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Organização da Feira de Ciências, Escola Paulo Freire.
DATA:
05/09/2014 à 15/10/2014.
PERIODO:
6º ano ao 9º ano, chegando a todas as turmas do ensino médio e magistério.
NOMES:
Fabiano Pinheiro.
Cezar A. J. Vanhoni.
Amanda A. Batistel.
Ricardo Cornel.
Anelize Nunes.
Luane Hendrix.
CURSO:
Licenciatura em Ciências.
GLR: CONTATO:
PROF. COORDENADOR:
Luiz Fernando de Carli Lautert.
PROJETO:
PIBID Iniciação Científica 2.
ESCOLA:
Colégio Estadual Paulo Freire.
METODOLOGIA:
Monitoria e pesquisa conjunta com os alunos. Esse método consiste em monitorar os grupos da feira de ciências e ajudá-los nas suas principais duvidas, visando a autonomia com sua auto-suficiência. Não estipulamos um tema definido nos grupos, pois o tema era livre iniciativa de cada grupo. Não teve um tema especifico ou central, pois essa edição deixou a critério do que iria desenvolver cada grupo.
- Planejamento e observação das normas de trabalhos e regras da feira, junto ao professor e bolsistas.
- Divulgação e cadastro das monitorias, para ter um controle de quantos alunos e o levantamento das autorizações dos pais.
- Levantamento dos grupos e separação de até 3 integrantes, por determinação das regras da feira regional de ciências da UFPR.
- Instigar as idéias e soluções que os alunos queiram desenvolver.
- Pesquisa e direcionamento dos grupos e temas.
- Construção dos projetos e levantamento dos materiais, junto à elaboração e sistematização dos conhecimentos.
TEMA:
Monitoria e Preparação para a Feira de Ciências.
DINÂMICAS: S (X) N ( )
QUAIS DINÂMICAS USADAS:
Monitoria em grupos no máximo de 3 alunos, aos quais instigávamos a criatividade e solução de problemas que os permeiam. Assim usamos formas de ensinar ciências de modo prático, assim aplicando em uma possível solução. Prática em laboratório e trabalho com matérias do ambiente ou reaproveitado, assim associando ao desenvolvimento sustentável.
OBJETIVO:
Instigar aos alunos dos problemas que cercam suas realidades, através da elaboração dos projetos na feira de ciências, usando esse método como uma ferramenta pedagógica no ensino de ciências. Como o tema dessa edição era livre, o objetivo principal era abordar e estudar os fenômenos de cada reação ou pesquisa, para que assim o aluno possa entender e desenvolver um senso crítico de tudo que está à sua volta. Através da pesquisa, o aluno desenvolve seu próprio conteúdo e material, desenvolvendo um senso crítico do que ele está aprendendo. Essa dinâmica foge da aula tradicional, mas não impede que o aluno possa associa seu conhecimento com o que ele está aprendendo em sala de aula, podendo até mesmo tecer relações do que ele aprendeu na feira em prática de laboratório e nas aulas de todo dia.
RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
Desenvolvemos a atividade de monitoria, para a feira de ciências no colégio Paulo Freire e para a fera de ciências da UFPR Litoral. Essa atividade se iniciou a partir do dia 21/09/2014. Mas antes do desenvolvimento dessa mesma atividade, desenvolvemos um planejamento para iniciar nossas ações. Planejamos um calendário, com o cronograma e dias de participação, junto com a listagem dos alunos. Segue as datas de planejamento e cronograma:
-1 a 12 de setembro: Fizemos reuniões para os planejamentos, assim organizando como seria a feira de ciências no Colégio Professor Paulo Freire e como nós do PIBID monitoraríamos os alunos interessados em participar da feira.
-15 a 19 de setembro: nos dividimos em grupos para divulgar as aberturas das inscrições para a monitoria para a feira de ciências. Fabiano e Anelize divulgaram nas turmas do período da manhã, Cezar e Amanda o fizeram durante o período da tarde, junto ao professor Alex.
