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Reconstrução de saberes sobre a fauna e flora Matinhense.
Classificação dos Seres vivos
Nesse tema usávamos uma metodologia diferenciada da metodologia que a professora usa normalmente, levamos uma musica para ajudar a assimilação das ordens corretas das classificações dos seres vivos e poder conseguir prender a atenção dos alunos por serem turmas muito grandes. A professora começou a explicar as diferentes categorias de classificação, chamadas de categorias taxonômicas, foram ampliadas. Linnaeus elaborou um sistema de classificação onde havia 5 categorias de espécies semelhantes, que eram agrupadas em um mesmo gênero; os gêneros semelhantes são agrupados numa mesma família; famílias semelhantes são reunidas numa ordem; ordens semelhantes são agrupadas em uma classe; classes semelhantes são agrupadas em um filo ou divisão, e filos ou divisões semelhantes são agrupadas em um reino. As categorias pode ser representadas, da mais ampla para a mais restrita, da seguinte maneira:
REINO→FILO→CLASSE→ORDEM→FAMÍLIA→GÊNERO→ESPÉCIE
Usamos a exemplo do nosso dia a dia , mostrando que temos várias classificações de todas as coisas, em um supermercado, a disposição dos produtos nos corredores e nas prateleiras obedece a certas regras estabelecidas pelo proprietário. Por exemplo, os produtos de higiene pessoal ficam numa determinada prateleira de uma determinada seção, os refrigerantes numa outra e os chocolates em uma terceira etc.. É claro que o dono de um supermercado pode usar critérios diferentes de arrumação. Depois de toda a introdução sobre o tema , escrevemos a letra no quadro despertou certa curiosidade neles a professora explicou cada classificação e por que se classifica. Observamos que quando levamos algo que não esta no cotidiano deles, os alunos ficam mais atentos e se mostram mais atenciosos e curiosos para aprender o tema.
E depois ensinamos a musica, o ritmo que foi usado para a musica é um ritmo que todos nos conhecemos com a seguinte cantiga:
“como pode um peixe vivo, viver fora da agua fria....”
E a letra usada foi a seguinte:
Como posso estudar a natureza sem errar (2X)
Com a taxonomia (2X)
Classifico os seres vivos e estudo a ciência (2X)
O Reficofage é fácil(2X)
RE de reino, FI de filo, C de classe, O de ordem (2X)
FA é família, G de gênero e espécie pra acabar. (2x)
E os nomes científicos compostos vão ficar (1X)
Letra GRANDE para gênero e PEQUENA para espécie(2X)
Percebemos que as crianças de hoje em dia tem vontade de aprender, mas não são usados metodologias diferenciadas para instigar a curiosidades e a própria vontade de aprender, é claro que tem que partir dos alunos mais nós como professores educandos temos que ajudar a estimular os alunos a quererem o aprendizado. Com essa metodologia que usamos vimos que quando trabalhado algo fora do cotidiano das crianças elas criam expectativas sobre os temas futuros a serem discutidos em sala de aula, e sempre querem e vão ficar animados com as matérias seguintes.
Foto 01. Letra da música para assimilação da Classificação dos Seres Vivos.
Foto 02. Momento de atividade em sala de aula.
Fungos
Na aula sobre fungos a professora falou e explicou o que é, onde eles estão.
Levamos um experimento para a sala de aula, utilizando métodos diferenciados do que os alunos costumam observar em seu cotidiano, com essa metodologia foi despertada uma curiosidade sobre o assunto , onde eles queriam saber o que era, como fazia e se podiam mexer, para eles era uma aula e sim uma diversão onde eles poderiam observar a reação do fermento junto com o açúcar e a água morna ocasionando mesmo processo que quando fazemos pão.
Primeiramente misturamos o fermento com o açúcar, despejamos ele em uma garrafa plástica com água morna em seguida colocamos na ponta da garrafa uma bexiga para que começasse o processo da fermentação, os alunos ficaram observando o que acontecia com a bexiga, aos poucos ela foi enchendo devido o gás carbônico liberado na reação do fermento, açúcar e água morna. Em seguida deixamos por interesse dos alunos, e a disposição para quem quisesse fazer, foi aonde percebemos o grande interesse da partes deles no tema estudo.
