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PIBID - Programa Institucional de Bolsa e Iniciação à Docência

Sequência Didática - Bullyng

Col. Est. Ermelino de Leão

Ministrada de 15/03 a 05/04/2013

Curitiba - PR

2013


Tempo: Uma hora aula (50 minutos)

Objetivos: Oportunizar uma reflexão e discussão referente ao bullying, utilizando a interpretação de letras de músicas que abordam o tema, explorando os recursos linguísticos que se apresentam nas composições.

Metodologia: Em um primeiro momento apresentaremos as músicas para os alunos (anexo 1). Logo, faremos com que eles escutem e prestem atenção no que consistem as letras das respectivas canções. Após este contato com ambas, faremos questionamentos orais (anexo 2), com base principalmente na temática proposta. Através dos questionamentos e das respostas dos alunos, poderemos averiguar suas opiniões, além de diagnosticar o nível de interpretação deles. Este será um momento de reflexão e discussão acerca do tema. Para finalizar, solicitaremos que os educandos respondam o breve questionário (anexo 3), a fim de exercitar de forma escrita aquilo que foi proposto como nosso objetivo.

Material:

a) Aparelho de som

b) Letras das canções impressas

c) Questionário referente às composições

Anexos:

Anexo 1 - Músicas

Sofrendo em Silêncio - Mobilize
Composição: Adriele Lima / Lélio Calhau

No silêncio do meu quarto ninguém pode ver
O tanto que palavras fazem sofrer
Por ser diferente as pessoas acham que
Podem ferir alguém como se não fossem nada

Refrão
Você pode respeitar e é capaz de amar
alguém que sofre em silêncio?
Você pode respeitar e pode entender
que bullying fere a alma?

Todos diziam que era brincadeira
Enquanto eu sofria em silêncio
Por ser excluído eu me afastava sem esperar
Que pudesse explicar o que havia de errado

Você pode respeitar e é capaz de amar
alguém que sofre em silêncio?
Você pode respeitar e pode entender
que bullying fere a alma?
 
Seu filho pode ser a vítima
Seu filho pode ser o agressor
Mas terá chance (terá chance)

Se todos puderem respeitar e serem capazes de amar alguém que sofre
Se todos puderem respeitar e entender que bullying fere a alma
Quero saber se você é capaz de ajudar alguém assim
Quero saber se você é capaz de amar alguém assim
 

O Que Hoje Você Vê - Fresno
Composição: Lucas Silveira

Quando ele passa ninguém vê
Quando ele fala não se ouviu
Mesmo que o sol tente aquecer
Lá dentro dele está tão frio

Ele tem tanto a dizer
Ninguém se dispõe a ouvir
Todos se importam em não ver
Tentam fazê-lo desistir (não)

Refrão
E hoje ele está tentando implantar
Memórias de um passado que não é real
Pra amenizar a dor de aceitar
Que, tudo que ele fez pra ser alguém normal
Não serviu

E não há nada ou ninguém
Que diga que ele é assim
Por fora, tudo está tão bem
Por dentro, o choro não tem fim
E você nem pensou em falar
Nem ao menos sorriu quando ele te olhou e sorriu pra você
Tudo bem, você tinha apenas 10 anos
Mas saiba que isso causou o que hoje você vê aqui
 
Refrão
E hoje ele está tentando implantar
Memórias de um passado que não é real
Pra amenizar a dor de aceitar
Que, tudo que ele fez pra ser alguém normal
Não serviu
 
E se eu te falar que ele sou eu?
E se eu confessar que dói demais
Saber que tudo aconteceu
E não poder voltar atrás?
 
Anexo 2: Roteiro - Perguntas orais referentes à canção O que hoje você vê (Fresno)

  • O que vocês entenderam?
  • Do que trata esta canção?

Em caso de resposta positiva (“bullying” ou “o cara tá triste”)

  • Qual parte da canção te levou a induzir isto?
  • O que acredita estar ocorrendo para que o eu poético esteja triste?

E então partimos para análise por estrofes.

1ª Estrofe:


  • Nos primeiros dois versos da canção vocês conseguem identificar quem este “ele”
  • dentifique as figuras de linguagem e explique ao que elas remetem dentro da canção. Que sentido elas querem nos mostrar?
  • Quem são estas vozes que aparecem exemplificadas por: Ninguém, Todos e pelo verbo Tentam

Refrão

  • Quando um passado não é real? E porque o eu poético está tentando criar um passado?
  • O que é ser alguém normal para vocês?
  • O que não serviu para este eu poético?
  • Esta estrofe nos remete aos mesmos sentimentos da anterior?