-25 de setembro: Durante a manhã e a tarde (das 08:00 as 17:30) Aconteceu a minha primeira monitoria, eu e Marlus conhecemos os grupos, os grupos tinham seu projeto já definido, ajudamos os alunos a compreender melhor as pesquisas que precisavam fazer.
-02 de outubro:Também das 08:00 as 17:30, pois formamos uma rotina na qual durante dos os dias haveriam monitores na escola, o único período que não havia monitores era a segunda de manhã. Alguns alunos levaram materiais que demonstravam seus projetos. Os orientei em suas pesquisas no laboratório de internet, indicando o que deveriam procurar para melhor entender a ciência por trás de seus projetos.
-10 de outubro: embora minha rotina fosse na quinta feira, fui para o colégio na sexta para compensar a falta de minha monitoria da quinta, devido o SIEP,eu havia pedido para que alguns alunos avisassem a outros que a monitoria aconteceria na sexta, porem creio que não avisaram, pois nenhum aluno compareceu.
-16 de outubro: Na rotina normal de quinta feira, a monitoria aconteceu como de costume, com a adição de alguns alunos novos que se interessaram, outros que freqüentavam dias diferentes para poder adiantar seu trabalho e também alunos que recebiam auxilio dos monitores em outro dia e optaram por mudar.
-23 de outubro: Foi a última quinta feira antes da feira de ciências no colégio, alguns alunos faltaram e posteriormente optaram por desistir. Percebendo que alguns ainda estavam atrasados propus que aos alunos que poderiam comparecer durante a terça feira, para receber orientações finais, e indiquei o que deveriam fazer no fim de semana para adiantar o termino.
-28 de outubro: (das 08:00 as 16:30)Os alunos compareceram na terça, ajudei a preparar cartazes para que pudessem expor melhor seus trabalhos. Também foram finalizadas maquetes e orientações de assuntos a serem abordados em sua apresentação.
-29 de outubro: Ocorreu a feira de ciências, ajudamos a resolver problemas que aconteceram em suas amostras, analisei suas apresentações e dei dicas pertinentes. Também auxiliamos a arrumar o espaço no qual a feira ocorreu.
Depois, na semana de 15 a 19 de setembro, fizemos um trabalho de divulgação nas salas e entrega das autorizações dos pais para a monitoria. Explicamos um pouco do que ia ser desenvolvido e quais atitudes iriam ser tomadas. Conversamos sobre os prazos de inscrição e colocamos uma ficha na secretaria, ao qual chegou ao numero de 70 inscritos. Os grupos foram formados no máximo até três integrantes, conforme o regulamento da feira de ciências da UFPR Litoral. Então decidimos em comum acordo, que faríamos uma pré-seleção dos alunos na feira de ciências do colégio em questão, pois o limite da feira na UFPR seria até 60 inscritos, como citado no regulamento do site. (Contemplamos todos os horários e disponibilidades dos alunos, sendo eles que estudam de manhã ou de tarde.) A atividade de monitoria consiste em instigar o aluno em sua curiosidade e criatividade, então desenvolvendo um projeto ou pesquisa para a feira. Visamos o processo autônomo em questão, para que o aluno possa decidir em que ele deseja trabalhar, então nesse momento pesquisamos junto ao mesmo, desenvolvendo uma relação de materiais. Visamos principalmente o a autonomia com o aluno, para que a atividade não seja uma “obrigação”, mas sim algo prazeroso. Para se ensinar a autonomia, ensinamos também a auto-suficiência ao aluno, onde ele aprende a pesquisar e trabalhar por metas. Não podemos esquecer também da nossa parceria do curso de magistério, sediado nesse mesmo colégio, onde eles nos auxiliaram com os alunos, suas experiências e troca de saberes é muito importante, pois bate muito bem na questão da interdisciplinaridade. Neste período em que aqui estamos trabalhando com a feira de ciências no colégio Paulo freire em que trabalho pela primeira vez, fazemos uma monitoria com os alunos para