa discussão irá ajudá-los na produção textual prevista após o filme.

 A Rebeca conseguiu com que o filme fosse carregado para a aula da 8B (como não havia dado tempo de assistir ao filme inteiro na aula das bolsistas, a Vera se dispôs a assistir em uma aula dela), e  funcionou perfeitamente. Apenas na 8A que a internet não ajudou

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANO DE AULA 10.1

 

  1. A turma assistiu uma parte do filme na sala interativa.  (45 min)

                Objetivos: Apresentar diferentes adaptações e reescritas do texto. Incentivar a interpretação e a comparação entre diferentes linguagens (cinema e literatura).

 

PLANO DE AULA 10.2

  1. Jogo de tabuleiro criado a partir do livro.http://ufpr.sistemaspibid.com.br/site/uploads/sigpibid_ufpr/arquivo/Portugues 3/431/ilha_do_tesouro_jogo_de_tabuleiro.docx
  • Material utilizado:

- 1 dado grande

- tabuleiro (anexo I)

- peões

- cartas com perguntas sobre o livro (cada cor simbolizava uma categoria: vermelha - personagem; verde - enredo; azul – desafio) (anexo II)

  • Objetivo: O objetivo do jogo é chegar ao tesouro (marcado no tabuleiro por um X). Para isso, as equipes devem responder perguntas e realizar desafios de acordo com a casa correspondente. Se acertar, a equipe anda. Se errar, a equipe não anda.
  • Instruções:

- A turma será dividida em equipes de seis componentes;

- Cada equipe joga o dado uma vez, a equipe que tirar o número mais alto começa;

- 1ª rodada: cada equipe, na sua vez, escolhe uma pergunta sem lê-la. O bolsista lê a pergunta, se a equipe acertar, joga o dado e anda. Entretanto se a equipe errar, a equipe que levantar a mão primeiro responde e se tiver acertado, joga o dado e anda.

- Demais rodadas: será sorteada uma pergunta de acordo com a casinha em que a equipe se encontra, quando a equipe acerta, anda as casinhas que tiver tirado no dado.

- Ganha a equipe que chegar ao tesouro primeiro ou quem chegar mais perto.

 

Comentário 8°A: Devido alguns imprevistos, o filme acabou sendo dividido em várias partes, a aula 10.1 foi a segunda de três partes. Embora a aula 10.2 tivesse sido planeja para duas aulas e para o encerramento, tivemos que antecipá-la em virtude de manter as turmas equiparadas com relação ao jogo. O jogo era uma espécie de surpresa e desafio, por isso optou-se por realizar essa atividade, mesmo que em tempo mais curto, no mesmo dia que a turma do 8°B. A dinâmica da primeira rodada fez com que apenas um grupo avançasse demais enquanto os outros não conseguiam sair do ponto inicial. Esse fato fez com que alguns alunos desanimassem um pouco. De um modo geral, a turma reagiu bem ao jogo que se mostrou bem sucedido na medida em que demonstrou que os alunos tinham lido o livro. No fim, todos os alunos ganharam recompensa: chocolate. Essa aula contou com os bolsistas Sabrina Anhaia, Ana Laura e Adriano Lucas.

 

 

 

 

 

ANEXO I – TABULEIRO

 

 

 

ANEXO II - PERGUNTAS

 

QUAL FOI O PERSONAGEM QUE LEVOU UM TIRO E SOBREVIVEU? –CAPITÃO SMOLLET

O QUE ACONTECEU COM SILVER NO FINAL? –ELE FUGIU

QUAL O APELIDO DO PIRATA QUE PROCURA PELO CAPITÃO NO “ALMIRANTE BENBOW”? – CÃO NEGRO

QUAL A POSIÇÃO/FUNÇÃO DE JIM NO NAVIO DURANTE A VIAGEM À ILHA DO TESOURO? - GRUMETE

QUAL ERA A PROFISSÃO DE LIVESEY? - MÉDICO

QUAL A POSIÇÃO/FUNÇÃO DE TRELAWNEY NO NAVIO DURANTE A VIAGEM À ILHA DO TESOURO? - ALMIRANTE

QUEM JIM HAWKINS VIU QUANDOFOI ROUBAR O HISPANIOLA? –ISRAEL HANDS E BARRETE VERMELHO

QUAL PERSONAGEM POSSUI APENAS UMA PERNA? - SILVER

 

QUEM ERA BEM GUN? - O HOMEM DA ILHA DO TRSOURO, UM EX BUCANEIRO

 

QUAL O PRIMEIRO PERSONAGEM QUE MORRE EM “A ILHA DO TESOURO”? – O PAI DE JIM

QUAL A POSIÇÃO/FUNÇÃO DE SILVER NO NAVIO DURANTE A VIAGEM À ILHA DO TESOURO? - COZINHEIRO

POR QUANTO TEMPO BEN GUNN FICOU PRESO NA ILHA? – CERCA DE 3 ANOS.

DO QUE BEN GUNN MAIS SENTIA FALTA DURANTE SUA ESTADIA NA ILHA? – QUEIJO

COMO PEW, O CEGO, MORREU? –PISOTEADO POR CAVALOS

QUAL O NOME DO PAPAGAIO DE SILVER? – FLINT

POR QUE SILVER DECIDE NÃO MATAR JIM QUANDO ESTE VOLTA À ILHA? – PARA QUE O USEM COMO REFÉM.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANO DE AULA 11.1

  1. Término do filme (1 hr)

 

PLANO DE AULA 11.2

  1. Conversa: trocas de impressões do filme (20 min)

Para casa: Atividade escrita de comparação entre o livro e o filme A Ilha do Tesouro.

  1. Questionários (10 min)

 

Comentário 8°A: Após terminado o filme, houve uma troca de impressões entre os bolsistas e supervisora e alunos sobre o livro e o filme. Uma conversa semelhante a essa foi realizada em um momento anterior e teve, assim como essa, como objetivo principal prepará-los para a atividade escrita solicitada. De modo geral, os alunos gostaram dos dois e possuíam argumentos relevantes para sustentar suas opiniões. Na aula 11.2 também foram aplicados questionários que visam avaliar a experiência de leitura de A Ilha do Tesouro.