TEATRO: UMA NOVA PRÁTICA NAS ESCOLAS

 

Andressa Gavasso Amarantes[1]

 

RESUMO: O artigo relata a experiência de um projeto de Artes para as escolas públicas do Litoral Paranaense, realizado entre abril de 2014 até o presente momento. A proposta é resultante da parceria entre o Ministério da Educação, a Coordenação e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, que criaram o Programa de Iniciação à Docência – PIBID. É um programa que proporciona aos alunos dos Cursos de Licenciatura de todo o Brasil uma experiência para aperfeiçoamento da profissão antes da conclusão de sua formação acadêmica. No Sub projeto Artes 1 do Curso de Licenciatura em Artes no Setor Litoral da UFPR – Universidade Federal do Paraná, criamos o projeto “Teatro na Escola”, onde apresentamos a pratica de 14 (quatorze) acadêmicos bolsistas que realizam em 04 (quatro) escolas do litoral do Paraná, aulas de teatro para alunos de variadas faixas etárias, através de práticas pedagógicas com jogos teatrais, improvisação e interpretação teatral e adaptações de peças, esquetes, performances ou cenas teatrais que ainda estão em construção no atual momento.

PALAVRAS – CHAVE: Teatro. Docência. Arte Educação

O Programa de Iniciação a Docência – PIBID é uma iniciativa do Ministério da Educação em conjunto com a Coordenação e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, que proporciona aos alunos da licenciatura uma experiência prévia da educação no papel do professor em sala de aula. O subprojeto de Artes 1 da Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral, está proporcionando a quatro escolas do litoral paranaense a experiência de um projeto onde alunos do Curso de Licenciatura em Artes dão aulas especificas de teatro, apresentando a esses ambientes educacionais uma nova ferramenta pedagógica que pode ser inserida na sala de aula com maior entendimento teórico prático do que é o teatro na escola, e também com maior compreensão técnica dessa linguagem artística que na maioria das vezes fica somente como uma espécie de “pano de fundo” na carga horária da escola, sendo utilizado apenas para apresentações específicas de datas comemorativas como o “dia das mães”, “dia do índio”, “festas juninas”, etc. Dessa forma propomos com o projeto “TEATRO NA ESCOLA”, através do PIBID,  desenvolver essa linguagem artística como área de conhecimento, valorizando a teoria e a prática dessa Arte tão importante historicamente quanto qualquer outra área de conhecimento, pois sem Arte não há vida, e todo ser humano necessita de Arte para sua existência, portanto, é na escola que daremos os primeiros passos para mudar essa visão tradicionalmente enraizada na Educação que Arte é uma disciplina de menor importância e por isso fica restrita na carga horária das escolas apenas sendo sub-utilizada em datas comemorativas.

1 - Relato da experiência:

No Brasil, a licenciatura, veio com o passar do tempo perdendo seu valor, e assim como em outros países, à docência sucedeu por uma fase que a baixa procura causou um enfraquecimento na seletividade dos profissionais na área. Essa baixa procura, ocasionou, uma atração de alunos socioeconomicamente desfavorecidos, comprometendo ainda mais a educação, não só no Brasil, mas em outros países, como na Argentina e Portugal, por exemplo. Com bases nesses estudos, os governos vêm desenvolvendo estratégias para a valorização da profissão. No Brasil, o Ministério da Educação em conjunto com a Coordenação e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, criaram o Projeto de Iniciação a Docência (PIBID) que proporciona aos alunos das Licenciaturas, experiências na educação básica, valorizando a docência nas Universidades de todo o país. O PIBID, vem ganhando destaque em seu pouco tempo de atuação, visto que proporciona ao aluno, uma vivencia na sala de aula como docente desde o início da graduação, auxiliando assim a formação teórica – prática do discente.

Na UFPR - Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral, o projeto está sendo vivenciado à cerca de um ano e meio no Curso de Licenciatura em Artes, contando com um Professor Coordenador da Instituição, dois professores supervisores nas escolas de atuação e quatorze bolsistas. A iniciativa vem sendo aplicada em quatro escolas públicas do Litoral do Paraná de Municípios diferentes, sendo eles Matinhos, Pontal do Paraná, Guaratuba e Paranaguá e conta com cerca de 60 alunos participantes do projeto.