o desenvolvimento de seus projetos ensinando -lhes também a importância do comprometimento,Estamos tendo um aprendizado muito grande com eles pois suas experiências são de tal forma tão diferenciadas, mas a grande maioria remetem a importância da sustentabilidade, também o nosso trabalho com o pessoal do magistério tem sido de grande valia tanto para nos como para eles pois fazemos uma troca de experiências. E agora até dia 30 permaneceremos em um constante trabalho com os alunos. Todos os participantes têm que desenvolve um diário de bordo, onde eles anotam um conteúdo pesquisado e quais passos eles devem tomar ou que foram tomados. Então nas monitorias, fizemos uma introdução sobre o diário de bordo e sua importância na feira de ciências, pois essa mesma ferramenta seria um quesito avaliativo. Então tivemos uma breve pausa na semana de 6 a 9 de outubro, onde foi realizado o SIEPE, para apresentação dos trabalhos e atividades das bolsas e extensões de nossa universidade. Apresentamos nossas atividades na quarta feira, dia 07/10/2014, ao qual foi muito bem elogiado. Demonstramos que a prática e novas alternativas de ensino são possíveis no cotidiano de quem está aprendendo, e apreendendo esse conhecimento. Existem várias formas de ensinar ciências, além do método tradicional, e demonstramos isso nesse evento. Esse mesmo evento foi à reunião de todas as bolsas e extensões, ao qual trocamos diversas experiência e histórias. Logo após a esse evento, retomamos nossas atividades e nos reunimos para levantar pautas do que foi aprendido. Uma coisa que pode ser notada é que ao longo do processo alguns alunos vão desistindo ou mudando de grupo, pois eles querem ter seu conteúdo pronto e “mastigado”. Isso é reflexo de nossa sociedade e o sistema atual de ensino. Em nossas monitorias, nos estimulávamos os alunos a buscarem o conhecimento e ferramentas necessárias para o desenvolvimento de seu projeto, assim o bolsista tinha o papel de direcionar e mediar o processo de construção desses saberes. Eis aqui alguns projetos que foram construídos por livre iniciativa pelos alunos:
Figura 1. Monitoria na feira de ciências. Imagem Fonte: Ricardo C. da Silva.
Figura 2. Monitoria na feira de ciências. Imagem Fonte: Ricardo C. da Silva.
Figura 3. Monitoria na feira de ciências. Imagem Fonte: Luane Hendrix Ferreira Lima.
Figura 4. Modelo de células adiposas. Imagem Fonte: Luane Hendrix Ferreira Lima.
Figura 5. Laboratório do Colégio Paulo Freire. Imagem Fonte: Luane Hendrix Ferreira Lima.
Arma de batata
Usando a teoria da cinética, as alunas confeccionarão uma "arma de batata". Usando canos de pvc, um registro de meia volta, cola de pvc, pino de pneu de carro, uma bomba de encher pneu de bicicleta e uma batata, o objetivo é que assim que confeccionada e a bomba tiver enchido de ar os canos, na ponta da arma haverá uma batata, onde assim que acionado o registro, o gás expulsará a batata. A teoria da cinética envolve o conhecimento em moléculas, gases, átomos, físico, uso de equações físicas e conhecimentos gerais, que acrescentarão conhecimento em diversas áreas para essas alunas. Foi enfatizada a importância de trazer os materiais, para que o tempo das mediações seja proveitoso, podendo tirar dúvidas e eles serem mediados com qualidade. O grupo foi orientado a fazer um glossário desde as palavras mais simples, até as mais complexas, onde eles poderiam entender realmente os significados das palavras, pois, podemos pensar que sabemos o que é molécula, átomo, organismo macroscópico, porém, quando nos é pedido para explicarmos, vemos que realmente não sabemos o que é. As alunas compreenderam e começaram sua pesquisa. O diário de bordo foi produzido, a montagem foi efetuada e começaram os testes. No começo, o registro estava duro e os canos de pvc estavam grandes demais. Então cortamos o cano, ajustamos o registro e o experimento deu certo.