2ª Estrofe

  • Mais uma vez temos vozes que se apresentam como terceiros nesta canção - você sabe identificar quem é este nada e este ninguém que aparecem nos dois primeiros versos?
  • Este ele que aparece no sexto verso é o mesmo ele que estava inserido na 1ª estrofe? Por quê?
3ª Estrofe:

  • Este "ele sou eu" – que aparece no primeiro verso, quem você acredita que seja?
  • No terceiro verso o eu poético diz: "Saber que tudo aconteceu" o que você acredita ter acontecido?
  • No último verso da canção o eu poético declara:
"Saber que tudo aconteceu
E não poder voltar atrás?"
Você acredita que dá para "voltar atrás?" E de que maneira o podemos fazer?
 
Ao fim, enfatizar que há maneiras de se enfrentar o bullying e que as pessoas podem sim se recuperar e viver bem apesar dos ocorridos.


Perguntas Orais referentes à canção Sofrendo em silêncio (Mobilize)

  • No segundo verso da primeira estrofe, o eu poético declara – O tanto que palavras fazem sofrer – Se não existissem palavras para manifestar o bullying, se por um acaso   elas ainda não tivessem sido inventadas por nós, os falantes, você acredita que este ato se daria de alguma outra forma?
  • Você acredita que como o eu poético relata: “bullying fere a alma”?
  • Qual sua atitude ao presenciar alguém exercendo esta prática com outra pessoa?
  • Você concorda com o eu poético quando ele diz que "Todos diziam que era brincadeira? As pessoas tratam realmente, em sua opinião, este ato como brincadeira?
  • E você acha que é só uma brincadeira?
  • No décimo quinto verso da canção a uma espécie de afirmação feita pelo eu poético – Mas terá chance (terá chance) – Terá chance de que? Qual a interpretação que você faz disso?
  • E você é capaz de ajudar alguém assim?
Anexo 3:

Questões discursivas (podem ou não valer nota)

1. Na canção – O que hoje você vê (Fresno) – O eu poético indaga o que seria ser alguém normal. Para você o que é ser este alguém normal?
2. Na segunda estrofe da canção – O que hoje você vê (Fresno) – precisamente no quinto verso desta estrofe, o eu poético nos diz: E você nem pensou em falar – Quem é este você em sua opinião?
3. Identifique diferenças ou semelhanças entre as duas canções e exemplifique- as com exemplos retirados das músicas?
4. Você acredita que dá para voltar atrás e apagar o passado? E de que maneira o podemos fazer? Se não, como fazemos para mudar o presente?

 
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Tema: Produção de texto sobre o bullying 

Tempo: Uma hora aula (50 minutos)

Objetivos: Manter a proposta de reflexão acerca do tema “bullying”, apresentando aos alunos charges e tiras que abordam o assunto. Avaliar o nível de produção escrita dos estudantes sob a perspectiva da norma culta, bem como as suas visões sobre o tema exposto. 

Metodologia: Apresentar aos alunos diferentes imagens para que, após uma rápida discussão sobre cada uma delas, eles selecionem uma opção que servirá de base a uma redação desenvolvida no tempo de aula e entregue ao final dela.

Material:
Cópias de diferentes charges e tiras pré-selecionadas

Anexos:
       
Anexo 1:




Anexo 2:  Atividade de produção escrita

Chacotas, boatos, difamações, apelidos maldosos, entre tantas outras formas de ofensas e violências caracterizam o bullying, tema muito discutido atualmente. Essas agressões se manifestam de diversas formas e em diversos meios. Ocorrem principalmente na escola. Mas esses atos também podem ocorrer em redes sociais e, seja qual for o veículo de difamação as consequências são terríveis às vítimas. Na escola, os alunos costumam fazer piadinhas uns sobre os outros. Mas a diferença entre pequenas piadas e o bullying é que este é tênue, causando traumas, constrangimentos e grandes transtornos às vítimas.

Com base neste enunciado e na tira ou charge de sua escolha, elabore um texto argumentativo de no máximo 20 linhas, expondo sua opinião a respeito deste tema. Selecione, organize e relacione de forma coerente argumentos e fatos ou experiências vividas que contribuam para o seu ponto de vista.