Explicando que os fermentos são fungos, designado crescimento. E que não possuem clorofila como plantas verdes e são incapazes de produzir seu próprio alimento. Tal como os animais, como o açúcar, para obter energia. Desse modo, transformam o açúcar em álcool, dióxido de carbono (um gás) e energia. As bolhas produzidas nessa atividade são de dióxido de carbono, e quando liberadas dentro da garrafa inflam a bexiga. Esse experimento é interessante para entender como funciona o fermento biológico na cozinha. Trata-se do mesmo processo. O fermento biológico, utilizado na fabricação de pães, precisa da glicose para fazer o pão crescer, o que acontece durante o descanso da massa.
Deixamos como atividade para eles fazerem em casa o experimento feito em sala de aula. A professora também comentou sobre o experimento da gelatina que também ocasiona fungos, deixando por 10 a 15 dias em um cômodo de sua casa para ver a reação.
Foto 03. Experimento com fermento biologico ( Fungos).
Foto 04. Interação dos alunos com o experimento.
Protozoários
Nessa aula trabalhamos com microscópio, como cada aula levamos uma metodologia diferenciada quando as crianças veem a gente e eles já criam uma expectativa muito grande com qual a novidade que eles irão aprender. Como o tema dessa aula era sobre protozoários e bactérias, utilizamos recursos que teríamos no colégio, aonde achamos o inseto do bicho da flor do maracujá que no colégio tem um plantio e uma larva que foi retirada da caixa de adubo do próprio colégio. Ensinamos o procedimento de higienização do microscópio, explicando cada componente que tem no microscópio para realizar a verificação das células do inseto e da larva.
Nesta aula além do inseto e da larva, utilizamos a atividade da aula de fungos que foi deixado como sugestão para os alunos que queriam fazer em casa, o experimento da gelatina. Eles ficaram impressionados como a gelatina ficou cheia de fungos, e retiramos parte do fungo e colocamos para eles observarem no microscópio.
Eles perceberam as diferenças em cada um dos temas estudados ate agora em sala de aula, o inseto mostrou as os protozoários existentes nele, já a larva eles puderam observar tanto vivo como morto. Utilizamos também a lupa para ter uma visão mais de perto da bactéria, e o microscópio eles observaram a própria bactéria que já tinham visto com a lupa mais agora viram a bactéria morta.
Com isso pudemos observar que tudo que foi dado em teoria eles puderam entender melhor na pratica com os experimentos realizados em sala de aula , ajudando eles assimilarem melhor os conteúdos que eles já tem no livro didático.
Foto 05. Visualização da célula do Percevejo do Pé de Maracujá
Foto 06. Observação da larva do mosquito.
Reino Plantae
No primeiro momento foi realizado, um levantamento de conhecimentos prévios que os alunos possuíam sobre o determinado conteúdo. O procedimento seguinte foi a sistematização dos temas abordados e a relação com o cotidiano dos estudantes. No decorrer das aulas foram desenvolvidas atividades de observação das plantas no que diz respeito ao entendimento dos locais onde os grupos de vegetais conseguem sobreviver no ambiente terrestre por meio de sistemas de fixação, de captação de água, de aproveitamento dos gases do ar, proteção contra o ressecamento. Esta atividade foi realizada na escola onde o ambiente é rico em vegetais, visto que o Colégio situa-se no Bioma Mata Atlântica, no entorno do Parque Nacional Saint Hillaire-Lang. Através de leituras, desenhos dos vegetais evidenciando suas estruturas, os estudantes estabeleceram conexões entre o conhecimento científico e o ambiente onde está inserido, proporcionando uma aprendizagem significativa. No procedimento pedagógico seguinte os alunos puderam identificar com lupas manuais algumas das estruturas de samambaias, musgos e que foram encontradas em algumas árvores no jardim da escola. Para o estudo das gimnospermas, utilizamos o exemplo da Araucária e aas suas sementes, os pinhões, altamente consumidos no sul do país. A flor, o fruto e as sementes do maracujá foram utilizados para analisar e classificar as Angiospermas. Nas atividades com as lupas percebeu-se que os alunos foram mais cooperativos, trocando ideias e conhecimentos, percebendo a importância do trabalho em grupo. Para Vygotsky, quando o estudante confronta seu cotidiano, com a curiosidade e o desafio de entender as atividades experimentais, ele passa a utilizar todos os instrumentos possíveis para encontrar as respostas e isso o auxilia a se construir enquanto ser em desenvolvimento em um processo teórico metodológico de aprendizagem significativa.