Stand verão
Visivelmente mais complexo, devido à quantidade de utensílios que seriam usados. Foram feitos uma maquete da célula adiposa, cartaz explicando como podemos substituir os alimentos, podendo assim ter uma vida saudável, sem ter que desembolsar muito dinheiro, já que os alimentos naturais são mais caros, stand com esteiras de academia e alguns pesos, explicação visual do que cada alimento possui, como óleo, sódio, açúcar, explicação da diferença de sódio e sal e um cartaz falando dos mitos e verdades sobre o verão. O grupo confeccionou uma maquete da célula adiposa, foram orientados a estudar sobre Citologia, onde eles poderão compreender sobre o que irão trabalhar e ter propriedade nas explicações, sabendo o que são ribossomos, células adiposas, entre outros. O grupo se empenhou em uma organização totalmente ambiental, onde serão utilizados alguns utensílios descartáveis e reutilizáveis, e serão banidos utensílios que não possam ser sustentáveis. Assim, seguem em busca de uma segunda opção para fazer a estrutura da base celular, já que é esfera e obviamente usariam uma bola de isopor. Montamos os cartazes, fizemos um vídeo sobre o sedentarismo, a apresentação ficou pronta e o projeto perfeito. O que antes era chamado Projeto Verão, modificou-se para Projeto ESP – Emagrecer com Saúde e Prazer.
ROBÔ RECICLAVEL
Esse projeto, iniciou com estudante dos 6 ano, Erick, Anne e Mayara, eles levaram até os últimos dias de monitoria, mas desistiram no final por desentendimento do grupo, mesmo assim, acredito na importância das pesquisas que tiveram, pois eram esforçados e foram outros dias com outros colegas também o monitorando. Inicialmente queriam robô grande, nas monitorias, mostrei a eles como poderiam utilizar materiais do dia a dia, recicláveis, reutilizando e ajudando o meio ambiente.
Figura 6. Alunos na feira de ciências. Imagem Fonte: Amanda A. Batistel.
MICROSCÓPIO CASEIRO
Um projeto que consistia em revelar os microorganismos que existem na água suja e na água mineral. Foi construída uma caixa grande e com o interior preto. Dentro dela colava-se uma seringa com a amostra e pressionava levemente, até surgir uma gota que não caísse na ponta da seringa. Então era colocado um laser que refletia na gota e ampliava tudo que estava nela no fundo da caixa. Então se revelava os microrganismos e sujeira das amostras. O objetivo era demonstrar os perigo do laser e do consumo de água suja.
Figura 7. Microscópio caseiro. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
GELECA MAGNÉTICA.
Esse projeto teve muita associação ao conteúdo de química e física, pois explicava muito bem esses fenômenos. Os alunos desenvolveram essa geleca com pó de bórax e cola ao qual formou uma geleira espessa e grossa. Junto a essa mistura, eles colocaram limalhas de ferro. Ao aproximar o imã, a geleca se movimentava ou engolia o imã. Os fenômenos abordados foram o magnetismo e a química na fabricação da geléia. Pelo bórax ser abrasivo, os alunos tinha que usar elementos de segurança na fabricação do projeto. Esse princípio é muito usado em brinquedos do mesmo tipo, aos quais os alunos abordaram os perigos de se ingerir esse tipo de material e os cuidados ao manuseio. Esse projeto desenvolveu uma conscientização de segurança e cuidado com produtos químicos.
QUIMICA FLUORECENTE.
O objetivo era demonstrar a química que está a nossa volta e como as coisas e objetos brilham. Foi construída uma caixa preta com uma lâmpada de luz negra. Então se inseria o conteúdo de pulseiras fluorescentes com álcool isoropílico.Então, através de uma seringa, era inserido em flores e logo depois era passado a luz negra nelas. Elas brilhavam no escuro. O objetivo era demonstrar a química que está presente no nosso dia a dia e como aplicar isso em nosso cotidiano.
BALÃO DE VINAGRE E BICARBONA DE SÓDIO.