 
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Tema: Bullying 

Tempo: Duas aulas (uma será disponibilizada para a leitura dos depoimentos e a outra para as representações dos alunos) 

Objetivos: Conscientizar os alunos sobre as possíveis consequências do bullying no cotidiano escolar. Além disso, aguçar a criatividade dos alunos para a representação de pequenos relatos (sob a forma de teatro, música, poema, e etc...), que serão postos aos alunos em texto escrito.

Metodologia: Apresentar uma breve concepção do que vem a ser o bullying (anexo 1). Discutir oralmente com os alunos sobre o tema, visando assim uma multiplicidade de opiniões. Após este passo, serão apresentados aos alunos inúmeros relatos de pessoas que sofreram bullying na escola (anexo 2).Solicitar que os alunos se dividam em grupos de máximo 5. Estes pequenos grupos escolherão os relatos que quiserem representar, tendo em vista que estes serão apresentados em forma de texto escrito. A forma de representação dos textos será de escolha dos alunos, sejam eles na forma de música, poema, teatro, e etc...

Materiais: Cópias da atividade, conforme anexo 2. 

Anexos:

Anexo 1

O que é bullying?

Bullying é um comportamento consciente, intencional, deliberado, hostil e repetido, de uma ou mais pessoas, cuja intenção é ferir outros. O bullying pode assumir várias formas e pode incluir diferentes comportamentos, tais como:

• Violência e ataques físicos;

• Gozações verbais, apelidos e insultos;

• Ameaças e intimidações ;

• Extorsão ou roubo de dinheiro e pertences;

• Exclusão do grupo de colegas; 

O bullying é uma afirmação de poder através de agressão. Suas formas mudam com a idade: bullying escolar, assédio sexual, ataques de gangue, violência no namoro, violência conjugal, abuso infantil, assédio no local de trabalho e abuso de idosos (Pepler e Craig, 1997).

Bullying não está relacionado à raiva. Não é um conflito a ser resolvido, tem a ver com desprezo – um forte sentimento de desgostar de alguém considerado como sem valor, inferior ou não merecedor de respeito. Este desprezo vem acompanhado por três aparentes vantagens psicológicas que permitem que se machuque os outros sem sentir empatia, compaixão ou vergonha: -um sentimento de poder, de que se tem o direito de ferir ou controlar outros; uma intolerância à diferença; e uma liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar outros” (Barabara Coloroso, `The bully, the bullied and the bystander`)

MITOS E FATOS SOBRE O BULLYING

Mito: - Bullying é apenas uma fase, uma parte normal da vida. Eu passei por isto e meus filhos vão passar também.

Fato: Bullying não é um comportamento nem “normal” nem socialmente aceitável. Na verdade, se aceitarmos este comportamento estaremos dando poder aos bullies. 

Mito: - Se eu contar pra alguém, só vai piorar.

Fato: As pesquisas mostram que o bullying para quando adultos com autoridade e os colegas se envolvem.

Mito: - Reaja e devolva as ofensas ou pancadas.

Fato: Embora haja algumas vezes em que as pessoas podem ser forçadas a se defender, bater de volta geralmente piora o bullying e aumenta o risco de sério dano físico. 

Mito: - Bullying é um problema escolar, os professores é que devem tratar disto.

Fato: Bullying é um problema social mais amplo e que ocorre com frequência fora das escolas, na rua, nos shoppings, na piscina, nos treinamentos esportivos e no local de trabalho dos adultos.

Mito: - As pessoas já nascem bullies.

Fato: Bullying é um comportamento aprendido e comportamentos podem ser mudados. 

Fonte: http://www.bullying.org/external/documents/Bullying_Myths-Facts_Portuguese.pdf

 

Anexo 2 - Relatos de pessoas que sofreram Bullying

·         Depoimento 1 

Depoimento: Bruna Vieira sofreu bullying, superou e hoje é uma blogueira superfamosa!
 