Foto 07. Observação com a lupa do ovário da flor.
Foto 08. Estudante observando o ovário.
Invertebrados
Nesse mês entramos em um novo conteúdo OS INVERTEBRADOS. Começamos com a explicar que os invertebrados são do Reino Animália, que correspondem aqueles que não possuem crânio, vértebras e coluna cervical. Os invertebrados são divididosem vários grupos; poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos.
Para eles poderem assimilar melhor o conteúdo novo abordado, utilizamos slides para que os alunos pudessem entender quais animais pertencem a esse grupo de invertebrados; utilizamos imagens, para também identificar as diferenças existentes no grupo de vertebrado e invertebrados, para isso utilizamos um esqueleto para mostrar aos alunos que os invertebrados não tem a que se diz coluna cervical. Alguns dos vertebrados são animais que possuem coluna cervical e eles se dividem em 5 grupos; aves, mamíferos, peixes, repteis e anfíbios. Explicamos que alguns dos invertebrados tem o corpo mole , como a lesma. Outros como os caracóis que se escondem dentro de uma concha. A partir da introdução do que são OS INVERTEBRADOS, estudamos por ordem seus grupos, começos com os poríferos, que são animais com poros por todo o corpo, com um aspecto esponjoso, macio e flexível podendo ser ate usado como esponja de banho. Podendo ser chamados também de espongiários. Nessa hora vemos como os alunos começam a se interessar mais pelo conteúdo, eles começaram a falar dos tipos de esponjas que eles conhecem e se esses exemplos se encaixariam como um porífero. Explicamos que alguns esponjas sim, exemplo a esponja da cozinha a parte verde não pode ser considerada um poríferos porque é uma parte mais áspera, já a parte amarela sim por sem mais macia. E que um exemplo bem comum que todos já com certeza viram ou ate usam no seu dia a dia é a esponja de banho. Assim passamos para oscnidários perguntamos se eles tinham algum conhecimento do que era um cnidários, deram vários exemplos de animais, mamíferos e repteis. Mais essas espécies não se encaixam nos cnidários, com os slides que tínhamos elaborados, colocamos exemplos de água viva e medusas o mais comum entre eles que já podiam ter visto. Como moramos em uma cidade litorânea a água viva é a mais comum entre nós. Perguntaram por que a água viva queima, explicamos que a água viva possui cnidócitos, que são dotados de um filamento de que injetam toxina na pele das pessoas, causando a sensação de queimadura, muito utilizados nessas queimaduras o vinagre , ele neutraliza o veneno por possuir o ácido acético do vinagre que é um composto químico natural que neutraliza as toxinas liberadas pela água viva. Continuando com os grupos entramosnos platelmintos, os platelmintos conhecidos como vermes planos, os animais de vida livre e parasitas. Exemplos de representantes deste filo os esquistossomos e as solitárias. Foi indicado como curiosidade para a próxima aula que eles fizessem uma pesquisa sobre as espécies de invertebrados, que constituíssem esses grupos estudados, para que na próxima aula utilizássemos as pesquisas para um debate de conhecimentos.
Foto 09. Diferenciando a coluna cervical de um Vertebrado e Invertebrado.