Foi uma experiência de química, com o objetivo de abordar os materiais que temos em nossa cozinha. Foram usados vidros de pescoço longo e vinagres do tipo de vinho e branco. Em cada conteúdo foram usadas as mesmas partes de bicarbonato de sódio e tapados com balões de festa. Os balões começaram a encher em tamanhos diferentes. O objetivo, além do inicial citado, era demonstrar à quantidade de ácido acético em cada tipo de vinagre, além de demosntrar a reação entre os dois elementos e a liberação de dióxido de carbono. Esses materiais podem ser encontrados em casa e qualquer loja, associando ao conteúdo de química.
Figura 8. Balão de vinagre. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
NOTA QUE PEGA FOGO, MAS NÃO QUEIMA.
O principio era tocar fogo em uma nota de dinheiro, mas sem que ela se queimasse ou se danificasse. Foi feito uma mistura de água e álcool isopropílico. A nota foi mergulhada nessa mistura e depois foi tocado fogo com um isqueiro. A nota se incendiava, mas não queimava e nem ao menos se danificava. O objetivo era demonstrar como o álcool hidratado não danificava a nota e como funciona o processo de combustão.
Figura 9. Nota de dinheiro que não pega fogo. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
AR CONDICIONADO CASEIRO.
Foi feito um ar condicionado caseiro, com sistema de bombeamento de água quente a motor e sucata. Foi pesquisado como funciona um sistema refrigerado e como funciona a parte elétrica. Eles pesquisaram como construir e construir um projeto de equipamento. Aos poucos eles foram se aperfeiçoando até chegar ao modelo final. Eles usaram gelo e água destilado para obter um melhor resultado no resfriamento do ar. Eles descobriram como funciona um sistema de refrigeração e como funciona a lei da termodinâmica e equilíbrio térmico.
VULCÃO DE BICARBONATO DE SÓDIO.
Foi o mesmo principio do balão de vinagre, mas abordando dois temas. Além da reação do vinagre e do bicarbonato de sódio, esse mesmo trabalho aborda a formação e sedimentação vulcânica. A reação química representava a lava, pois também era adicionado corante para ficar mais parecido com a lava. Foi colocada também no fundo uma lâmpada, para deixar a reação mais iluminada. Essa experiência foi muito interessante, pois ela associou conteúdos de química e geografia, uma proposta inusitada e divertida. Esse projeto explicou muito bem o inicio de algumas formações rochosas e vulcânicas que aconteceram, e acontecem, em nosso planeta em milhares de anos.
Figura 10. Vulcão de bicarbonato de sódio. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
LEITE COLORIDO.
Essa foi uma experiência muito simples, porem muito curiosa. Foi colocado em um prato um pouco de leite e alguns corantes. As gotas de corante boiavam no leite e se movimentavam lentamente, se unindo com outras colorações ou ficando mais claras. Essa experiência misturou-se com os conteúdos de educação artística, pois novas cores iram se formando e as gotas adquiriram diferentes formas.
Figura 11. Leite colorido. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
VELA E ÁGUA NO PRATO.
Nesse experimento foi usando um copo, um prato com água e uma vela. Ascendia a vela no prato e fixada, depois se colocava a água no prato. Depois de ter feito isso se colocava o copo na vela, Com a boca para baixo, então a vela se apagava e quase toda a água entrava no copo. Esse experimento demonstra como a pressão atmosférica e como funciona o vácuo. A vela acabava com todo o ar no interior do copo criando assim um vácuo, como a pressão atmosférica é mais forte que o vácuo toda essa água era impulsionada para o interior do copo, secando assim todo o prato. Esse conteúdo está muito bem associado ao conteúdo de física.
Figura 12. Vela e água no prato. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
ROBÔ DE VIBRACALL DE CELULAR.
Foi construído um robô usando um motor de vibracall de celular e uma escovinha de roupa. Foi acoplada uma bateria de celular ao conjunto, para movimentar o conjunto. Eles apelidaram esse projeto de baratinha, pois se comportava como uma. Esse projeto poderia ser aplicado até como limpeza, pois os alunos colocaram um pouco de areia no chão e o robô varria esse conteúdo. Esse projeto pode aplicações e idéias que poderiam ser aplicadas em nosso cotidiano, idéia resultante de uma problemática do aluno, que queria ajudar a mãe nas tarefas de casa.