Os acadêmicos bolsistas participaram de aulas, a partir de Abril de 2014, com o coordenador do projeto que é da área de Artes Cênicas, sobre teatro, suas origens e evolução ao decorrer dos anos e sua trajetória histórica até os dias atuais, sempre com uma fundamentação teórica como por exemplo o livro Historia Mundial do Teatro de MARGOT BERTHOLD (2004). A maioria das aulas eram teórico-práticas, com exercícios corporais, sendo elas alongamentos e aquecimentos, exercícios vocais, aquecimentos, ressonância, projeção vocal, etc, jogos teatrais, jogos dramáticos, jogos de improvisação, leituras de textos, exercícios de interpretação teatral. Outra referência utilizada foi o livro  200 exercícios e jogos para ator e não ator com vontade de dizer algo através do teatro de AUGUSTO BOAL (1985). Após o período de conhecer e compreender o teatro como uma linguagem artística, os bolsistas tiveram aulas práticas de encenação, montagem cênica, concluindo mais uma etapa do projeto realizando a montagem da peça Liberdade Liberdade de MILLOR FERNANDES e FLÁVIO RANGEL (1965) que tem estréia prevista no primeiro semestre de 2016 como apresentação final de conclusão do projeto. No segundo semestre de 2014 os alunos começaram a exercer o papel de docente. Os bolsistas tiveram a oportunidade de dar aulas de teatro para a Cia Mirim de Teatro da UFPR[2] Litoral, seguindo orientações e usando como referência, além dos livros já citados anteriormente, outras referências como o livro Metodologias do Ensino de Teatro de RICARDO JAPIASSU (2003),  A Linguagem da Encenação Teatral, JEAN JACQUES ROUBINE (1998), Improvisação para o Teatro VIOLA SPOLIN (1992) e Um Caminho do Teatro na Escola, OLGA REVERBEL(1988).  Cada bolsista deu uma aula, com a duração de duas horas para a Companhia Mirim tendo o auxílio dos colegas quando necessário e sob a supervisão do coordenador do projeto. Tal experiência permitiu aos alunos uma primeira pratica como docente até então não experimentada por eles, visando que os mesmos tiveram que elaborar planos de aulas com o conteúdo programado, tendo também o direito de escolher as atividades destinadas as suas aulas. Essa atividade se desenvolveu até dezembro de 2014, fazendo com que os bolsistas pudessem vivenciar à docência, observar e auxiliar os colegas nas aulas, aprendendo as fragilidades e as dificuldades que a profissão apresenta no ensino não formal, por se tratar de um projeto de extensão universitária onde envolve crianças da comunidade. Junto com a pratica docente junto as crianças do projeto de extensão, os bolsistas iniciaram as visitas nas escolas que executariam o projeto no ano de 2015, para conhece-las internamente, desde estrutura física até equipe pedagógica e inteirar-se da realidade da escola, como um centro educacional e como um espaço pertencente a comunidade. Coube a cada aluno definir em qual região iria atuar nas próximas etapas do projeto, sendo dividido, de três à quatro bolsistas para cada escola.

No primeiro semestre de 2015, com as escolas já pré-definidas em quatro municípios do litoral, sendo eles Pontal do Paraná, Paranaguá, Matinhos e Guaratuba, o projeto deu continuidade com novas atividades. Sob a orientação do Coordenador, os bolsistas fizeram um cronograma a ser seguido, onde se apresentava datas e as atividades a serem realizadas no decorrer do ano letivo. Estipulado um limite de 25 vagas para cada município, os bolsistas ficaram responsáveis em divulgar o projeto nas suas respectivas escolas, com cartazes e idas de sala em sala apresentando e convidando os alunos a participarem das aulas que seriam realizadas no contra turno da manhã, ou seja, as aulas seriam realizadas a tarde e seria livre para quem pudesse e desejasse participar.