“A blogueira Bruna Vieira, 17 anos, mandou seu depoimento pra gente. Criadora do Depois dos Quinze, ela conta como sofreu, enfrentou e superou o bullying! Olha só:

?Sempre fui muito tímida. Tinha medo de fazer novas amizades e acho que isso surgiu com as brincadeiras dos colegas de classe. Quando era menor, usava óculos, era estrábica, gordinha e bem desajeitada. Logo surgiram os apelidos de mau gosto. Para me refugiar de tudo isso, comecei a me interessar muito por fotografia, internet e leitura. Eu tinha quase 2 mil fotos no Orkut, vários textos escritos e um blog recém-criado, chamado B-maybe.
No 1º ano do colegial, mudei de escola. No dia do trote, uma garota do 2º ano tirou uma foto minha e colocou no Orkut, sem autorização. E o pior, com a legenda ‘Sorry caloura, aqui não tem photoshop!’. Isso me deixou muito triste, principalmente porque os outros alunos da escola acharam a ‘brincadeira‘ engraçada e comentaram coisas horríveis a meu respeito. Embora eu tenha sentido muita vontade de desistir, resolvi seguir em frente e não deixar que isso abalasse minha felicidade: afinal, eu havia passado em 2º lugar em um dos concursos mais disputados da região.

Todo mundo que comentou aquelas coisas, com o tempo e a convivência, tornaram-se meus colegas e amigos. A própria garota que publicou a foto veio pedir desculpa.
Hoje, três anos depois, percebo o quanto tudo isso mudou minha vida. Com a ajuda da minha mãe, dos meus novos amigos e das minhas leitoras, consegui superar tudo aquilo. Não guardo mágoas, pois foi graças a tudo que aconteceu que me tornei o que sou hoje. Aprendi a dar importância às coisas certas, e a simplesmente não me importar com o que pensam ou dizem a meu respeito (na internet ou fora dela).

Tento passar isso diariamente com meus textos e fazer com que as pessoas enxerguem o mundo de uma maneira diferente, sem bullying ou qualquer outro tipo de preconceito. Com mais amor, blush e abraço apertado! ps: me formo este ano no colégio. Meu blog mudou de nome (agora é o Depois dos Quinze). Tirei os óculos e uso lentes, emagreci e não sou mais tão tímida. Nada como o tempo =)”

·         Depoimento 2 

“ Tinha uma menina, que sempre que ela ia pra escola as meninas puxavam o cabelo dela. Elas diziam que o cabelo dela era ruim. E todo santo dia era assim. Ela abusavam a menina e a menina ficava muito triste. Ela dizia pra mãe e o pai dela. Eles foram na escola, falaram com a diretora e com as meninas. Mas não adiantou. As meninas continuaram a xingar e a puxar o cabelo da menina e ela passou um mês sem ir para a escola. Ela pedia muito para sair da escola, mas estava na metade do ano e a mãe dela não queria botar ela em outra escola. A menina continuou a ir para a escola e elas continuaram. Passou uma semana e a mesma coisa. Na próxima a menina não agüentou mais e quando chegou em casa ela se suicidou.” Gabriela Stefane de Freitas 

·         Depoimento 3

 “Fui vitima de bullying quando me mudei de escola, eu estava na 3ªserie e por ser estrangeira os colegas gostavam de me avacalhar e rir de mim por ter sutaque espanhol.Com isso eu fui me fechando, já não falava mais com ninguém. Eu era feliz só em casa .Nunca passou pela minha cabeça dizer aos meus pais o que acontecerá comigo, porque não queria armar ‘barraco’. Quando me mudei de cidade senti uma alegria tão grande!! As pessoas são legais e me tratam bem e não encontram motivos para me humilhar, isso me deu forças para viver o que já não havia a muito tempo e hoje estou discutindo este tema com meus colegas para refletir e ver que o bullying não é nada mais do que uma maneira de não sentirse rebaixado e não assumir a realidade da situação querendo assim se aparecer.” Carla

·         Depoimento 4

Jovem chegou a tentar o suicídio após humilhações

A universitária Daniele Vuoto, 22 anos, sabe bem o quanto esse tipo de violência sutil pode ser perversa: acostumada a defender colegas que eram motivos de risada, acabou sendo perseguida também. Tudo virava motivo de chacota: por ela ser muito branca, muito loira, tirar notas altas. A seqüência de humilhações fez com que entrasse em depressão e chegasse a tentar o suicídio. Recuperada, encontrou um jeito nobre para responder aos ataques: criou um blog para compartilhar informações com outras vítimas. — Normalmente, esses alunos sofrem calados, o que só aumenta a dor — orienta. Embora nunca tenha sido perseguida, a escritora Claudia Tajes se arrepende por outro motivo: com amigas, perseguia uma colega da 4ª série. Hoje, orienta o filho de 16 anos a evitar o mesmo erro. — Até hoje, eu tenho remorso do que eu fazia. Se eu soubesse o nome dela, iria atrás para pedir desculpa. Ela era humilde e tinha rodado de ano, aí a gente corria atrás dela no recreio. Espero não ter causado muito transtorno na vida dela — diz a escritora.