Figura 13. Robô de vibracall de celular. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro
PESQUISA SOBRE LIMPEZA E POLUIÇÃO DOS RIOS E MARES.
Esse projeto não teve uma aplicação física, mas desenrolou-se como uma pesquisa. A idéia inicial era desenvolver uma cartilha para os turistas sobre como reservar e respeitar nosso litoral. Então foram pesquisados os tipos de poluição que existem em nosso litoral e foi desenvolvido um material escrito. Pesquisamos como reverter esse processo e desenvolvemos um vídeo com uma mensagem de preservação e com fotos da poluição do nosso litoral. O pressuposto desse trabalho se baseou na pesquisa e no entendimento dos fenômenos decorrentes em nosso ambiente, a iniciativa da aluna foi inovadora, tanto que ela desenvolveu uma maquete com papelão, demonstrando uma praia limpa e outra suja. Ela também demonstrou como e quais atitudes deveram tomar para preservar nosso litoral.
Figura 14. Limpeza e poluição dos rios e mares.Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
ENERGIA SOLAR.
Foi feito uma casa com o uso da energia solar, com a idéia de uma maquete. A aluna desenvolveu essa maquete e fez uma pesquisa sobre a geração de energia limpa. O modelo da maquete tinha um biodigestor, composteira e um painel solar. Era uma casa sustentável. A aluna também pesquisou sobre as fontes limpas e como poderia ser investido em nosso país. A iniciativa da aluna foi muito ligada a sustentabilidade e educação ambiental, que tem muita relação ao conteúdo de ciências.
Figura 15. Energia solar, em construção na época. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
No dia 10 de novembro, fizemos uma pré-montagem dos projetos e organizamos os estandes. Testamos os experimentos e demos algumas dicas e sugestões para o dia da apresentação.
Então no dia 11, realizamos a feira de ciências no colégio, ao qual seguiu no período da manhã e da tarde. Foi feito a apresentação dos trabalhos, para assim selecionar os mais estruturados a feira de ciências. A empolgação das crianças foi muito instigante, principalmente na explicação de cada projeto. Isso representou uma aprendizagem significativa nas áreas do conhecimento das ciências, como química, física e biologia.
Figura 16. Feira de Ciências. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
Figura 17. Feira de ciências. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
Figura 18. Feira de ciências. Imagem Fonte: Fabiano Pinheiro.
Em seguida realizamos as atividades na feira de ciências, no período entre 3 e 5 de outubro. Fizemos uma grande representação de nossas atividades da feira, teve em torno de 10 participantes. A mesma responsabilidade que eles tiveram na feira
Figura 19. Feira de ciências na UFPR Litoral. Imagem Fonte: Brenna O. de Azevedo.
Figura 20. Feira de ciências na UFPR Litoral. Imagem Fonte: Brenna O. de Azevedo.
AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DE APRENDIZAGEM E RECEPTIVIDADE:
A princípio nossa atividade de monitoria está sendo satisfatória, pois nossos alunos estão aprendendo a desenvolver um projeto e a pesquisar segundo sua problemática. Quando se trabalha algo que esse indivíduo se interessa, percebe-se que ele desempenha muita vontade e interesse. Mas por se tratar de um grupo de adolescentes, devemos ensinar valores como responsabilidade e compromisso com as monitorias. Nosso processo de avaliação se baseou no conteúdo que eles pesquisaram e na caminhada desse indivíduo. Avaliamos também o desenvolvimento do diário de bordo e o compromisso nos dias de monitoria. Avaliamos também o material desenvolvido, visando o quanto o aluno se esforçou e pesquisou para desenvolver a pesquisa. Usamos o método de pesquisa e desenvolvimento de projeto, e como ferramenta avaliativa usamos a relação caminhada e qualidade e caminhada que esse individuo fez.