Tendo grande procura nas escolas, o projeto se iniciou no campo de atuação em fevereiro de 2015, agora sob a supervisão dos professores supervisores de campo[3], sendo que Guaratuba e Matinhos não tinham supervisão na escola, ficaram sobre a orientação do coordenador do projeto com professores supervisores voluntários.

Seguindo o cronograma elaborado, as aulas iniciaram com atividades de interação, para que os alunos inscritos no projeto pudessem se conhecer e interagir junto aos bolsistas. Dando aulas duas vezes na semana e tendo um encontro semanal com o coordenador, se deu continuidade no projeto, visando sempre o lado de docente dos licenciandos. A cada encontro semanal, os futuros docentes apresentavam os planos de aulas das atividades a serem aplicadas na semana e realizavam um debate com todos os colegas sobre suas dificuldades e suas facilidades nos dias de docências e, caso alguma dúvida surgisse, de alguma atividade prevista, os bolsistas a realizavam para que não ocorresse nenhum problema futuro, mas sempre preparados para imprevistos, caso ocorresse, como por exemplo, não ter aluno suficiente para a execução da atividade ou algum aluno se machucar e ficar impossibilitado de realizar os movimentos. Após a aplicação dos jogos de interação do grupo, os docentes iniciaram uma segunda etapa na escola, agora com jogos teatrais, que tinha como objetivo observar a dificuldade individual que os alunos teriam na hora de atuar. Essas aulas se iniciavam com alongamentos, exercícios para a voz, passavam para a atividades de concentração e jogos teatrais, que além de demonstrar os pontos fortes e fracos do aluno, foi o primeiro contato que eles tiveram com a atuação, sobre mediação em cada ação a ser executada.

Os bolsistas deram aula, do início do semestre até o começo da greve, já que com ela os professores e servidores não estavam indo para o colégio e não tinha como usar o seu interior para a realização das atividades. Nesse tempo, os alunos voltaram a ter aulas de teatro e iniciaram leituras de textos teatrais que poderia ser adaptada nas escolas. Como os bolsistas já tinham aplicado a maioria das atividades previstas no cronograma, se iniciou então uma nova etapa, onde os bolsistas retomaram com práticas corporais e pesquisas (junto de práticas) de jogos de improviso, que trabalham também com expressões faciais, voz, movimentos corporais e interpretação, ou seja, uma continuidade dos jogos teatrais, porém agora, deixando que o aluno atue sem uma regra pré-estabelecida, como era aplicado anteriormente. No termino da greve os, agora docentes, retornaram as atividades, porém, com aulas direcionadas a atuação, trabalhando com os alunos o lado ‘ator’ de cada um e abordando atividades que auxiliasse na melhoria das dificuldades pessoais, observadas nas aulas anteriores. Esses obstáculos dos alunos, é trabalhado em equipe, onde todos realizaram as propostas juntos para que não evidenciasse uma só criança ou adolescente, como por exemplo: A projeção da voz. Em uma peça teatral, os atores devem projetar sua voz para todos no teatro (ou o lugar onde está sendo apresentada a peça) possam ouvir. Uma dificuldade normal entre os jovens e crianças é a timidez e essa característica, trava os alunos na hora de realizar expressões faciais, movimentos corporais a projeção da voz em público. Os professores trabalham então essa questão desde o aquecimento, até a hora dos jogos de improvisação, respeitando o tempo de cada um e melhorando gradativamente o desempenho deles como atores dentro de uma encenação teatral.

Em uma das equipes, onde atuam três bolsistas no Município de Pontal do Paraná, cerca de 15 à 20 jovens realizam o projeto com a idade entre 13 e 16 anos. Desde as primeiras aulas, os docentes perceberam a dificuldade dos alunos em se expressar em público (ou entre eles mesmos),por mais que seja um grupo pequeno e que já estabeleciam uma relação prévia na escola.  Tal impasse vem sendo trabalhado gradativamente e hoje, poucos alunos tem ainda a dificuldade, muitos já superaram vários receios e estão desempenhando o trabalho de ator a cada aula, com uma melhora visível. As atividades aplicadas neles, são sempre em equipes onde todos atuam e todos observam os outros, ou seja, todos são os atores e a platéia.