·         Depoimento 5
 
Susan Boyle conta que sofreu bullying na infância 

A cantora escocesa Susan Boyle, que ganhou fama internacional devido à sua participação em um programa de calouros na Grã-Bretanha, declarou que sofreu bullying durante a infância. Em entrevista ao tablóide inglês Daily Mirror, a cantora contou que apanhava dos professores e foi insultada por ter dificuldades de aprendizagem.

"Eu sempre era deixada para trás na escola, por uma coisa ou outra. Eu demorava para aprender", afirmou a cantora. "Você é deixada para trás em um sistema que quer que você corra, entende? Eu sentia que acontecia isso comigo." A cantora afirmou ainda que esse foi um dos piores momentos da sua vida.

Além de não receber a atenção necessária por não conseguir acompanhar o ritmo das aulas, Susan contou que também era repreendida fisicamente na escola. "Você está olhando para uma pessoa que apanhava de cinto todos os dias. Não há nada pior que outra pessoa ter poder sobre você, debochar de você, e você sem saber como se livrar disso", desabafou.

A cantora, que lançará seu novo disco na próxima semana, também contou ao tablóide sobre como lidou com a morte da mãe em 2007. Susan contou que se apoiou na fé para superar a perda.

"Eu demorei seis meses para processar completamente a morte da minha mãe. Quando você perde alguém tão poderosa quanto a sua mãe, você sente como se uma parte de você fosse tirada fora, e com isso vai embora a sua confiança também". disse Susan. "Eu tenho a minha fé, que é a espinha dorsal de quem eu sou, de verdade", finalizou.

Susan Boyle foi revelada pelo programa Britain's Got Talent quando, durante um dos testes do programa, cantou a música I Dreamed a Dream. Na final da competição, Susan ficou com o segundo lugar, mas ganhou fãs em todo o mundo.

Devido à fama repentina, em junho deste ano, logo após a final do programa, Susan foi internada em uma clínica psiquiátrica em Londres. Os produtores declararam na época que a cantora estava "exausta e exaurida emocionamente".

·         Depoimento 6

Lady Gaga conta que já sofreu bullying e foi jogada no lixo na escola

Em entrevista ao jornal britânico “The Guardian” a cantora Lady Gaga conta que, quando mais jovem, sofria agressão verbal e psicológica na escola, o chamado “bullying”.

Na entrevista Gaga diz que o sentimento de “não ser compreendida”, que às vezes permeia suas músicas, veio em parte da época em que era atormentada na escola por outros alunos.

“Sou excêntrica e falante, audaciosa, teatral, e eu costumava ser atazanada. Já fui jogada numa lata de lixo em uma esquina por uns caras que estavam saindo com as garatos da minha sala. Já escreveram palavrões no meu armário do colégio, enquanto os outros estavam limpos. Já fui xingada nos corredores ...”, conta Gaga.

Ela também fala da influência que exerce sobre seus fãs:

“Nunca quis ser a bonitinha no palco que canta sobre aquilo que estamos cansados de saber. Prefiro muito mais escrever uma música e falar sobre traição, perdão e o sentimento de ser incompreendido, e assim falar com os fãs e tentar saber o que a sociedade precisa. Se eu posso ser um líder então eu serei.”

·         Depoimento 7

JULIA GABRIELE: A criança que foi vítima de um grotesco bullying na internet (excerto)

A História

Essa parte da matéria terei que ir editando com o tempo, pois a história da Julia Gabrielle, 11 anos, ainda não está muito clara. O boato mais forte, agora, é de que ela tenha se suicidado. Isso por conta de uma (suposta) postagem no facebook da própria mãe, que dizia ?VOCÊS MATARAM MINHA FILHA!– escreverei mais sobre boatos ao final da postagem, vamos ao que, por hora, é “oficial” .

Julia Gabrielle, 11 anos, apenas 11 anos, ainda criança, 11 anos, mal chegou na época em que precisa de 2 números para contar a idade, 11 anos, mal chegara na época em que você não pode mais contar a idade com os dedos das mãos, 11 anos. Mal chegara na idade de se preocupar com beleza… ou… já deveria?

Ficou notável que insisti, a todo instante, na idade da Julia, pois é algo elementar para compreender toda a discussão que se seguirá. A criança, como quase toda hoje em dia, possuía um perfil no facebook, onde, como qualquer pessoa normal, postava suas fotos e gostos. Pois uma dessas fotos chegou nas mãos de um gênio do humor – daquelas que a gente tem visto de monte por aí: “DKSAPDKA humor negru rlz” – e acabou tomando proporções gigantescas: Em suma, Julia Gabrielle foi vítima de piada por causa dos pelos faciais, principalmente da sobrancelha.

Você consegue imaginar a situação? A criança implorando para pararem, sendo submetida a uma tortura psicológica, enquanto os piadistas insistiam em continuar tirando sarro. Eu vou deixar a parte da “zoação” para discutir depois, mas eu gostaria de um exercício de imaginação muito simples: imagine-a chorando, ao lado da sua mãe, postando súplicas pras pessoas pararem e, em contra partida, as piadas apenas aumentavam.

É realmente deplorável. E eu odeio parecer maniqueísta, mas, não há maniqueísmo nenhum em minha ação. Há, na verdade, um caso de crueldade muito sério, que, ao primeiro instante, pode parecer superficial ou algo perto disso. Mas, não, não é.

A “brincadeira"

Não sejamos hipócritas, é lógico, ”brincadeiras” como essa acontecem o tempo todo e são, por si só, triste de se ver. Mas, digamos, que, em um momento, ela não cruze uma linha de tanta “seriedade”. É algo fugaz, rápido, algo que existe demanda na internet – e muitas páginas alimentam-na - Não estou dizendo que o fato, por si só, já não é grave, mas que, ainda mais sério, foi a insistência na piada quando a menina já se mostrava frágil, triste, atingida. Não só ela, como sua mãe e seu pai.

A permanência – até agora – das piadas é algo deplorável. E, provavelmente, devem acontecer também nesse post – espero eu que não.

“Tem que raspar mesmo…”

Em resumo, esse foi o comentário de centenas de pessoas. E eu pergunto: tem que raspar mesmo? Sei lá… cabe a cada um, ora bolas. Mas, talvez, não coubesse a Gabrielle - e isso torna o caso muito mais triste -. Repito: ela tinha apenas 11 anos e, com essa idade, não existe tanta autonomia para certas ações. Talvez ela desejasse, mas tivesse vergonha de pedir para sua mãe. Sim, isso é normal. Eu mesmo, com 11/12 anos, tinha “bigode de criança” e morria de vergonha para pedir aos meus pais ajuda, ou admitir que já estava na hora “disso”, por mais visível que fosse. Imagine, então, uma menina com a idade dela.

Veja bem, eu não estou dizendo que ela deveria ou não raspar, estou apenas mostrando que em todas as hipóteses possíveis, a criança permanece sendo a vítima.

a) Ela queria raspar, mas, pela idade, não tinha coragem.

b) Ela não queria raspar.

Independente de qual for a resposta, nenhuma delas faz da Julia merecedora de tanta gozação.

É lógico que a sociedade possui padrões e rejeita o que for diferente a ela. Isso sempre aconteceu e sempre acontecerá, todavia, com a internet, tudo ganha mais força, mais velocidade, mais intensidade. Se estrelas nascem de um dia para o outro, outras morrem – e nem falo da morte física da Julia, que ainda é um mistério -, mas falo de tudo o que ela JÁ passou. O constrangimento virtual e físico, a vergonha de ir à escola, o pai ter que ir à delegacia depois de um dia inteiro de trabalho, o choro da mãe, a necessidade de apagar todas suas fotos do facebook para tentar evitar ainda mais polêmica. Tudo o que Julia já viveu nesses últimos dias não é para qualquer um - e por isso eu torço firmemente para que ela ainda esteja viva.



Programa Institucional de Bolsa e Iniciação à Docência

Tema: Reforço para problemas na produção textual dos alunos

Tempo: Uma aula (50 minutos)

Objetivos: Auxiliar os alunos nas principais dificuldades que apresentaram nas últimas produções textuais.