Esse trabalho vem sendo realizado com as outras equipes também, porém, todas vem respeitando o tempo individual do aluno e realizando as leituras de texto de acordo com a faixa etária de cada grupo. Em cada Município tem uma equipe diferente, onde conta com crianças de 07 anos a adolescentes de 17 anos. Em cada uma delas os bolsistas trabalham nas adaptações dos jogos teatrais e de improviso de acordo com o grupo e suas dificuldades.

No presente momento estão sendo realizados os ensaios de peças teatrais ou esquetes cênicas com as devidas adaptações em alguns grupos, outros grupos optaram por não realizar a peça e trabalhar somente oficinas de teatro, apresentando aos alunos um pouco de cada área especifica do teatro, sem focar apenas na atuação, mas deixando os alunos cientes de todo o processo criativo que é necessário para uma montagem teatral.

Foi discutido, debatido e pré-determinado desde o inicio do projeto que não precisaria necessariamente ter um “produto” final a ser apresentado, o que importa mesmo é o processo criativo, onde os alunos deveriam conhecer o teatro como uma linguagem artística, uma área de conhecimento que está presente na escola e deve ser valorizada tanto quanto qualquer outra disciplina que faz parte da sua grade curricular.  

2- Reflexão do bolsista

Depois de participar do projeto, desde o início até o presente momento, nota-se uma evolução muito grande dos bolsistas como professores, já que tais realizam os estágios obrigatórios sem maiores dificuldades na hora de lecionar. O projeto como um todo, ajudou para que os docentes/bolsistas  aprendessem e passassem um conhecimento no teatro que até então não existia nos municípios onde foram aplicados o projeto. A escolha das escolas nos municípios foi realizada através de um índice de carência da Arte (tal índice realizado pelos próprios bolsistas que conheciam e presenciaram a carência nas escolas, por morarem no local ou já terem estudado nessas escolas). O projeto então, apresentou uma proposta na qual, motivou alunos, professores e funcionários do colégio a incentivar a Arte e o PIBID pode contribuir muito nesse processo através desse projeto de teatro.  Desde o momento da preparação dos alunos em sala até a prática da licenciatura, os bolsistas pesquisaram e realizaram, por um longo período, práticas teatrais que seriam aplicadas nos alunos, para treinar e até mesmo ver em qual posição os alunos iriam ficar e quais as possíveis dificuldades na aplicação da atividade, tanto do lado do docente como para o discente. Tais preparos ajudaram muito os bolsistas, já que a grande maioria não tinha experiência e o projeto seria o primeiro contato que os bolsistas teriam com a licenciatura. Além de auxiliar na pratica, os bolsistas também aprofundaram o conhecimento na linguagem do teatro e como a equipe do PIBID é formada por 99% de graduandos do Curso Licenciatura em Artes da UFPR – Setor Litoral, que trabalha as quatro linguagens da Arte, o projeto é de grande ajuda, já que além de formar professores mais capacitados acrescenta conteúdos de teatro que futuramente serão desenvolvidos periodicamente nas escolas na disciplina de Artes.

O projeto se dividiu entre o litoral do Paraná e com isso, conseguiu acarretar diferentes faixas etárias para o desenvolvimento do projeto, sendo alunos de 7 anos para alunos de 17 anos. Com isso, a proliferação do teatro é grande, pois grande parte desses alunos não tiveram contato com essa linguagem antes do projeto, surgindo inclusive novas idéias desses alunos em formar grupos de teatro na escola, mesmo se o projeto parar um dia, e isso é muito gratificante para nós que estamos envolvidos nisso tudo .