Metodologia: Com base na produção textual anterior, foram pautadas as principais dificuldades, além das principais ocorrências nos textos. Com base nisso, foram formuladas algumas questões (anexo 1) que serão postas na forma de jogo “passa ou repassa”. O primeiro passo será dividir os alunos em grupos diversos, de no máximo 4 alunos por grupo. As perguntas serão sorteadas, uma por vez, cada grupo terá sua vez de responder as questões, caso não souberem deverão passar a pergunta ao próximo grupo. Cada pergunta vale 10 pontos. O grupo que responder mais perguntas de forma correta ganha o jogo. O principal objetivo deste jogo será conscientizar o aluno dos principais aspectos de um texto, como: coesão, coerência, pontuação e etc...

Materiais: Cópias das questões e envelope para cada questão.

Anexos:

Anexo 1

QUESTÃO 1

É uma unidade de composição do texto constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, à qual se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela. O que é então???

a) Parágrafo

b) Texto

c) Frases grandes

QUESTÃO 2

É utilizado após as interjeições, frases exclamativas e imperativas. Pode exprimir surpresa, espanto, susto, indignação, piedade, ordem, súplica, etc. Possui entoação descendente.

a) Ponto de interrogação

b) Ponto de exclamação

c) Ponto e vírgula

QUESTÃO 3

É usado ao final de qualquer interrogação direta, ainda que a pergunta não exija resposta. A entoação ocorre de forma ascendente.

a) Ponto de interrogação

b) Ponto de exclamação

c) Ponto e vírgula

QUESTÃO 4

Nomes próprios sempre são iniciados no texto com:

a) Letra maiúscula

b) Letra minúscula

c) Tanto Faz 

QUESTÃO 5

Minha função mais importante é delimitar frases, pois indico o fim de frase. Além desta função primordial, ainda sou usado em abreviaturas, para indicar entradas em listas e separar números em datas. Quem sou?

a) Vírgula

b) Ponto e vírgula

c) Ponto final 

QUESTÃO 6

O ..................... é uma conjunção adversativa. É usada para dar ideia de oposição entre duas orações.

a) Mas

b) Mais

c) Tanto faz

QUESTÃO 7

O ................ é um advérbio de intensidade. Só pode ser usado quando houver quantidade.

a) Mas

b) Mais

c) Tanto faz

QUESTÃO 8

Fundamental em um texto, inclusive, é também uma das responsáveis pelo sentido do texto.

a) Pontuação

b) Letra

c) Ortografia 

QUESTÃO 9

...................... é a parte da língua responsável pela grafia correta das palavras, baseando-se no padrão culto da língua.

a) Pontuação

b) Ortografia

c) Frase 

QUESTÃO 10

Qual palavra está escrita com a grafia correta?

a) Também

b) Tambén

c) Tambem

QUESTÃO 11

São muito utilizadas para fazer críticas de natureza política. São normalmente publicadas em jornais ou revistas e conseguem atingir um vasto público. Para interpretar o significado, é necessário estar a par dos acontecimentos políticos nacionais e internacionais. Comportam pouca linguagem escrita

a) Charges

b) Tiras

c) Fotografias

QUESTÃO 13

Trata-se da repetição inútil e desnecessária de algum termo ou ideia na frase e/ou texto. Além de desnecessária, a repetição de termos empobrece o texto, causam confusão e tornam a leitura monótona.

a) Piadas

b) Redundância

c) Problemas Ortográficos 

QUESTÃO 14

Trata-se de averiguar o que foi escrito antes da entrega final de um texto.

a) Resumo

b) Revisão

c) Passar a caneta

QUESTÃO 15

São palavras "da mesma categoria gramatical, com sentido parecido e com forma diferente, que podem intercambiar-se em determinados contextos com matizações de significado". O conhecimento e o uso destes são importantes para que se evitem repetições desnecessárias na construção de textos, evitando que se tornem enfadonhos. O que são?

a) Antônimos

b) Parônimos

c) Sinônimos 

QUESTÃO 16

Sem a coesão e a coerência o texto se torna:

a) Incompreensível

b) Regular

c) Entendível

QUESTÃO 17

Responsável pela união das ideias no texto formando unidades lógicas e contínuas.

a) A partícula “que”.

b) A coesão feita por conectores diversos dependentes do contexto.

c) As vírgulas e o “e”. 

QUESTÃO 18

É a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não contradição entre as partes do texto. O que é?

a) Coesão

b) Coerência

c) Sinônimos