Uma das grandes intenções desse trabalho, além de apresentar para os alunos o teatro, era trazer esses alunos para a Arte que até então é pouca vista nos âmbitos escolares. Sendo também, um meio metodológico que trabalha a concentração, a leitura, o corpo, atividade em grupo e auxilia nas disciplinas diversas como história, geografia, matemática etc. Ou seja, o teatro auxilia as escolas para a construção de um jovem mais consciente da sua vida e do seu meio social. Alguns professores utilizam dessa linguagem para disciplinar os alunos em sala e como uma ferramenta pedagógica para o ensino da disciplina em si, por base de peças teatrais, porém, deixa um pouco de ser visto como uma linguagem da Arte, principalmente em escolas públicas, onde a Arte vem sendo levado pouco a sério em vários ambientes escolares, sendo sub-utilizado para apresentações em datas comemorativas. O PIBID vem a partir desse contexto, recuperar nessas escolas o teatro, tanto como um meio pedagógico como uma linguagem artística e fazê-los relembrar que essa linguagem pode auxiliar muito a escola na sua rotina e não ser apenas lembrada em datas comemorativas, como natal, dia das mães etc.

Ao longo de várias observações e debate entre os bolsistas, é nítida os benefícios que o projeto traz para ambas as partes envolvidas. Os bolsistas aprimoram sua formação, desde a parte prática quanto a parte teórica e a escola recebe esse meio disciplinar que auxilia na educação dos alunos e que perante a comunidade é bem vista.

Desde o início do projeto até o momento, percebe-se uma mudança no comportamento dos alunos. No começo do ano, nas primeiras aulas a concentração dos alunos nas atividades era baixa e a grande maioria participava do projeto para sair de casa e se encontrar com os amigos, ao decorrer do tempo, existiu um número de desistência, permanecendo apenas os alunos que realmente estavam interessados no teatro e foi nesses alunos que percebemos o desenvolvimento, pois agora eles se concentram mais e se mostram cada vez mais interessados nas atividades, desenvolvendo espontaneamente habilidades trabalhadas ao longo do ano..

O nítido amadurecimento do grupo, desde a relação entre os alunos para com os professores, auxiliou para que o projeto ganhasse continuidade de uma forma com que os benefícios viessem para todos os lados, porém, não ausentou os docentes de problemas, como a greve, por exemplo. Outro problema que complicou a atuação dos bolsistas foi no início do projeto onde em algumas escolas ocorreu a superlotação de alunos interessados e em outras a baixa procura pelo projeto. Problema solucionado com o tempo, já que na turma cheia ocorreu a desistência e nas vazias, com maiores divulgações entraram mais alunos.

Dentre problemas comuns de uma escola o projeto está hoje, sendo realizado de uma forma onde os bolsistas adaptaram cada turma a sua necessidade especifica. Em Paranaguá e Matinhos os alunos estão realizando os ensaios finais de uma adaptação que será apresentado agora em dezembro. Já em Pontal e Guaratuba, os bolsistas decidiram com os alunos trabalhar esse final de ano com oficinas direcionadas a outras áreas do teatro, como caracterização, maquiagem, adaptação de roteiro, cenografia, etc.  O projeto está previsto para acabar em abril de 2016 com a apresentação final dos bolsistas do projeto com o espetáculo teatral Liberdade Liberdade, texto de Millor Fernandes e Flávio Rangel com adaptação e direção do coordenador do projeto “Teatro na Escola”, o professor Alaor de Carvalho do Curso de Licenciatura em Artes da UFPR, Setor Litoral em Matinhos, Estado do Paraná, com data de estréia ainda em discussão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2004.

BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985.

JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro.Campinas, São Paulo: Papirus, 2003.

REVERBEL, Olga. Um Caminho do Teatro na Escola. São Paulo: Scipione, 1988.

ROUBINE, Jean – Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1992.

SPOLIN, Viola – Jogos Teatrais na Sala de Aula: Um manual para o professor. São Paulo: Perspectiva, 2010.


[1] Aluna de Licenciatura em Artes da Universidade Federal do Paraná e bolsista no Projeto PIBID desde abril de 2014. E-mail: dede-gavasso@hotmail.com

[2] Companhia de teatro mirim da UFPR Litoral, formada por crianças de 08 a 11 anos, no projeto de extensão do Curso de Licenciatura em Artes criado pelo Professor de teatro Alaor de Carvalho.

[3] Professor Supervisor de Pontal: Luan Vinicius da Silva Cordeiro – Licenciado em Artes UFPR e Professor Supervisor de Paranaguá: José Luiz de Souza Santos.